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17 de julho de 2015

Sou emigrante e vou à Praia da Amorosa

E deparo-me com isto. Alguém bombardeou a minha praia? Não há comentários a fazer...

16 de julho de 2015

Amputações e Fantasmas





Quando um membro é amputado do corpo, acontece um fenómeno curioso ao qual se chama "Membro Fantasma". Ocorre em pessoas que perdem algum membro. Elas sentem-se como se o membro ainda estivesse ali, experimentando inclusive dores e sensações anormais.

Olhando para a zona da Praia Fluvial da Argaçosa, fico com a sensação que falta ali qualquer coisa. A Câmara, qual carniceiro, vai apoderando-se do planeamento, separando e fechando território para fazer autênticas e aberrações urbanísticas. Em tanto descampado e coutadas parece-me que se esqueceram das pessoas.

Comecemos pela célebre Praça de Touros. Fascina-me uma Câmara que se diz protectora dos animais proíba a tourada, mas permite circos. Uma câmara que supostamente protege o ambiente proibindo os porcos no espeto na Feira Medieval, mas permite um stand com aves, como falcões peregrinos, presas como montra.

Se a Praça pertence à Câmara e julgo que pagou um preço simbólico por ela, ou que tem que fazer é restaurar ou então vendê-la a privados. Edifícios públicos ao abandono parece a filosofia do actual executivo, coisa que qualquer pessoa com mais de dois dedos de testa não consegue encaixar.

Os mercados, decidiram que nesta zona eram necessários três cafés. Todos estavam abertos e até ao que sei, não faliram. A Câmara o que faz? "Amputa" dois cafés e armazéns ao local e constrói um centro de remo, 1km à frente com um café. No local deixa um maravilhoso descampado de gravilha. Destroem-se postos de trabalho por causa dos caprichos de um urbanista. Jack o Estripador era um amador quando comparando com este executivo. Os vereadores arquitecto da Câmara, devem ter tirado o curso de urbanismo nos Chocapic ou então só fazem o que o "Il Capo" Zé Maria manda.

Mais à frente, mais um descampado fantástico no meio de um labirinto de relvados e parques de estacionamento(?). Com uma ecovia que não vai dar a lado nenhum. À noite tenho medo de ir lá, parece que os fantasmas decidem sair à rua. Empreendem-se obras faraónicas na Praia da Norte e deixa-se a Argaçosa entregue aos fantasmas.

Até sinto dores fantasma quanto vejo a coutada municipal. Parece que houve ali um investimento público para um parque da cidade mas está fechado. Como vejo muros a cercar o terreno, acho que não se pode considerar parque, mas sim uma propriedade privada ou uma coutada municipal. É a primeira vez que vejo este conceito, parque público fechado para locais e turistas. É a cereja em cima do bolo do urbanismo socialista. Os arquitectos vereadores devem passar os dias a ver vistas áreas do local, para se maravilharem com os feitos e proezas da Meca da Arquitectura internacional.

Se usam os meus impostos para fazer relvados, podiam ser mais poupadinhos e da próxima vez que quiserem fazer isso, avisem-me. Não vá eu ter a minha liberdade condicionada pelos caprichos urbanistas do Sr. José Maria Costa, que contrata a "creme de la creme" do urbanismo internacional para fazer descampados e coutadas. Isso a natureza sabe fazer melhor que o homem.

Parece-me no mínimo estranho que o Marques Franco, arquitecto com vasta experiência, se mantenha calado perante tal calamidade pública...

Faixa de Gaza no Cabedelo

Guerra fria no Cabedelo mas os dois lados são socialistas. 

Créditos ao @Marcelloamorim

Praia Norte

A população da cidade está contra? A obra não faz sentido como está? Ainda há obras a decorrer noutras praias? Há obras deixadas a meio e abandonadas na cidade?

Não interessa, avança-se na mesma porque a cidade é do Zé Maria. O projecto já foi a votação e não convém andar a mudar tudo, mesmo que tenha em contra o 95% dos vianenses. 

