30 de junho de 2015
Reabilitação Urbana à moda socialista vianense
É mais que sabido que a reabilitação urbana é o fetiche do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, aqui está uma das suas obras faraónicas que parece ter beneficiado algum carpinteiro; a julgar pelo labirinto de madeira que fizeram.
As imagens são da recém reabilitada praia de Afife, não sei qual seria a ideia do arquitecto paisagista (?) mas um labirinto feito com troncos de madeira, que precisa de sinalização de metro em metro, penso que não serve o propósito funcional de um parque de estacionamento e penso que o leitor concordará comigo que a nível estético tampouco.
Uma obra de qualidade duvidosa paga com o dinheiro dos contribuintes, cujo retorno duvido que seja pago algum dia através da utilização.
De referir que as estruturas que existiam antes como o restaurante abandonado e o café de praia desapareceram. Mais alguns postos de trabalho destruídos.
Novo Logotipo Mises Portugal
Mises Portugal, o think tank liberal português renova a sua imagem e este é o resultado do trabalho feito por mim.
Saibam mais em www.mises.org.pt
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Parques de estacionamento e Super Heróis
Resumindo a história: a VianaPolis (empresa pública propriedade da CMVC e do Ministério do Ambiente) decide construir um parque de 1100 lugares no Campo da Agonia, sem primeiro verificar se seria possível a construção devido às águas subterrâneas. Como de onde veio este dinheiro há mais, constrói-se na mesma e oferece-se a concessão ao Grupo PA Parques (o nosso vilão) por 30 anos. Estes depois de verificar que o parque não se encontrava nas condições contratadas, rejeitam as condições, tornando o parque em mais um elefante branco e pedindo uma indenização de cerca de 1 milhão de euros.
Aí aparece o Super Herói Zé Maria que pretende salvar as gentes de Viana das garras da PA Parques e da morosidade da justiça portuguesa. Zé Maria tenta falar com o Estado, mas como são da oposição demoram muito tempo. Farto de esperar e querendo evitar os custos e tempo da justiça, Zé Maria tem uma ideia e salva o dia. Resolve pagar a indemnização com dinheiro dos contribuintes e resgata o parque que os mesmos o possam usar a preços reduzidos (low cost).
No final ficam todos felizes, menos os contribuintes que pagaram com os seus impostos a construção do parque, a gestão ruinosa da Câmara e ainda tem que pagar para o usar (Zé Maria faz um desconto). No entanto para o nosso super herói, o contribuinte não se importa de pagar, já que o dinheiro é da Câmara e recomenda ao narrador desta história para ter uma acção de formação junto da JSD.
E assim viveram Zé Maria e o seu parque viveram felizes para sempre junto com a PA Parques que fez um negócio fantástico. O contribuinte como sempre ficou com as facturas para pagar
29 de junho de 2015
São Opiniões
Começa esta campanha desenvolvida por mim para denunciar graficamente os atentados nefastos da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
27 de junho de 2015
Trabalhar e investir numa cidade deserta
Da parte dos empresários que estavam presentes, parecia haver um pacto de não agressão ao painel, reverência máxima ainda que não concordemos com as medidas que estão a ser tomadas. É ouvir e calar.
Até que decidi intervir e explicar quais são os problemas de Viana e traçar um paralelo com a Singapura dos anos 60. Singapura depois de se separar da Malásia, era um país pobre e atrasado economicamente, fustigado pelo comunismo e por uma economia planificada. Sem terra para explorar devido à sua dimensão e sem recursos naturais, Lee Kuan Yew, não tinha outra hipótese senão tentar o capitalismo e o livre mercado. Os resultados foram espantosos. Em 50 anos, o PIB per Capita de Singapura passou de estar ao nível de Angola ou Kosovo e hoje é superior ao dos EUA. O segredo do sucesso? Baseou-se em 3 pilares:
- Mercado livre com sector privado forte
- Respeito pela propriedade privada
- Impostos baixos e pouca regulação estatal
Qual é a lição que Singapura pode ensinar a Viana do Castelo? Retirar a cidade das mãos da Câmara Municipal que planifica os sectores em que deve apostar e deixar essa tarefa para o mercado decidir o que é melhor. Ou seja, a Câmara Municipal apenas se deve preocupar em reduzir impostos e regulações, eliminar burocracias patéticas, respeitar a propriedade privada e atrair investidores com condições atractivas.
Confrontando o Sr. Presidente da Câmara com estes factos, diz-me que o neoliberalismo é um sistema falhado, que vivemos numa economia que deve apostar no keynesianismo, que sem planificação central e sem estratégia pública nada acontece e que a cidade não se encontra deserta e começou a enumerar as empresas grandes que estão aqui instaladas e que contaram com incentivos e ajudas da Câmara. O típico capitalismo de compadrio. Por fim, quando lhe volto a dizer que a cidade se encontra deserta, diz que são opiniões. (A foto que ilustra o artigo acho que defende bem a minha "opinião")
Socialismo é isto, confundir factos com opiniões.
