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20 de julho de 2015

As 11 leis de propaganda de Joseph Goebbels

Nestes meses de pré-campanha eleitoral, convém recordar as onze leis que escreveu Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazi.

1) Princípio de simplificação e do inimigo único: Adotar uma única idéia; um único símbolo; individualizar o adversário em um único inimigo.

2) Princípio do método de contágio: Reunir os adversários em uma só categoria ou indivíduo. Os adversários tem de constituir-se em suma individualizada.

3) Princípio da transposição. Atribuir ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo o ataque com o ataque: “Se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”.

4) Princípio do exagero e desfiguração: Converter qualquer anedota, por pequena que seja, em ameaça grave.

5) Princípio da vulgarização: “Toda propaganda deve ser popular, adotando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos, aos que se dirige. Quanto maior seja a massa a convencer menor há de ser o esforço mental a fazer. A capacidade de entendimento das massas é limitada e sua compreensão rara; além do mais tem grande facilidade para esquecer.”

6) Principio de orquestração: “A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repetí-las incansavelmente, apresentando-as de diferentes perspectivas; mas sempre convergindo sobre o mesmo conceito. Sem ranhuras nem dúvidas”. Daquí vem também a famosa frase: “Se uma mentira se repete suficientemente, acaba por converter-se em verdade”.

7) Principio de renovação: Emitir constantemente informações e argumentos novos a um ritmo tal que, quando o adversário responda, o público está já interessado em outra coisa. As respostas do adversário nunca devem poder contrariar o nível crescente de acusações.

8) Principio da verossemelhança: Construir argumentos a partir de fontes diversas, através dos chamados balões de ensaios ou de informações fragmentadas.

9) Principio do silêncio: Calar sobre as questões das quais não se tem argumentos e encobrir as noticias que favorecem o adversário; também contraprogramando com a ajuda de meios de comunicação afins.

10) Principio da transfusão: Por regra, a propaganda opera sempre a partir de um substrato preexistente, seja uma mitología nacional ou um complexo de ódios e prejuízos tradicionais. Trata-se de difundir argumentos que possam se nutrir em atitudes primitivas.

11) Principio da unanimidade: Convencer muita gente que se pensa “como todo o mundo”, criando impressão de unanimidade.

A Praia da Meia Estrada (Ex-Praia de Carreço)

Algo que me revolta profundamente é o dinheiro dos contribuintes (pago em impostos) ser esbanjado como se não houvesse amanhã. A Praia de Carreço é um bom exemplo, como muitos outros, de dinheiro deitado fora ou como costumo dizer "cavar buracos para depois os tapar".

13 de julho de 2015

O Syriza destruiu a economia grega

O Eurogrupo estima que um terceiro resgate à Grécia rondaria os 86 mil milhões de euros, se juntamos os 240 mil milhões recebidos anteriormente nos resgastes, a reestruturação da dívida e as injecções de liquidez do BCE, a Grécia já recebeu ajudas equivalentes ao 254% do seu PIB, um valor 12 vezes superior à ajuda recebida pela Alemanha em 1953 no tratado de Londres.

Estes valores são brutais, mas a Grécia torna-se num "poço sem fundo" na altura em que a confiança dos seus cidadãos e parceiros é perdida justamente quando o Syriza chega ao poder.

10 de julho de 2015

Obras em contra-relógio para as Festas da Agonia

Uma coisa que todos os políticos adoram são inaugurações. O acto de cortar a fita deixa qualquer político com sonhos húmidos. Aparecer diante dos jornalistas e da população para inaugurar qualquer mamarracho público sem utilidade, é quase como tirar boas notas no "exame" da governação. José Maria Costa não é diferente e adora inaugurações. Houve um pequeno problema durante esta legislatura, o governo de Passos Coelho, não foi muito amigo da criação de obra pública e só agora com os fundos comunitários chegou algum dinheiro para poder brincar aos arquitectos e urbanistas.

Quando o dinheiro chegou, Zé Maria nem olhou para o calendário. Urge fazer obras e já! As Festas da Agonia estão a chegar, os media vão aparecer em peso e eu preciso de inaugurar alguma coisa. Vale tudo. Desde cavar buracos para depois os tapar como as obras da praia do Cabedelo, mudar pavimento às ruas por onde quase ninguém passa ou empreender obras faraónicas na Praia Norte.

