24 de julho de 2015
Cadena Ser entrevista um anarcocapitalista
Hermenegildo Altozano é um advogado espanhol que foi entrevistado pela Cadena Ser e surpreendeu o entrevistador com as respostas dadas.
Urbanismo, Ceaucescu e a Câmara de Viana
Artigo escrito para o Minho Digital de 24 de Julho de 2014
Ceaucescu foi o presidente comunista que governou a Roménia nos anos 80. Profundo liberticida, autoritário e sanguinário, possuía uma enorme paixão pelo urbanismo. Tanto que é recordado pela sua obra "Ceaushima", dito em tom irónico para descrever o desastre urbanista que fez em Bucareste. Aplicou a máxima de Lenine "Destruir o velho e construir o novo" e no final acabou por desfigurar a outrora conhecida Paris do Danúbio.
Depois de um terramoto que assolou a cidade, causando mil mortes, trinta edifícios destruídos e danos em edifícios pré-comunistas, o regime de Ceaucescu achou que este era um sinal da superioridade sobre outras épocas e daí decide demolir igrejas e palácios para construir o centro cívico.
23 de julho de 2015
"Senhor José Maria Costa derrube esse Muro!"
Os comunistas e socialistas adoram muros e cercas. Como criam milhares de pobres todos os anos, precisam de mantê-los fechados para que estes não façam como os capitais e fujam em debandada para países economicamente mais livres. O célebre "Muro da Vergonha" impedia os pobres berlinenses orientais de visitar os seus familiares ocidentais e de experimentar as benesses do sistema capitalista.
O Senhor José Maria, como não poderia deixar de ser, é um confesso adepto de cercar território (como falei no artigo anterior) e a sua nova invenção é um muro de betão em frente à Praia do Cabedelo. Como todos os vianenses, não sei qual é a função do tal muro nem tampouco conheço o plano de reabilitação das praias do concelho. O presidente da Câmara gosta de nos brindar com surpresas já aprovadas, como foi o caso da Praia Norte.
Julgo que todos os vianenses concordarão comigo se disser que a grande parte das praias não precisava de requalificação ou pelo menos da forma como está a ser efectuada. O que as praias precisavam era de melhores acessos ou quanto muito mais estruturas de apoio à praia como lojas ou bares. Julgo que também todos os frequentadores da praia do Cabedelo, concordarão comigo e dirão que as imediações da Praia estavam bem como estavam.
Mas José Maria é o paladino do urbanismo. Não só repete mais um plano de reabilitação falhado, depois do "Cemitério Balnear de Afife" e da "Meia Estrada da Praia de Carreço", esbanjando o dinheiro dos contribuintes de uma forma chocante. Só José Maria e a sua equipa de arquitectos planeadores é que sabem o que é melhor para as praias da cidade e fazem-no de forma totalmente opaca.
Outro atentado é o timing das obras, usando a desculpa que o governo só libertou os fundos comunitários agora e como urgia estragar a época balnear aos ilusos que usam a praia no verão, José Maria decidiu começar obras em 7 praias do concelho a inícios de Julho.
Por isso, Senhor José Maria Costa derrube esse Muro e ponha a mão na consciência.
A Teoria dos Arcos Dourados
Steven Pinker é psicólogo e professor da Universidade de Harvard. O autor de "The Better Angels Of Our Nature" demonstra nesta obra como a criminalidade tem descido desde a introdução do capitalismo.
21 de julho de 2015
Os impostos em Viana do Castelo
A voracidade fiscal das Câmaras traduz-se no movimento económico da cidade. Uma cidade com taxas municipais altas, detrai investimento e faz com que menos pessoas de instalem no concelho para viver e trabalhar. As Câmaras Municipais cobram quatro tipo de impostos sobre indíviduos ou empresas. São eles:
A actual taxa de IRC é de 25% (isenção de 50% para os lucros até 12 500 euros), à qual acresce a taxa de derrama municipal que, consoante o concelho de localização da empresa, poderá atingir os 1,5%. Ou seja, taxa de IRC poderá atingir os 29%. Viana do Castelo tem a Taxa de Derrama no máximo, ou seja uma empresa escolherá outro concelho (como Braga por exemplo) onde em vez dos 1,5% que paga em Viana, se paga 1%.
Aqui podem comparar como Viana não só tem a taxa de IMI (Imposto Municipal de Imóveis) do distrito, mas quando comparada com outras cidades fica um pouco acima de concelhos como Barcelos, Braga ou Porto.
O apetite fiscal do Sr. José Maria Costa não se fica só pelo IMI e a taxa de derrama, enquanto outras cidades devolvem o IRS aos habitantes, Viana cobra 5% no IRS aos indivíduos com domicilio fiscal na cidade. Ponte de Lima devolve os 5% aos sujeitos passivos.
