10 de janeiro de 2016

Uma empresa pública não é uma empresa de todos!


Estamos em 2016 e ainda há gente que pensa que uma empresa pública pertence a todos e que por isso vai praticar preços mais baixos que um privado. Não se deixem enganar. Uma empresa pública pertence aos políticos e burocratas de turno e o contribuinte paga em impostos e paga para utilizar o serviço, mesmo que não o utilize. Se essa empresa der lucro (que nunca dá) é distribuído pelos quadros do partido, se der prejuízo (o normal) o contribuinte paga a factura em impostos.

27 de dezembro de 2015

Populismo

O objectivo do populismo de esquerda não é acabar com a pobreza, mas beneficiar-se com a gestão do assistencialismo.

A aversão ao risco e o socialismo

Pequenos empreendedores, empresários, profissionais liberais, investidores profissionais e inovadores são menos avessos a riscos que a população em geral.
Pessoas com alta aversão ao risco não começam os seus próprios negócios; em vez disso, estão motivadas a trabalhar para empresas estabelecidas ou, em muitos casos, para o governo, particularmente na área de educação. Tendem a trabalhar e a confiar em grandes instituições. Essa população avessa a riscos torna-se um lar natural para o socialismo no mundo desenvolvido.
Pessoas altamente avessas a riscos estão dispostas a trocar uma parcela de eficiência, inovação e progresso por segurança. Por exemplo, gente avessa a riscos preferem salários baixos ou pensões garantidas da segurança social aos altos retornos e riscos administráveis de poupanças e investimentos privados. 
Em suma, trocam a liberdade pela segurança.

21 de dezembro de 2015

Sobre a "venda" do Banif


Esta "venda" do Banif, segundo a esquerda andava a apregoar, parece-me ter todos os ingredientes do dito "neoliberalismo". No entanto privatizar lucros e principalmente socializar perdas não é liberalismo nenhum. A palavra socializar deriva de socialismo. 
O que os verdadeiros liberais defendem é a privatização de lucros e de prejuízos. Quem tem de aguentar as perdas do Banif são os seus accionistas e clientes e não o contribuinte que lhe vê dinheiro retirado todos os dias.
Este tipo de comportamento por parte do Estado dilui a percepção de risco dos bancos. Um banqueiro pode levar uma gestão danosa, já que sabe que terá sempre o poder do Estado para o contribuinte pagar pelos seus erros. Isto é um roubo legalizado. Mas a lei sempre seguiu caminhos opostos à moralidade.


  

14 de dezembro de 2015

Pagar demolições de edifícios privados com dinheiro público

Hoje vem noticiado que a empresa pública VianaPolis, detida em 40% pela Câmara de Viana e em 60% pelos Ministérios do Ambiente e Finanças, pretende levar até ao fim a expropriação e posterior demolição do Prédio Coutinho.

Segundo os últimos números oficiais da sociedade VianaPolis das 105 frações do prédio, 47 foram já adquiridas por acordo, 16 pela via litigiosa, enquanto em 42 – abrangidas pelos processos movidos pelos moradores – a expropriação ficou suspensa.

Por outras palavras, a Câmara Municipal de Viana e o novo governo pretendem forçar os moradores e proprietários a venderem a sua propriedade privada. Ou seja, a liberdade de escolha torna-se descartável quando um grupo de burocratas pretende fazer uma requalificação urbanística. 

Não está em causa a estética do edifício, dado que todos concordarão que é uma aberração arquitectónica. O que não se pode fazer é usar o poder coercivo do Estado para expropriar indivíduos. A demolição só fará sentido quando a totalidade dos proprietários quiser demolir. Usar o dinheiro dos contribuintes para embarcar em aventuras imobiliárias já acabou com o rebentamento da bolha de 2008, mas os socialistas teimam em não aprender e mal gastar o dinheiro público será sempre o seu passatempo preferido.

11 de dezembro de 2015

Viana tem um problema de identidade


Em marketing há um conceito fundamental transversal a todas as marcas: A lei do foco! Definimos as marcas numa palavra. Se pensarmos em Mercedes associamos a engenharia. BMW a direcção. Volvo a segurança.

Se definirmos a cidade de Viana numa palavra ou num conceito, qual seria? Turismo? Indústria? Serviços? Bem, Viana representa todos estes sectores, mas fá-lo de forma medíocre.

6 de dezembro de 2015

À incompetência



A incompetência é o maior mal que assola a economia vianense. Desde que decidi abrir a minha empresa que lido diariamente com ela. Não é fácil, mas é o trabalho de um empreendedor superar todos os obstáculos e adversidades. 