Os fundos comunitários para os próximos 5 anos estão a ser esbanjados em obras desnecessárias. Até 2020 não vai haver mais dinheiro da Europa e Zé Maria decide que é já em 2015 que é preciso gastar. Daqui a dois anos sai da Câmara mas pode dizer que tem obra feita. Os problemas estruturais de Viana como a falta de atractividade para viver e trabalhar aqui continuam sem ser resolvidos, mas embarcamos mais uma vez no populismo da obra pública.


O comércio, também não importa muito a Zé Maria, que deve pensar que todos os empresários tem acesso à conta sem plafond dele. Então, decide arruinar-lhes a vida, fazendo obras na rua em frente aos seus estabelecimentos nos meses em que mais facturam.

Só nas praias vão gastar-se mais de 18 milhões para fazer algo que a maior parte da população desconhece. Os melhores urbanistas preparam-se para replicar a famosa obra da Praia da Afife, que tanto agradou aos frequentadores da praia. 

Tudo isto acontece perante a passividade dos vianenses, que continuam a levar a sua vida pacata e sonolenta, enquanto Zé Maria atenta contra o urbanismo da cidade e contra as belíssimas praias do concelho. Os problemas de Viana vão continuar sem solução por pelo menos mais 2 anos. É triste.

Celebrar a dignidade para depois baixar as calças à Troika

Foi no mínimo ridículo o referendo de Domingo na Grécia, o ponto agido da governação do Syriza na minha opinião. Ridículo foi também o papel que algumas pessoas fizeram, como se tivessem conquistado alguma coisa. A política assemelha-se mais ao futebol, onde cada um defende as suas cores   de forma cega, enquanto os políticos arrebatam a liberdade individual. O pensamento em manada é fantástico.

Mais ridículo ainda é o papel trágico-cómico do Syriza, em apenas quatro dias, mudam de rumo e fazem uma proposta à Troika bastante semelhante com aquela que rejeitaram e sobre a qual 62% do povo grego tinha rejeitado nas urnas.

Aqui fica uma lista das propostas:


  • Aumento do IVA equivalente a 1% do PIB.
  • IVA de 23% para alimentos não básicos, tratamento de águas e restaurantes.
  • Eliminação progressiva do desconto de 30% do IVA nas ilhas, a concluir em 2016.
  • Eliminar os benefícios fiscais dos agricultores
  • Abolir o regime fiscal privilegiado da industria naval.
  • Cortes na despesa militar de 100 milhões de euros em 2015. (Troika exige 400 milhões)
  • Reforma no sistema de pensões grego.
  • Eliminar incentivos às reformas antecipadas.
  • Aumento da idade da reforma para os 67 anos.
  • Incrementar as taxas moderadoras na saúde de 4 para 6%.
  • Eliminar taxas e imposto dirigidos para financiar pensões.
  • Reforma laboral.
  • Privatizações em curso não podem ser alteradas.
  • Privatização dos aeroportos regionais e da empresa estatal de comunicações.

Algumas das propostas do Syriza vão além da proposta da Troika, o que é caso para perguntar qual é a legitimidade de Alexis Tsipras para negociar uma proposta destas? É caso para dizer que o Syriza fez 5 meses de birra, convoca um referendo, ignora o resultado e aceita a proposta da Troika depois de ter levado o país à bancarrota. É isso que queremos em Portugal também?


3 de julho de 2015

São Opiniões - Obras no Centro



Vale tudo! Obras que começam na época alta da cidade deixando Viana debaixo duma nuvem de pó, mudar pavimento por mudar, cavar buracos para depois os tapar etc. etc. 

2 de julho de 2015

São Opiniões - Praias Viana do Castelo



A Câmara Municipal decide fazer a requalificação costeira no Verão, como Viana nem é uma cidade turística e os locais nem desfrutam das praias, acho muito bem que sejam feitas as obras no Verão. Fazer no Inverno seria incompreensível já que a época balnear começa em Novembro e iria atrapalhar os banhistas.