A última taxa é o TMDP ou Taxa Municipal dos Direitos de Passagem, na qual cada utilizador de serviços de telecomunicações paga de 0 a 0,25% nas facturas destes serviços. Viana mais uma vez no máximo.
As receitas do IUC (Imposto Único de Circulação) em Viana foram de 2 milhões, mais do dobro do que se amealhou em Esposende ou Ponte de Lima.
Desta forma conseguem perceber a estagnação económica da cidade. O executivo camarário PS tem das taxas mais altas do país, além da famosa burocracia e dos processos eternos de licenças. Assim não é de estranhar que não haja empresários nem empreendedores que venham para cá trabalhar. Quando o dinheiro dos trabalhadores e das empresas não se encontra no bolso dos mesmos, estes tendem a levar o dinheiro e bens de capital para outras paragens. A mordida fiscal da Câmara Municipal de Viana do Castelo é considerável quando comparada com outras cidades. A despesa do executivo minhoto está ao nível de cidades como Setúbal, o que demonstra que Viana possui uma economia muito centralizada e planificada. Os efeitos, esses já são conhecidos.
Sobre a Lei dos Bares e Discotecas da Câmara de Viana
A bandeira de Gadsgen é um símbolo para os libertários, uma cascavel preta numa posição de ataque sobre fundo amarelo e com a frase "Don't tread no me" ou em português "Não me espezinhes".
Não é razão para menos, a Câmara Municipal pretende dizer aos empresários hoteleiros até que horas podem eles abrir os seus negócios. Qual regulador, a Câmara é que diz a todos os vianenses quando são horas de ir dormir. Os bares terão que fechar às 2h e as discotecas às 4h. Tal paternalismo estatal só foi visto nos países comunistas, que afinal parecem ser do agrado do presidente.
Não há maior falta de respeito pelos empresários e pelos trabalhadores que a hiper regulação. Se um empresário quiser abrir as portas da sua empresa durante 24h por dia, não pode porque há um decreto camarário que diz que não pode. Se uma discoteca não coloca em causa o bem estar público, porque não pode fechar a que horas bem entender?! Desde que não incomode os outros, pode perfeitamente funcionar às 24h por dia. Neste caso seria benéfico tanto para o empresário, para os seus trabalhadores que podem ganhar por trabalhar mais horas e os cidadãos que tem espaços para se divertirem a toda a hora.
O que José Maria Costa pretende é cercar ainda mais a cidade, criar mais desemprego porque os bares vão facturar menos e os jovens em vez de saírem em Viana, fugirão para outros lados onde haja mais gente que se quer divertir até às horas que bem lhes apetecer. Parece que este executivo pretende ficar sozinho na cidade com as suas obras de arquitectura magníficas e esculturas inflacionadas.
Vou vendo que os vianenses se revoltam contra o executivo. A onda começa a crescer.
20 de julho de 2015
A propaganda interna segundo José Maria Costa
Não, caro leitor vianense, estes outdoors não se encontram numa cidade estrangeira nem tampouco noutra cidade portuguesa. Esta campanha de publicidade encontra-se em Viana do Castelo, perto do Liceu e na estrada da Papanata.
Em marketing quando fazemos uma campanha de publicidade, esta é dirigida a um público alvo. As campanhas não são para toda a gente e se formos descartando hipoteses, eu não consigo chegar a outro público alvo que não sejam os vianenses ou algum turista que já esteja em Viana. Portanto quando o público alvo é quem paga a campanha, podemos chamar-lhe de propaganda ao estilo Goebbels.
Não sei qual era o efeito pretendido, mas qualquer pessoa com mais de dois neurónios, saberia que estes outdoors deviam estar no Porto, Lisboa ou numa qualquer cidade estrangeira. Nem quero falar da ausência de um posto de turismo.
Mais um caso de má administração do dinheiro público.
Em marketing quando fazemos uma campanha de publicidade, esta é dirigida a um público alvo. As campanhas não são para toda a gente e se formos descartando hipoteses, eu não consigo chegar a outro público alvo que não sejam os vianenses ou algum turista que já esteja em Viana. Portanto quando o público alvo é quem paga a campanha, podemos chamar-lhe de propaganda ao estilo Goebbels.
Não sei qual era o efeito pretendido, mas qualquer pessoa com mais de dois neurónios, saberia que estes outdoors deviam estar no Porto, Lisboa ou numa qualquer cidade estrangeira. Nem quero falar da ausência de um posto de turismo.
Mais um caso de má administração do dinheiro público.
Campeonatos de Vela às três pancadas
Primeiro de tudo acho fantástico que Viana do Castelo acolha este tipo de eventos. No entanto, considero que estes eventos devem ser financiados exclusivamente por privados e a Câmara (não sei se é o caso) não deve por um único cêntimo do seu orçamento. Eu não devo ser obrigado a pagar para que estes eventos se realizem aqui. Isto não pode ser Roma onde se dava pão e circo.
