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17 de setembro de 2015

Empreender


A palavra empreender resulta de empreiteiro. Empreiteiros eram aqueles responsáveis por edificar as grandes catedrais da Europa no período Gótico. Empreender é construir. Eu diria mais, empreender é a última forma de alcançar a felicidade. Acredito que tornar sonhos realidade é alcançar a felicidade, desta forma, ao tornar uma ideia num negócio palpável, é para mim uma das melhores formas de realização pessoal.


27 de junho de 2015

Trabalhar e investir numa cidade deserta


Tive o prazer de assistir a mais de 3 horas de conferência e ouvir os responsáveis políticos vianenses falarem sobre empreendorismo e oportunidades de trabalho em Viana do Castelo. O ilustre painel de convidados falou com pompa e circunstância sobre os seus planos para a economia da cidade. Fundos comunitários, a torneira do crédito voltou a abrir, a Camara Municipal pronta a investir etc.
Da parte dos empresários que estavam presentes, parecia haver um pacto de não agressão ao painel, reverência máxima ainda que não concordemos com as medidas que estão a ser tomadas. É ouvir e calar.

Até que decidi intervir e explicar quais são os problemas de Viana e traçar um paralelo com a Singapura dos anos 60. Singapura depois de se separar da Malásia, era um país pobre e atrasado economicamente, fustigado pelo comunismo e por uma economia planificada. Sem terra para explorar devido à sua dimensão e sem recursos naturais, Lee Kuan Yew, não tinha outra hipótese senão tentar o capitalismo e o livre mercado. Os resultados foram espantosos. Em 50 anos, o PIB per Capita de Singapura passou de estar ao nível de Angola ou Kosovo e hoje é superior ao dos EUA. O segredo do sucesso? Baseou-se em 3 pilares:


  • Mercado livre com sector privado forte
  • Respeito pela propriedade privada
  • Impostos baixos e pouca regulação estatal
Qual é a lição que Singapura pode ensinar a Viana do Castelo? Retirar a cidade das mãos da Câmara Municipal que planifica os sectores em que deve apostar e deixar essa tarefa para o mercado decidir o que é melhor. Ou seja, a Câmara Municipal apenas se deve preocupar em reduzir impostos e regulações, eliminar burocracias patéticas, respeitar a propriedade privada e atrair investidores com condições atractivas.
Confrontando o Sr. Presidente da Câmara com estes factos, diz-me que o neoliberalismo é um sistema falhado, que vivemos numa economia que deve apostar no keynesianismo, que sem planificação central e sem estratégia pública nada acontece e que a cidade não se encontra deserta e começou a enumerar as empresas grandes que estão aqui instaladas e que contaram com incentivos e ajudas da Câmara. O típico capitalismo de compadrio. Por fim, quando lhe volto a dizer que a cidade se encontra deserta, diz que são opiniões. (A foto que ilustra o artigo acho que defende bem a minha "opinião")
Socialismo é isto, confundir factos com opiniões.

26 de maio de 2015

Trabalhar de Graça


Vejo uma indignação desesperante nas redes sociais quando há uma empresa que coloca um anúncio de "trabalho", onde não se oferece uma compensação monetária ou um salário. Os que se denominam anti-capitalistas e amigos dos trabalhadores, gritam e esperneiam que essas empresas querem escravizar as pessoas, que elas tem condições para pagar salários, só não os pagam porque são gananciosos etc. etc.

Do meu ponto de vista o problema não está nas empresas que oferecem o "trabalho", está apenas no lado de quem aceita as condições, não de quem as oferece. Ao trabalhar define-se um acordo entre as partes, e até onde sei "são precisos dois para dançar o tango". Quem aceita trabalhar de graça está tanto a definir o preço do seu trabalho como a abrir um precedente que vai ser explorado pelo mercado e portanto anúncios de trabalho não remunerado vão repetir-se. A liberdade dá medo a muitas pessoas e por isso é que esses anti-capitalistas precisam do salário mínimo e de regulações estatais que digam aos empregadores quanto e como se deve remunerar os trabalhadores. Se cada um fosse livre de definir o preço do seu trabalho, não veríamos situações semelhantes a estas. Nem tanta indignação.

23 de maio de 2015

3 Princípios para lidar com as críticas



Princípio 1:

A crítica injusta é frequentemente um elogio disfarçado. Quer muitas vezes dizer que você despertou ciúme e inveja. Lembre-se de que ninguém chuta um cão morto.

Princípio 2:
Aja da melhor maneira que puder; depois, abra o seu velho guarda-chuva e evite que a tempestade de críticas lhe escorra pela cabeça.

Princípio 3:

Conserve um registo das palermices que comete e critique-se a si mesmo. Já que não se pode ser perfeito, peça uma crítica honesta e construtiva que o ajude.

15 de maio de 2015

10 coisas que se deviam aprender na escola


Os políticos falam muito na educação e o que se podia fazer para melhora-la, no entanto se analisar-mos qualquer currículo escolar, parece que não há muito interesse em formar cidadãos esclarecidos e formados. Se não vejamos estes 10 pontos:

10 de maio de 2015

Os empreendedores Gollum


Não há nada mais patético que os empreendedores Gollum que costumam dizer: "Tive uma ideia de negócio genial, mas não posso dizer o que é se não alguém vai roubar-me a ideia!"

Empreendedores destes morrem antes de começar.

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