A isto chama-se totalitarismo e planificação central, algo em voga em regimes como Coreia do Norte ou Cuba.

(Estranho os dois concessionários não fecharem ao mesmo tempo, será por motivos de amizade?)

12 de julho de 2015

Obras em contra-relógio para as Festas da Agonia 2

Rua da Bandeira. 12 de Julho de manhã

Rua de Viana (perpendicular à Avenida)

Restaurante Recanto 

Viela da cova da onça

Praia do Cabedelo, Amorosa, Castelo de Neiva, Paçô, Arda, Pedra Alta e Insua (Afife)





O Estado do Comércio Local


O Centro Comercial 1º de Maio, no centro de Viana do Castelo, mostra bem o estado em que está o comércio local. Com algumas lojas ocupadas no exterior e com uma praça cuja ocupação nunca é superior a 10 pessoas, fazendo a excepção nas festas, o local vem sofrendo um abandono progressivo desde que o grupo Sonae abriu o estação shopping. 


Este é um dos graves problemas da cidade: a falta de concorrência. Viana não pode conviver com dois centros comerciais a fazer concorrência um ao outro.

Desconheço se o edificio pertence a algum privado ou se é público. Mas não se pode deixar um edifício destes ao abandono como está.


Este facto mostra que o comércio local está nas ruas da amargura. Mostra que ninguém investe por cá e isso é bastante triste.


11 de julho de 2015

Convento de São Francisco do Monte

Numa cidade normal não se deixa património histórico ao abandono. Em Viana do Castelo temos um belíssimo convento franciscano com mais de 500 anos exposto ao vandalismo, ao lixo e à sorte. 

A famosa "Casa de Reflexão" que Rui Teixeira, director do IPVC, queria instalar parece que ficou só no papel.

10 de julho de 2015

A minha proposta para Viana do Castelo

Muitos me dizem que só critico e que não proponho nada, pois aqui vai o meu conceito do que deve ser uma Câmara Municipal. É uma visão de senso comum, liberal e que respeita os direitos dos munícipes. Viana tem um problema grave de desertificação e a população está a envelhecer a olhos vistos. Dentro de duas décadas muitas das freguesias do concelho vão ficar com a população extremamente envelhecida. Uma cidade com este tipo de problema não precisa de mais obras públicas e de requalificações urbanas sem qualquer sentido. A oferta normalmente não cria a procura só pelo facto de existir. Ou seja, se eu abro um negócio, não é garantido que tenha clientes só pelo facto de existir. Essa foi a linha da Câmara nas últimas décadas.

Apresento três linhas mestras que a cidade precisa seguir se quiser alterar este marasmo. São linhas que seguiram bastantes países, e apresentaram efeitos imediatos. Um deles, curiosamente, é a China. Apesar de ter um governo comunista e se desrespeitem os direitos humanos, abriu-se ao estrangeiro e hoje é a maior economia do mundo. Repito, não concordo com o regime chinês, mas a estratégia de dar iniciativa aos privados foi o motor do seu crescimento económico. Esta torna-se assim a primeira das três linhas mestras.


Obras em contra-relógio para as Festas da Agonia

Uma coisa que todos os políticos adoram são inaugurações. O acto de cortar a fita deixa qualquer político com sonhos húmidos. Aparecer diante dos jornalistas e da população para inaugurar qualquer mamarracho público sem utilidade, é quase como tirar boas notas no "exame" da governação. José Maria Costa não é diferente e adora inaugurações. Houve um pequeno problema durante esta legislatura, o governo de Passos Coelho, não foi muito amigo da criação de obra pública e só agora com os fundos comunitários chegou algum dinheiro para poder brincar aos arquitectos e urbanistas.