Depois, se fazes as coisas faz bem: não podes albergar uma competição de nível europeu e fazer remendos à estrada. Se gastas 470 mil euros em estacas numa praia podes muito bem fazer uma estrada "como Deus manda".
Algum de vocês convidava alguém a vossa casa e fazia um jantar na garagem? Se não se tem capacidade para atrair eventos internacionais, portanto não vamos fazer má figura. Antes da megalomania vem a humildade e isto é válido para quem pagou o evento, seja a câmara ou um privado.
As 11 leis de propaganda de Joseph Goebbels
Nestes meses de pré-campanha eleitoral, convém recordar as onze leis que escreveu Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazi.
1) Princípio de simplificação e do inimigo único: Adotar uma única idéia; um único símbolo; individualizar o adversário em um único inimigo.
2) Princípio do método de contágio: Reunir os adversários em uma só categoria ou indivíduo. Os adversários tem de constituir-se em suma individualizada.
3) Princípio da transposição. Atribuir ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo o ataque com o ataque: “Se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”.
4) Princípio do exagero e desfiguração: Converter qualquer anedota, por pequena que seja, em ameaça grave.
5) Princípio da vulgarização: “Toda propaganda deve ser popular, adotando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos, aos que se dirige. Quanto maior seja a massa a convencer menor há de ser o esforço mental a fazer. A capacidade de entendimento das massas é limitada e sua compreensão rara; além do mais tem grande facilidade para esquecer.”
6) Principio de orquestração: “A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repetí-las incansavelmente, apresentando-as de diferentes perspectivas; mas sempre convergindo sobre o mesmo conceito. Sem ranhuras nem dúvidas”. Daquí vem também a famosa frase: “Se uma mentira se repete suficientemente, acaba por converter-se em verdade”.
7) Principio de renovação: Emitir constantemente informações e argumentos novos a um ritmo tal que, quando o adversário responda, o público está já interessado em outra coisa. As respostas do adversário nunca devem poder contrariar o nível crescente de acusações.
8) Principio da verossemelhança: Construir argumentos a partir de fontes diversas, através dos chamados balões de ensaios ou de informações fragmentadas.
9) Principio do silêncio: Calar sobre as questões das quais não se tem argumentos e encobrir as noticias que favorecem o adversário; também contraprogramando com a ajuda de meios de comunicação afins.
10) Principio da transfusão: Por regra, a propaganda opera sempre a partir de um substrato preexistente, seja uma mitología nacional ou um complexo de ódios e prejuízos tradicionais. Trata-se de difundir argumentos que possam se nutrir em atitudes primitivas.
11) Principio da unanimidade: Convencer muita gente que se pensa “como todo o mundo”, criando impressão de unanimidade.
1) Princípio de simplificação e do inimigo único: Adotar uma única idéia; um único símbolo; individualizar o adversário em um único inimigo.
2) Princípio do método de contágio: Reunir os adversários em uma só categoria ou indivíduo. Os adversários tem de constituir-se em suma individualizada.
3) Princípio da transposição. Atribuir ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo o ataque com o ataque: “Se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”.
4) Princípio do exagero e desfiguração: Converter qualquer anedota, por pequena que seja, em ameaça grave.
5) Princípio da vulgarização: “Toda propaganda deve ser popular, adotando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos, aos que se dirige. Quanto maior seja a massa a convencer menor há de ser o esforço mental a fazer. A capacidade de entendimento das massas é limitada e sua compreensão rara; além do mais tem grande facilidade para esquecer.”
6) Principio de orquestração: “A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repetí-las incansavelmente, apresentando-as de diferentes perspectivas; mas sempre convergindo sobre o mesmo conceito. Sem ranhuras nem dúvidas”. Daquí vem também a famosa frase: “Se uma mentira se repete suficientemente, acaba por converter-se em verdade”.
7) Principio de renovação: Emitir constantemente informações e argumentos novos a um ritmo tal que, quando o adversário responda, o público está já interessado em outra coisa. As respostas do adversário nunca devem poder contrariar o nível crescente de acusações.
8) Principio da verossemelhança: Construir argumentos a partir de fontes diversas, através dos chamados balões de ensaios ou de informações fragmentadas.
9) Principio do silêncio: Calar sobre as questões das quais não se tem argumentos e encobrir as noticias que favorecem o adversário; também contraprogramando com a ajuda de meios de comunicação afins.
10) Principio da transfusão: Por regra, a propaganda opera sempre a partir de um substrato preexistente, seja uma mitología nacional ou um complexo de ódios e prejuízos tradicionais. Trata-se de difundir argumentos que possam se nutrir em atitudes primitivas.
11) Principio da unanimidade: Convencer muita gente que se pensa “como todo o mundo”, criando impressão de unanimidade.
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