Posso começar pelo sector da construção, onde tentam fazer o mínimo, sem brio no trabalho e aparecem quando lhes apetece. Não cumprem o que prometem, nem o que lhes é pedido, mas quando é para receber já esperam que cumpram aquilo que foi prometido. Tenho fornecedores que não se esforçam por conseguir um produto que quero, os vendedores limitam-se aos catálogos que lhes dão e nem tentam resolver o problema do cliente. 

Mas o mais grave é o sector público!... 

Os sistemas informáticos feitos à grande e à francesa estão sempre lentos ou a crashar. Em 2015 já temos no bolso mais poder de processamento do que quando o homem foi à lua, mas os sistemas informáticos públicos pertencem a outra dimensão. Não conheço nenhuma empresa privada cujo software fica lento dia sim, dia sim. 

Afundam qualquer um com recurso à burocracia e impostos. Criam processos inúteis com cartas registadas para fazer qualquer um desistir.

No sector privado faz falta mentalidade empreendedora e foco no cliente. As empresas só sobrevivem graças aos clientes e é esse o principal objectivo. Tratar bem os clientes. Pouca gente toma iniciativa de ajudar os outros. 

O livre mercado é a maior democracia do mundo. Toda a gente vota milhares de vezes todos dias e a todas as horas. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas? É muito simples, deixo de lhe comprar. Retiro-lhe o meu voto. E o resto são histórias.

As trocas voluntárias entre indivíduos com recurso ao dinheiro foi a melhor invenção humana. Pena que poucos não a entendem e preferem seguir o caminho do populismo e usar a força para taxar, regular e destruir, para viver à custa daqueles a quem o Estado lhe tira 1/4 daquilo que produz. Em Portugal não há incentivos para ser rico, pelo contrário, penalizam por via de impostos quem tem sucesso para sustentar uma classe social acostumada a viver graças ao fruto de dinheiro roubado ao indivíduo.

Se querem que isto evolua, tornem o Estado mais pequeno e deixem o mercado livre funcionar. Esqueçam a democracia, o que interessa é a liberdade. A liberdade de poder escolher e não deixar que os outros escolham por nós.

23 de novembro de 2015

Casos de Polícia em Viana

Confesso, sou um criminoso. Apanhei duas multas de estacionamento em menos de um mês. É verdade que estacionei onde não devia, mas esse já é um assunto bastante discutível. 
Raras vezes os agentes da PSP devem apanhar alguém que lhes diga as verdades e eu decidi ter uma conversa com o chefe dos robots que só cumprem ordens. 
Hoje decidi estacionar o meu carro nessa "via rápida", tal como a mencionou o polícia que me multou, que é a Alameda João Alves Cerqueira em frente ao Bingo de Viana. O meu carro e os outros 50 que ali estacionam diariamente bloqueiam a segunda via, que tirando o mês de Agosto não é necessária. O problema nem é o bloqueio do trânsito nessa via, que exceptuando as festas da agonia tem tráfego suficiente para ocupar as duas vias, mas o "bloqueio de verbas" na conta bancária do P.A Parques que não tem tanta receita se o estacionamento for gratuito. Mas segundo o polícia este só faz o que as chefias lhe mandam. Quem será o "chefe" da polícia e o que este andará a fazer quando o único espaço público da cidade de Viana que junta mais de 100 pessoas ao mesmo tempo?
O espaço que falo é a Praça da Liberdade que durante as noites de Quarta, Sexta e Sábado serve de palco a episódios de violência, desrespeito da propriedade privada e outros episódios degradantes que envolvem todos os tipos de fluidos corporais. Durante a noite, eu que trabalho lá, nunca vi a polícia a fazer uma ronda. Se for para multar ou fazer operações Stop já aparecem. Lidar com bêbados e garantir a segurança pública é um trabalho chato que não dá dinheiro. Disse isto tudo ao agente que só recebe ordens e disse-lhe que era por culpa deles e da Câmara que a cidade estava deserta. Tenho que passar na PSP...

12 de novembro de 2015

Não quero

Não, não quero que um grupo de lunáticos assalte o poder. Não quero um aldrabão populista como primeiro ministro. Não quero coligações pós-eleitorais com partidos com filosofias criminosas. Não vale tudo para governar.

Eu quero é liberdade. E rigor nas contas do meu país. Nao gosto de ver um futuro ministro das finanças que não sabe as projecções do défice, nem as previsões do crescimento económico.
Não quero ver a minha liberdade económica reduzida só porque um grupo de radicais quer nacionalizar tudo.
Não quero ver o 15% da população a pagar 85% dos impostos que não chegam para a despesa do Estado.
Não quero ver um Estado assistencialista que embarca em loucura de obra pública e que beneficia os amigos do regime.
Não quero ver a liberdade de imprensa reduzida e histórias parecidas às do Mario Crespo e da Manuela Moura Guedes.
Não quero ver a história dos anos de Sócrates repetida. Não quero viver numa espécie de Venezuela europeia.

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