Quando o dinheiro chegou, Zé Maria nem olhou para o calendário. Urge fazer obras e já! As Festas da Agonia estão a chegar, os media vão aparecer em peso e eu preciso de inaugurar alguma coisa. Vale tudo. Desde cavar buracos para depois os tapar como as obras da praia do Cabedelo, mudar pavimento às ruas por onde quase ninguém passa ou empreender obras faraónicas na Praia Norte.

Os fundos comunitários para os próximos 5 anos estão a ser esbanjados em obras desnecessárias. Até 2020 não vai haver mais dinheiro da Europa e Zé Maria decide que é já em 2015 que é preciso gastar. Daqui a dois anos sai da Câmara mas pode dizer que tem obra feita. Os problemas estruturais de Viana como a falta de atractividade para viver e trabalhar aqui continuam sem ser resolvidos, mas embarcamos mais uma vez no populismo da obra pública.


O comércio, também não importa muito a Zé Maria, que deve pensar que todos os empresários tem acesso à conta sem plafond dele. Então, decide arruinar-lhes a vida, fazendo obras na rua em frente aos seus estabelecimentos nos meses em que mais facturam.

Só nas praias vão gastar-se mais de 18 milhões para fazer algo que a maior parte da população desconhece. Os melhores urbanistas preparam-se para replicar a famosa obra da Praia da Afife, que tanto agradou aos frequentadores da praia. 

Tudo isto acontece perante a passividade dos vianenses, que continuam a levar a sua vida pacata e sonolenta, enquanto Zé Maria atenta contra o urbanismo da cidade e contra as belíssimas praias do concelho. Os problemas de Viana vão continuar sem solução por pelo menos mais 2 anos. É triste.

9 de julho de 2015

O parque automóvel de Viana do Castelo


Qualquer pessoa que circule pelas ruas de Viana notará nos fantásticos automóveis que por aqui andam. Sendo a economia desta cidade uma desgraca, é de estranhar ver tantos Mercedes, BMW ou Audi a circular. A maior parte de espaços para comércio da cidade estão ao abandono, emprego escasseia, mas o número de carros de gama alta aumenta. 

É um fenómeno curioso que acontece em todo o país e não é uma coisa recente, apesar das vendas deste tipo de carros tenha aumentado bastante nos primeiros meses do ano. Antes os empresários do têxtil compravam uma casa e um Ferrari quando o negócio funcionava bem. Nada contra, ainda que pagassem pouco mais do salário mínimo aos funcionários, mas o risco do empresário também precisa de ser recompensado.

Este modelo no entanto desapareceu graças à bolha de obras públicas e quem passou a andar de Mercedes passou a ser o empreiteiro. O dinheiro anda em círculos. Os fundos comunitários chegam a Portugal, as câmaras esbanjam o dinheiro em obras públicas (como ilustra a imagem nada melhor que blocos de granito para o pavimento duma praça antes ocupada por arrumadores de carros), os empreiteiros enchem os bolsos (pagam o salário mínimo aos empregados) e o dinheiro regressa à Alemanha para comprar o último modelo da Mercedes.

As obras públicas acabam por nunca ser rentáveis e o dinheiro regressando à Alemanha (de onde veio) nem chega a movimentar a nossa economia. Este é o capitalismo de compadres que as Câmaras Municipais usam e abusam. Não chegou a crise subprime, é preciso encher mais uma bolha de obras públicas para ajudar os amigos ligados à construção para que estes possam andar no último modelo de uma qualquer marca de carros alemã.

7 de julho de 2015

Carta do Arquitecto Marques Franco sobre a Burocracia em Viana do Castelo

Não posso deixar de expressar o meu mais vivo repudio por um conjunto de factos relatados pelo jovem Carlos Maciel no seu blog, que se lembrou agora de denunciar, com o intuito declarado de combater a burocracia na Câmara municipal.
É uma autêntica sainha persecutória contra um dos pilartes- base da nossa organização municipal e um dos traços indeléveis na identidade nacional. O miúdo podia perfeitamente entreter-se em ir ao cinema ou à praia, vira-se agora para palermice de querer reduzir papeis, documentos, certidões e registos e mais um rol de infindáveis abolições de procedimentos da Câmara Municipal. Vê-se mesmo que é gente que não percebe patavina do que é que o pessoal mais necessita e vai atrás das modernices idiotas sopradas pela net.