1 de julho de 2015

Desabafo sobre a Cultura Vianense

NOTA: Este texto já é de Abril de 2015, foi escrito para o Mises Portugal, com referência posterior no Insurgente, decidi publica-lo hoje porque torna-se bastante actual com a notícia que o Presidente da Camara de Viana do Castelo foi pedir ajudas ao secretário de Estado da Cultura para suportar um grupo de teatro. 

Sendo eu designer sempre estive ligado e interessado ao sector da cultura. As pessoas que fazem parte desse sector sempre me desagradaram por algum motivo desde jovem. Na Universidade encontrava nos meus colegas de todo o tipo de tribos (a maior parte eram hippies loucos) e os professores ditavam o pensamento único das suas torres de marfim.

Ontem decidi dar mais uma oportunidade e fui a um evento onde se discutia o estado da cultura em Viana do Castelo. A moderadora ser a Ilda Figueiredo deixou-me a salivar. Quando lá chego a audiência era composta por gente com idades não inferiores aos 50 anos. Um óptimo sinal que mostra que os jovens não estão interessados na cultura destes senhores.
Ouvi durante mais de uma hora os disparates que iam dizendo, nomeadamente o facto do Estado ter cortado a “torneira” dos subsídios ou dos eventos que eles organizam não terem participação. Curiosamente as criaturas estavam em estado de contradição, dado que diziam que era possível fazer cultura sem dinheiro, mas volta e meia diziam que tinham necessidades monetárias para organizar os seus eventos a que ninguém vai.

Então decidi participar e perguntar-lhes o que era a cultura. Será que o Tony Carreira e o Anselmo Ralph são cultura como são o Mozart e o Beethoven? E se não são porque é conseguem encher pavilhões, enquanto os concertos eruditos estão às moscas? Vamos pedir o renascimento do Ministério da Cultura para apoiar filmes que ninguém vê com o dinheiro dos contribuintes? Um artista precisa mesmo de subsídios para produzir alguma obra? Os senhores são contra a mercantilização da arte e da cultura? Mas se a cultura tiver qualidade e apelar ao público vende por si própria sem o auxílio de subsídios.

A tudo isto responderam-me que a distribuição da cultura era uma obrigação estatal que para alguma coisa se paga impostos. Portanto o Estado devia ser o monopolista e o planificador e que a cultura como mercadoria era uma abominação.
Irrita-me profundamente que o mundo das artes esteja cheio de parasitas que eram sustentados pelo Papá Estado e que quando lhes cortam os subsídios dizem arrogantemente que não precisam deles, mas que o Estado é que devia controlar a cultura. Ou seja o que está gente quer é uma revolução cultural como a do Mao.

8 de junho de 2015

Esquerda ou Direita?



"Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas de hemiplegia [paralisia] moral"

La rebelión de las masas, "Prólogo para franceses" (1937).

28 de março de 2015

A minoria é melhor que a maioria


O termo aristocracia vem do grego e a grosso modo significa o governo dos virtuosos. Em grego antigo arete (força ou virtude) e cratos (governo). Se entendermos a palavra arete no seu sentido mais pleno, significa aquele que tem força interior, aquele que possui carácter.

Aristocratas são aqueles que se destacam entre os demais em determinada cidade ou grupo. É claro que o termo também foi utilizado para se referir a regentes, dinastias ou qualquer um que tivesse poder, fosse ele económico ou político. A filosofia desde cedo criticou esse uso, apesar de também reconhecer que a linhagem de nascimento, assim como a herança patrimonial, muitas vezes pode predispor alguém para ter mais virtudes pela “sorte” de ter nascido bem. Claro que se pode nascer pobre e melhorar, o nascimento não é um destino imutável, mas é muito mais fácil ter sucesso na vida se tiveres sorte com a família e a classe social em que nasceste.

Tanto Platão como Aristoteles já discutiam a questão dos melhores. Platão dizia no seu livro “República” que a escola devia preparar e seleccionar os melhores para governar a cidade. Já Aristoteles em "Ética a Nicomano" fala na "grande alma" como o homem mais capaz e virtuoso através do qual todos se alimentam. O que fica claro em ambos é que os mais capazes levam o mundo ás costas e a escola deve ser responsável por identificar os melhores e prepara-los naquilo em que são talentosos.

