O Eurogrupo estima que um terceiro resgate à Grécia rondaria os 86 mil milhões de euros, se juntamos os 240 mil milhões recebidos anteriormente nos resgastes, a reestruturação da dívida e as injecções de liquidez do BCE, a Grécia já recebeu ajudas equivalentes ao 254% do seu PIB, um valor 12 vezes superior à ajuda recebida pela Alemanha em 1953 no tratado de Londres.
Estes valores são brutais, mas a Grécia torna-se num "poço sem fundo" na altura em que a confiança dos seus cidadãos e parceiros é perdida justamente quando o Syriza chega ao poder.
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13 de julho de 2015
10 de julho de 2015
Celebrar a dignidade para depois baixar as calças à Troika
Foi no mínimo ridículo o referendo de Domingo na Grécia, o ponto agido da governação do Syriza na minha opinião. Ridículo foi também o papel que algumas pessoas fizeram, como se tivessem conquistado alguma coisa. A política assemelha-se mais ao futebol, onde cada um defende as suas cores de forma cega, enquanto os políticos arrebatam a liberdade individual. O pensamento em manada é fantástico.
Mais ridículo ainda é o papel trágico-cómico do Syriza, em apenas quatro dias, mudam de rumo e fazem uma proposta à Troika bastante semelhante com aquela que rejeitaram e sobre a qual 62% do povo grego tinha rejeitado nas urnas.
Aqui fica uma lista das propostas:
Algumas das propostas do Syriza vão além da proposta da Troika, o que é caso para perguntar qual é a legitimidade de Alexis Tsipras para negociar uma proposta destas? É caso para dizer que o Syriza fez 5 meses de birra, convoca um referendo, ignora o resultado e aceita a proposta da Troika depois de ter levado o país à bancarrota. É isso que queremos em Portugal também?
Mais ridículo ainda é o papel trágico-cómico do Syriza, em apenas quatro dias, mudam de rumo e fazem uma proposta à Troika bastante semelhante com aquela que rejeitaram e sobre a qual 62% do povo grego tinha rejeitado nas urnas.
Aqui fica uma lista das propostas:
- Aumento do IVA equivalente a 1% do PIB.
- IVA de 23% para alimentos não básicos, tratamento de águas e restaurantes.
- Eliminação progressiva do desconto de 30% do IVA nas ilhas, a concluir em 2016.
- Eliminar os benefícios fiscais dos agricultores
- Abolir o regime fiscal privilegiado da industria naval.
- Cortes na despesa militar de 100 milhões de euros em 2015. (Troika exige 400 milhões)
- Reforma no sistema de pensões grego.
- Eliminar incentivos às reformas antecipadas.
- Aumento da idade da reforma para os 67 anos.
- Incrementar as taxas moderadoras na saúde de 4 para 6%.
- Eliminar taxas e imposto dirigidos para financiar pensões.
- Reforma laboral.
- Privatizações em curso não podem ser alteradas.
- Privatização dos aeroportos regionais e da empresa estatal de comunicações.
Algumas das propostas do Syriza vão além da proposta da Troika, o que é caso para perguntar qual é a legitimidade de Alexis Tsipras para negociar uma proposta destas? É caso para dizer que o Syriza fez 5 meses de birra, convoca um referendo, ignora o resultado e aceita a proposta da Troika depois de ter levado o país à bancarrota. É isso que queremos em Portugal também?
8 de maio de 2015
26 de fevereiro de 2015
Comparando o programa do Syriza com o acordo alcançado com a Troika
Este é o programa económico do Syriza para 2015 e hoje comparamos com o acordo alcançado na Terça-Feira com a Troika.
• Declarar a restruturação da maior parte do valor nominal da dívida pública para um valor sustentável.
• Incluir uma clausula de crescimento no pagamento da dívida para que esta possa ser financiada em função do crescimento do PIB e não dos orçamentos.
• Declarar a restruturação da maior parte do valor nominal da dívida pública para um valor sustentável.
Nein. O governo grego concorda em pagar todas as dívidas, manter o saldo primário positivo, respeitar o que foi acordado no memorando de entendimento anterior e não tomar medidas que possam comprometer o pagamento da dívida.
• Incluir uma clausula de crescimento no pagamento da dívida para que esta possa ser financiada em função do crescimento do PIB e não dos orçamentos.
Nein.• Incluir um período de carência (moratória) no pagamento da dívida para salvaguardar fundos para o crescimento através de despesa pública.
Nein.
22 de fevereiro de 2015
A Alemanha tem razão!
O meu avô que era poupado dizia-me sempre "Cuidado com as despesas que se tornam num hábito". Repetia-me vezes sem conta "Se tens 100, nunca gastes mais de 90." Não sei quando se assumiu na consciência colectiva que nas despesas não se toca e que é preciso gastar mais e mais.
27 de janeiro de 2015
A Grécia é um país corrupto
A peça que o José Rodrigues dos Santos fez tem causado muito mau estar entre a esquerda portuguesa, que diz que "aquilo não é trabalho público","um jornalista deve apresentar factos e não opiniões" etc. Na peça não vi nenhuma opinião a ser expressada, vi a apresentação de um facto já sobejamente conhecido que é: a sociedade grega é corrupta. Pode-se não gostar do estilo, mas não há como negar esse facto. Ou se houver pede-se a uma alma caridosa que se desloque à Grécia e que prove que os gregos são mais idóneos que os dinamarqueses.
Quando uma sociedade é corrupta, não são só os banqueiros e políticos que praticam corrupção. Esta extende-se por todos os sectores da sociedade, torna-se uma questão de sobrevivência. A honestidade não é recompensada, portanto vou ser corrupto para sobreviver.
Quando uma sociedade é corrupta, não são só os banqueiros e políticos que praticam corrupção. Esta extende-se por todos os sectores da sociedade, torna-se uma questão de sobrevivência. A honestidade não é recompensada, portanto vou ser corrupto para sobreviver.
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