Ora, acontece que a burocracia é precisamente uma das coisas boas que o município tem, e que faz com que a malta até goste de andar por cá em vez de desertar para a “estranja”. Metade da actividade do município desenvolve-se a tratar de coisas e documentos inúteis, que dão trabalho a um rol de gente. Se insistirmos nesta idiotice de acabar com a complexidade dos serviços municipais, vamos ter montes de gente no desemprego, com estradas e praças às moscas e um aumento considerável de depressões e suicídios. A história é-nos vendida como uma coisa que se destina a facilitar a vida aos munícipes. Mas quem é que lhe disse que a gente quer a vida facilitada? Quando deixar de ser preciso gastar uma manhã para marcar uma reunião com o presidente, um vereador, para entregar uma escritura, 32 documentos para licenciar uma casa, ou ir para a bicha da tesouraria, como é que o pessoal vai arranjar desculpa para se desenfiar do emprego e aproveitar para laurear a pevide, que é uma coisa essencial ao bem-estar psíquico das pessoas? Isto para não falar da instabilidade provocada pela ausência de motivos para dizer mal da vida e lamentar as chatices e os incomodas na sala de espera da Câmara Municipal, que é o local que os Vianenses elegem para o exercício da democracia já que não vão às Assembleias Municipais.

Mas o mais lamentável disto tudo é que deixamos de poder distinguir os espertos dos lorpas. A burocracia instalada é um mecanismo natural de seleção que levou anos a fio a montar. Os inteligentes e desenrascados sempre conseguiram dar a volta às dificuldades e armadilhas do sistema e são capazes de sacar um papel no próprio dia enquanto os bananas esperam seis meses.

É um filtro natural e um magnífico modelo de avaliação de desempenho que ficaria agora ameaçado. Apesar de tudo, estou confiante que a engrenagem era capaz de suster esta ameaça. No mínimo, espero para acabar com a burocracia na Câmara Municipal seja necessário nomear por ajuste directo meia dúzia de comissões e grupos de trabalho, e criar mais uma centena de formulários, quadros sinópticos e respectivas instruções de preenchimento que, bem geridas poderão assegurar a perpetuação do sistema.

Marques Franco

3 de julho de 2015

São Opiniões - Obras no Centro



Vale tudo! Obras que começam na época alta da cidade deixando Viana debaixo duma nuvem de pó, mudar pavimento por mudar, cavar buracos para depois os tapar etc. etc. 

Como sobreviver à burocracia em Viana do Castelo

Muitas pessoas se perguntam como é que uma cidade como Viana do Castelo se encontra deserta. O presidente da Câmara diz que são opiniões, o cidadão não sabe responder e eu digo que é pela incompetência e burocracia municipal.

Vejamos, há cerca de duas semanas pedi uma autorização por escrito à Câmara Municipal de Viana para fazer obras de recuperação num anexo, recuperar um tanque e limpar duas charcas.

Passado duas semanas recebo uma resposta que diz o seguinte:


Dirijo-me à Câmara Municipal e a senhora que me atende pergunta-me se li o segundo parágrafo. Afirmo que li e não entendi, pois não refere quais são-nos documentos que devo anexar. A senhora pergunta se sou proprietário ou arrendatário. Respondo que sou arrendatário, ao que a senhora responde que isso é ilegal e que deve ser o proprietário a pedir. 
Não estamos a falar de um anexo construído ontem. O anexo em causa, que a Câmara diz estar ilegal, foi construído há mais de 50 anos. Além disso queriam que pagasse 26,26€ por um técnico da Câmara ter perdido 1 minuto a ler a minha carta e a indiferir o processo. Disse que não pagava para lerem cartas.