A função da educação é identificar nos alunos as suas capacidades e coloca-las ao serviço da sociedade. Nenhum professor concordará que os alunos são todos iguais e que possuem as mesmas capacidades. Um dos maiores disparates da educação moderna é achar que os alunos têm todos as mesmas capacidades em absorver conhecimentos.

2 de março de 2015

A culpa é do neoliberalismo

É com pena que vejo que em 2015, a palavra neoliberalismo tenha sido ligada a algo que não tem nada a ver com a defesa das liberdades individuais, como a própria palavra "liberal" indica. Em Portugal, neoliberalismo tem sido confundido com neoconservadorismo, uma vez que ainda que haja alguns liberais nos "quadros" do PSD e do CDS, são uma minoria quase insignificante.

Liberalismo não é intervencionismo, nem subida de impostos, nem taxa de sacos de plástico, nem encerramento do Pirate Bay e nem lei da cópia privada. Liberalismo. Já que a palavra neoliberal não representa nenhuma escola de liberais ou libertários, defende a redução de impostos e de leis que permitam que os indivíduos invistam o dinheiro ganho com o seu trabalho e pago em impostos naquilo que eles bem entenderem.

1 de março de 2015

As 7 etapas dos Impérios

Todos os historiadores concordam que os impérios passam por ascensão, crescimento, estabilidade e queda. O filosofo alemão Hegel dizia que aprendermos com a história não faria com que tomássemos melhores decisões no futuro e dizia "Se há uma coisa que a história nos ensina sobre o povo e os governos é de que nunca aprendem com a história".

26 de fevereiro de 2015

As 10 cidades mais poluídas do mundo

Em 2009, a revista Time fez uma lista das dez cidades mais poluídas do mundo. Todas se encontravam em países socialistas ou ex-socialistas. Eis a lista:
• Linfen, China
• Tianying, China
• Sukinda, Índia
• Vapi, Índia
• La Oroya, Peru
• Dzerzhinsk, Rússia
• Norilsk, Rússia
• Chernobil, Ucrânia
• Sumgayit, Azerbaijão
• Kabwe, Zâmbia”

23 de fevereiro de 2015

O Ressentimento dos "Sem iPads" em Inglaterra


Em 2011 assistimos à moda que jovens londrinos fizeram em lojas de marcas caras da cidade para roubar bolsas Prada, iPads, iPhones e Blackberries. Coitadinhos deles, os “sem iPads”...

Muitos especialistas em psiquiatria social já tinham alertado para o fenómeno dos jovens ressentidos contra o facto de a sociedade não lhes dar bolsas Prada como parte do Estado de Bem-Estar.

Como afirma o psiquiatra inglês Theodore Dalrymple, o ressentimento é um dos sentimentos mais fortes e duradouros na experiência humana, e o Estado do Bem-Estar, ao dar direitos aos cidadão sobre quase tudo, cria uma situação bastante peculiar, que é fazer com que os cidadãos sejam, ao mesmo tempo, ingratos com o que recebem (já que tudo o que recebem é direito “inalienável”) e ressentidos quando não recebem seus “direitos”. Não há saída para essa equação de geração de preguiça e mau carácter. E esses “direitos” custam caro. Quem paga a conta? Quem trabalha, é claro. A minoria sempre carregou o mundo às costas.

22 de fevereiro de 2015

A Alemanha tem razão!


Todos os Sábados gosto de sair para jantar fora e depois paro num bar para beber uns copos. Os meus gostos são caros e como já fazem parte da minha rotina, já são uma despesa "essencial". Este gasto só se torna num problema quando não posso pagar. E quando é assim, corta-se nessa despesa.
O meu avô que era poupado dizia-me sempre "Cuidado com as despesas que se tornam num hábito". Repetia-me vezes sem conta "Se tens 100, nunca gastes mais de 90." Não sei quando se assumiu na consciência colectiva que nas despesas não se toca e que é preciso gastar mais e mais.

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