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3 de janeiro de 2015

Pensamento do dia


“Enquanto os homens viverem juntos na Terra e precisarem de um meio para negociar, se abandonarem o dinheiro, o único substituto que encontrarão será o cano do fuzil.”

Ayn Rand

27 de maio de 2014

Porque é que a Saúde deve ser privatizada

Muitas vezes ouvimos dizer que a saúde não pode ser privatizada, porque é um serviço muito importante nas nossas vidas; a saúde não pode ser um negócio, mas sim, um serviço público e  portanto, não pode ser gerida pelo lucro, mas pelas necessidades do paciente. Alguns até vão mais longe alegando que a saúde pública tem que ser mais barata que a privada, já que poupamos a margem de lucro. No entanto, nenhum destes argumentos tem muito fundamento: se a saúde é tão importante, deveríamos permitir experiências descentralizadas entre os diferentes modelos de organização (liberdade no lado da oferta), que sejam aprovados ou rejeitados verdadeiramente pelo cliente (liberdade no lado da procura).

13 de maio de 2014

As funções do Estado

"As funções do estado dividem-se em duas: aquelas que se podem privatizar e aquelas que se podem eliminar."

Murray Rothbard

O único provedor possível?



Pese a inevitabilidade do Estado, a maior parte dos bens que consumimos, inclusivé os mais importantes, são-nos fornecidos através do mercado: a alimentação, vestuário, vivenda, comunicações etc. Provavelmente se o estado, no ultimo século, tivesse monopolizado a provisão de alimentos, a maior parte das pessoas questionar-se-ia acerca da capacidade do livre mercado de fornecer alimentos. As perguntas seriam as mesmas que hoje se colocam para a educação ou saúde: "Como é que podemos deixar um sector tão importante nas mãos de empresários gananciosos?", "E se os empresários se juntassem para nos matar de fome?","Como provisionariamos comida a qualquer altura?", "Vamos deixar as pessoas morrerem à porta dos supermercados?", "A maior parte das pessoas não teria condições para pagar alimentos".

Os serviços prestados pelos privados não tem porque seguir os mesmos moldes das empresas públicas. Não existe um modelo perfeito de prestar serviços, portanto o mercado é livre de explorar novos conceitos e a criatividade dos empresários criará uma competição para atrair clientes. Ao contrário do que acontece com empresas públicas que detêm o monopólio, evitam a experimentação descentralizada e focam-se num modelo produtivo que muitas vezes é nefasto para os consumidores e vantajoso para lobbies e burocratas.

Tomemos como exemplo a educação, onde o estado participou directa (escolas públicas) ou indirectamente (planos curriculares) na totalidade do sector. Hoje todos aceitamos que a educação primária deve ser feita dos 6-10, a básica dos 10-15, secundária dos 15-18 e superior dos 18 em diante; e que deve fazer grupos de 30 alunos que estão 6 horas por dia a absorver conteúdos definidos pelo Estado e que periodicamente são submetidos a exames para testar os conhecimentos. Está provado que existem métodos mais eficazes e baratos para tirar melhor partido de cada aluno. Mas como o Estado controla o sector, temos um modelo educativo que não se adapta ao mercado de trabalho do século XXI e que ainda segue padrões definidos há dois séculos atrás.

A actuação do estado deveria ser feita apenas nos sectores onde o mercado ou a organização social não conseguem alcançar. Que a participação do Estado seja requerida numa área em específico, não quer dizer que o tenha que ser em todas.

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