Falo com o meu gestor de projectos e este aconselha-me a ir ao departamento de obras e após localizarem o arquitecto responsável pelo licenciamento, marcaram-me uma reunião para daqui a 15 dias. Esta é a burocracia e a forma como a Câmara trata quem quer inovar e quem quer criar postos de trabalho. Continuem a votar neles.


A cidade anti-touradas que organiza circos


É sobejamente conhecida a aversão das touradas do executivo socialista vianense. Defendo que o maus tratos a animais devem ser condenados e proibidos. Gostava era que a Câmara não discriminasse o mau trato animal, já que os circos também são um espectáculo medieval onde se mal tratam animais, apesar da campanha de marketing (como se pode ver acima dizer o contrário). Leões, elefantes, tigres e demais animais selvagens, devem estar no seu habitat natural e não enjaulados e a circularem pelo país. Para haverem maus tratos não precisa de haver sangue necessariamente. Portanto é tão condenável uma tourada como um circo.



Ou há moralidade ou comem todos. Se proíbem as touradas, os circos e demais actividades que involvam maus tratos a animais devem também ser proibidas e condenadas.

2 de julho de 2015

Como Transformar uma Rotunda numa Praça em 2 Passos


Uma da coisa que os políticos socialistas precisam como "de pão para a boca" são obras públicas. Em Viana do Castelo, enquanto escasseiam os fundos comunitários para fazer a tão desejada reabilitação urbana, transformam-se rotundas em praças.

O que é preciso para tal? Um pedaço de fuselagem em cima duma pedra e muita imaginação. O senhor escultor, muito na linha de outros atentados ao bom gosto, recebe um bom dinheiro (que estas peças nunca são baratas) e já tem o sustento para uns bons anos. O contribuinte roubado, paga por pedaços de ferro velho super inflacionado e a cidade continua deserta. São tudo opiniões e excelentes negócios para os artistas amigos da Câmara. 

São Opiniões - Praias Viana do Castelo



A Câmara Municipal decide fazer a requalificação costeira no Verão, como Viana nem é uma cidade turística e os locais nem desfrutam das praias, acho muito bem que sejam feitas as obras no Verão. Fazer no Inverno seria incompreensível já que a época balnear começa em Novembro e iria atrapalhar os banhistas.

1 de julho de 2015

Desabafo sobre a Cultura Vianense

NOTA: Este texto já é de Abril de 2015, foi escrito para o Mises Portugal, com referência posterior no Insurgente, decidi publica-lo hoje porque torna-se bastante actual com a notícia que o Presidente da Camara de Viana do Castelo foi pedir ajudas ao secretário de Estado da Cultura para suportar um grupo de teatro. 

Sendo eu designer sempre estive ligado e interessado ao sector da cultura. As pessoas que fazem parte desse sector sempre me desagradaram por algum motivo desde jovem. Na Universidade encontrava nos meus colegas de todo o tipo de tribos (a maior parte eram hippies loucos) e os professores ditavam o pensamento único das suas torres de marfim.

Ontem decidi dar mais uma oportunidade e fui a um evento onde se discutia o estado da cultura em Viana do Castelo. A moderadora ser a Ilda Figueiredo deixou-me a salivar. Quando lá chego a audiência era composta por gente com idades não inferiores aos 50 anos. Um óptimo sinal que mostra que os jovens não estão interessados na cultura destes senhores.
Ouvi durante mais de uma hora os disparates que iam dizendo, nomeadamente o facto do Estado ter cortado a “torneira” dos subsídios ou dos eventos que eles organizam não terem participação. Curiosamente as criaturas estavam em estado de contradição, dado que diziam que era possível fazer cultura sem dinheiro, mas volta e meia diziam que tinham necessidades monetárias para organizar os seus eventos a que ninguém vai.

