31 de julho de 2015
Luís Nobre, o Vereador do Urbanismo de Viana que não percebe nada de… Urbanismo
O vereador Luís Nobre da Câmara Municipal de Viana, que agora é arquitecto, concorreu à Câmara de Ponte de Lima e reprovou. Teve uma nota inferior a 10. Uma vergonha.
Está tudo no site de Câmara de Ponte de Lima.
Na acta n.º 5 é tudo explicado. Afinal o vereador não sabe nada das matérias sobre as quais faz despachos e deliberações todos os dias. Assim se explicam obras como a Praia de Afife ou a transformação de uma rotunda em Praça.
30 de julho de 2015
Clube dos Livros ILEMONE
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29 de julho de 2015
Os Impostos ao Trabalho
O Estado leva 35% do teu salário em impostos da Segurança Social. São 23,75 mais a TSU que são 11%. São pagos pela entidade empregadora e pelo trabalhador respectivamente. O Estado argumenta que todos os meses somos obrigados a retirar uma parte do nosso salário para ter uma reforma mais tarde. A desculpa fraternal de que não sabemos poupar e precisamos que alguém faça isso por nós.
O mais curioso é que o dinheiro que descontamos é um esquema em pirâmide. Os descontos de hoje pagam as pensões de hoje. E não de amanhã como era suposto. Ou seja o Estado obriga-nos a entrar num investimento que à partida sabemos que é ruinoso.,.
Os Custos de Abrir uma Empresa
Como querem baixar o desemprego se põe obstáculos como estes a futuros empresários? Criar uma empresa devia custar 5€ só pelo trabalho de quem nos estiver a atender. No Reino Unido abrir uma empresa custa tanto como um Big Mac. Em dinheiro e em tempo.
28 de julho de 2015
As pessoas são idiotas
As pessoas são idiotas. Eu sou o primeiro, mas lamentavelmente existe sempre alguém mais idiota que nós. Quando pensaste que não era possível existir alguém mais idiota que tu, eis que aparece alguém disposto a bater todos os recordes. Se juntas muitos idiotas tens as massas. E se lhes perguntas algo tens uma sondagem, opinião pública ou referendo. Se fizeres a pergunta com muitas urnas terás a democracia.
A gestão da massa idiota é o que nos faz diferentes do resto de animais. Na natureza o idiota geralmente é comido, morto ou ignorado e extinto. Nós como espécie civilizada aprendemos a dar os direitos aos idiotas. Ser idiota não é mau, o que é mau é dar poder a um idiota. Essa é a pior combinação que se pode fazer.
Vejamos o exemplo de um avião. Se nos calha um idiota ao lado, os problemas que pode causar são geralmente à sua volta. Se a idiota é uma hospedeira, aí ou problemas já podem afectar muitos passageiros. Se for um dos pilotos, o caso já fica sério e podes começar a rezar.
Desde pequenos que somos habituados a não fazer isto ou aquilo, a levantar a mão para pedir para falar, a estar quieto ou geralmente a não se meter em problemas. Não fales, não grites, não mexas, não faças, não chores etc.
Enfim... Somos uma espécie que tolera as idiotices dos outros, que sobrevive apesar disso e ainda se acha a dona do universo. E como é que as idiotices dos outros te afectam? Bem, o segredo é mesmo deixar que não te afectem.
27 de julho de 2015
Festas da Agonia: a diferença entre o ser e o parecer
À mulher de César pede-se não só que seja mas também que pareça. O ser e o parecer estão intimamente ligados, mas parecer sem ser é coisa de charlatães. As Festas da Agonia, actualmente são exactamente assim. Padecem do mal de que nesses quatro dias se faz transparecer um orgulho na cidade, que não existe os restantes dias do ano. Durante a romaria é vê-los orgulhosos da sua cidade que não frequentam o resto do ano.
Super Mario e os Políticos
Passos Coelho disse hoje que a crise ficou para trás, no entanto é preciso ter bem presente a ideia de quem salvou a Europa da crise foi Mario Draghi quando em 2012 referiu que faria tudo o que fosse preciso para salvar o euro. No entanto, esta recuperação não é de todo sólida. Comprar dívida pública dos países da zona euro através de QE (aumento da massa monetária) nunca foi uma medida que acabasse bem ao longo da história.
25 de julho de 2015
A Mochila Austríaca e o Modelo Laboral
A mudança do modelo laboral austríaco
Em 2003, um acordo entre partidos permitiu uma profunda reforma do modelo laboral na Austria. O objectivo era flexibilizar o mercado laboral e ao mesmo tempo oferecer uma indemnização crescente ao trabalhador durante a sua vida laboral.Correu-lhes bastante bem, com uma taxa de desemprego de 4,8% (subiu apenas 1 ponto quando comparado com os mínimos de 2008). A percentagem de precários é apenas de 9.2%. Quando comparamos estes números com os portugueses é caso para dizer que o modelo austríaco funciona e muito bem.
Como funciona?
Na Austria não existe indemnização por despedimento como cá: as empresas podem despedir um trabalhador a custo zero é aí que entra o capital guardado na tal mochila. Todos os meses, o empresário paga 1,53% do salário bruto do empregado. Esse dinheiro é investido através de fundos de investimento que tentam rentabilizar o dinheiro da melhor forma, no entanto o Estado garante 100% desse capital.
O factor chave é que o dinheiro é do trabalhador. Se é despedido, a mochila é a sua indemnização (independente do subsidio de desemprego); se muda de trabalho, a mochila vai com o trabalhador; se o trabalhador decide abrir uma empresa ou trabalhar por contra própria pode resgastar o dinheiro a qualquer momento. É também um complemento à reforma. No fundo é um mini-sistema de pensões que se pode resgatar quando se é despedido.
Vantagens e Desvantagens
As principais desvantagens é que ao não haver compensação ao trabalhador por parte da entidade patronal, podem existir alguns incentivos ao despedimento em caso de instabilidade económica. O empresário pode ajustar a sua equipa sem qualquer custo. A outra desvantagem é que ao ser o empresário a pagar o 1,53% do salário bruto aumenta os custos do trabalho. No entanto as empresas precisam de contar com capital para pagar indemnizações em caso de despedimentos.As vantagens são várias, a começar pelo aumento da contratação. Ao haver um contrato único de trabalho o processo de contratação torna-se mais simples e o mercado torna-se mais flexivel, existem mais incentivos a ser produtivo (uma vez que o trabalhador tem se ser mais competitivo). No fundo a mochila é salário que é investido e pode ser recuperado a qualquer momento da nossa vida laboral. Em Portugal seria uma forma de incentivar as empresas a serem mais produtivas.
Onde 100 mil euros compram mais metros quadrados
Braga mais uma vez exemplo para as demais cidades do país. Em Viana assistimos a um mercado imobiliário caríssimo que não se adequa aos preços de mercado. Assim se justifica tanto imóvel fechado e em ruínas. A falta de procura não fez baixar os preços, como seria expectável. Assistimos a uma fixação de preços e a placas em prédios a dizer vende-se eternamente, sem que tenham alguma vez sido vendidos.
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