26 de junho de 2015
25 de junho de 2015
Call For Liberty II - Mises Portugal
Cartaz da minha autoria
Próximo SÁBADO (DIA 27 de JUNHO)
na Nova School of Business and Economics, em LISBOA:
na Nova School of Business and Economics, em LISBOA:
"Call For Liberty II: International Economics and Finance Conference".
Das 14 às 20h, estarão em debate os temas:
Das 14 às 20h, estarão em debate os temas:
- Crony Capitalism vs Free Market Capitalism - por Helio Beltrão (moderado por Guilherme Marques da Fonseca);
- A Cultura Intervencionista no Brasil - por Bruno Garschagen (moderado por Rui Santos);
- Portugal 2016: Como Encolher o Estado - por Miguel Botelho Moniz, Mário Amorim Lopes e Ricardo Campelo de Magalhaes (moderado por Ricardo Lima);
- Bitcoin: As Criptomoedas como Foco de Liberdade - por Carlos Novais e Pedro Cunha (moderado por Tiago Águia de Moura).
15 de junho de 2015
10 de junho de 2015
Crónicas de uma Viana às moscas
Sob o lema de "Cidade Saudável" e de "Meca da Arquitectura", o executivo camarário, cuja filosofia se mantém inalterada há mais de 20 anos, vem cometendo atentados ao livre comércio e a todo aquele que queira empreender. Através de uma economia planificada de obras públicas desnecessárias, a Câmara desperdiça recursos e dinheiro em elefantes brancos, enquanto a cidade se encontra às moscas.
Um dos exemplos mais gritantes é o Coliseu da Praça da Liberdade. A sua arquitectura pode ser de gosto duvidoso, mas a sua utilidade não deixa margem para dúvidas. Projectado para ser tudo, acaba por ser inútil para tudo. Não cumpre a sua função para acolher provas internacionais de desporto, como pavilhão de exposições é demasiado pequeno e como centro de espectáculos (função actual) é uma miséria. Desconfortável, possui uma acústica terrível e ver um concerto pode tornar-se numa dor de pescoço terrível já que temos de espreitar por cima do ombro do espectador da frente.
Não vou sequer mencionar as infiltrações de água ou o facto de ser usado 2 ou 3 vezes por mês. Os seguranças que vigilam o espaço 24h por dia, é a prova física do keynesianismo que o presidente José Maria Costa tanto gosta. Mas infelizmente já se provou que a oferta não cria por si só procura.
Outro exemplo interessantíssimo é a Praça de Touros. O executivo PS, à moda de Cuba ou de qualquer regime totalitário e num gesto nobre de defender os animais, mas atentando contra a liberdade da população ao mesmo tempo, decide proibir as touradas. Expropria-se o espaço por uma ninharia e deixa-se ao abandono. Quando começam a surgir vozes a denunciar, anuncia-se mais um plano faraônico de obras públicas. A solução: demolir e construir um daqueles centros que ninguém percebe para que servem, além de empregar os amigos. Sou contra os maus tratos animais, mas estas questões não se resolvem desta forma, que é digna de qualquer regime africano.
Para terminar, e ainda perto da Praça de Touros, mais um exemplo de planificação municipal da economia: expropriações, destruição de postos de trabalho e requalificação urbana.
A Câmara decide que a zona da praia fluvial de Argaçosa precisa de uma requalificação, apesar dos habitantes não concordarem, visto que mesmo como estava era das zonas mais frequentadas da cidade. O que é que o Sr. José Maria Costa, no alto da sua sabedoria decide fazer? Demolir os cafés e armazéns do Clube de Remo, no seu lugar ficam descampados e constrói-se um novo clube com apenas um café a 1km. O proprietário? A Câmara Municipal e mais uma PPP para o contribuinte pagar.
No fundo, mais 3 exemplos de capitalismo de compadrio, que no caso de correr mal paga o contribuinte com os seus impostos. Depois ainda se admiram como temos uma dívida pública deste tamanho...
9 de junho de 2015
8 de junho de 2015
Esquerda ou Direita?
"Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas de hemiplegia [paralisia] moral"
La rebelión de las masas, "Prólogo para franceses" (1937).
7 de junho de 2015
5 de junho de 2015
2 de junho de 2015
Fracasso e Sucesso
Quando o Sr. Fracasso caiu, não conseguiu levantar-se mais. Ficou ali derreado. O Sr. Medíocre conseguiu pôr-se de joelhos, mas desapareceu engatinhando, e correu na direção oposta até ter a certeza que não era mais atacado.
O Sr. Sucesso, no entanto, reagiu diferentemente quando caiu. Levantou-se, aprendeu uma lição, esqueceu o incidente e caminhou para frente.
Estado e intervenções
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