Então decidi participar e perguntar-lhes o que era a cultura. Será que o Tony Carreira e o Anselmo Ralph são cultura como são o Mozart e o Beethoven? E se não são porque é conseguem encher pavilhões, enquanto os concertos eruditos estão às moscas? Vamos pedir o renascimento do Ministério da Cultura para apoiar filmes que ninguém vê com o dinheiro dos contribuintes? Um artista precisa mesmo de subsídios para produzir alguma obra? Os senhores são contra a mercantilização da arte e da cultura? Mas se a cultura tiver qualidade e apelar ao público vende por si própria sem o auxílio de subsídios.

A tudo isto responderam-me que a distribuição da cultura era uma obrigação estatal que para alguma coisa se paga impostos. Portanto o Estado devia ser o monopolista e o planificador e que a cultura como mercadoria era uma abominação.
Irrita-me profundamente que o mundo das artes esteja cheio de parasitas que eram sustentados pelo Papá Estado e que quando lhes cortam os subsídios dizem arrogantemente que não precisam deles, mas que o Estado é que devia controlar a cultura. Ou seja o que está gente quer é uma revolução cultural como a do Mao.

30 de junho de 2015

Reabilitação Urbana à moda socialista vianense


É mais que sabido que a reabilitação urbana é o fetiche do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, aqui está uma das suas obras faraónicas que parece ter beneficiado algum carpinteiro; a julgar pelo labirinto de madeira que fizeram.
As imagens são da recém reabilitada praia de Afife, não sei qual seria a ideia do arquitecto paisagista (?)  mas um labirinto feito com troncos de madeira, que precisa de sinalização de metro em metro, penso que não serve o propósito funcional de um parque de estacionamento e penso que o leitor concordará comigo que a nível estético tampouco.
Uma obra de qualidade duvidosa paga com o dinheiro dos contribuintes, cujo retorno duvido que seja pago algum dia através da utilização.
De referir que as estruturas que existiam antes como o restaurante abandonado e o café de praia desapareceram. Mais alguns postos de trabalho destruídos.

Parques de estacionamento e Super Heróis


A última assembleia municipal mais parecia um programa de comédia. Soltei umas gargalhadas quando ouvi um senhor do público dizer que uma empresa pública não precisa ter lucro, apenas prestar um bom serviço à cidadania. O que interessa é "fritar" o contribuinte em impostos, esbanjar dinheiro e caso as coisas corram mal, valha-nos o bolso do contribuinte outra vez para tapar buracos.

Resumindo a história: a VianaPolis (empresa pública propriedade da CMVC e do Ministério do Ambiente) decide construir um parque de 1100 lugares no Campo da Agonia, sem primeiro verificar se seria possível a construção devido às águas subterrâneas. Como de onde veio este dinheiro há mais, constrói-se na mesma e oferece-se a concessão ao Grupo PA Parques (o nosso vilão) por 30 anos. Estes depois de verificar que o parque não se encontrava nas condições contratadas, rejeitam as condições, tornando o parque em mais um elefante branco e pedindo uma indenização de cerca de 1 milhão de euros.

Aí aparece o Super Herói Zé Maria que pretende salvar as gentes de Viana das garras da PA Parques e da morosidade da justiça portuguesa. Zé Maria tenta falar com o Estado, mas como são da oposição demoram muito tempo. Farto de esperar e querendo evitar os custos e tempo da justiça, Zé Maria tem uma ideia e salva o dia. Resolve pagar a indemnização com dinheiro dos contribuintes e resgata o parque que os mesmos o possam usar a preços reduzidos (low cost).

No final ficam todos felizes, menos os contribuintes que pagaram com os seus impostos a construção do parque, a gestão ruinosa da Câmara e ainda tem que pagar para o usar (Zé Maria faz um desconto). No entanto para o nosso super herói, o contribuinte não se importa de pagar, já que o dinheiro é da Câmara e recomenda ao narrador desta história para ter uma acção de formação junto da JSD. 
E assim viveram Zé Maria e o seu parque viveram felizes para sempre junto com a PA Parques que fez um negócio fantástico. O contribuinte como sempre ficou com as facturas para pagar


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