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9 de agosto de 2015
Salário Mínimo e o Mercado de Trabalho
Num mercado livre, a procura sempre será em função do preço: quanto maior o preço, menor a procura. O que é surpreendente para a maioria dos políticos é que essas regras valem igualmente tanto para os preços quanto para os salários. Quando os empregadores avaliam as suas necessidades de capital e de mão de obra, os custos são sempre um factor primordial. Quando o custo de contratar mão-de-obra pouco qualificada aumenta, vários empregos serão destruídos. Apesar de tudo, aumentos do salário mínimo sempre são vistos como um acto de benevolência governamental. Nada poderia estar mais distante da verdade.
12 de fevereiro de 2015
Entender os salários
O ano passado, os suíços decidiram rejeitar em referendo a proposta legislativa 1:12, ou seja, limitar os salários máximos de gestores para 12 vezes menos do que os salários dos seus empregados (de modo a que nenhum gerente ganhasse num mês, o que ganha o empregado pior pago num ano). Todos os cantões, incluindo aqueles que se inclinam mais para a esquerda, rejeitaram a ideia, mostrando mais uma vez que, em muitos casos, o povo suíço ainda não sucumbiu ao caminho do votante irracional.
Certamente, haverá quem, em vez de estar feliz pelo resultado, limitar-se-ão a invejar o povo suíço que pode votar em tais assuntos, mesmo que seja apenas para, em seguida, recusá-las. Da minha parte, não tenho o menor entusiasmo para delegar à vontade popular, questões como a liberdade dos cidadãos, mesmo que seja uma minoria invejável (gestores pagos). Imagino que alguns, no entanto, acharão exagerado o povo suíço poder votar sobre o futuro de gestores de empresas ou proibir algum sindicato: caso em que a reacção idêntica deve sentir-se sobre como limitar a livre negociação de um contrato é da exclusiva competência das partes contratantes; o facto de que não se vai restringir nossa liberdade não deve dar carta branca para aplaudir estes constrangimentos. Especialmente quando a ideia do salário máximo é não só questionável por razões éticas, mas também porque é um absurdo económico que tende a empobrecer toda a sociedade.
Certamente, haverá quem, em vez de estar feliz pelo resultado, limitar-se-ão a invejar o povo suíço que pode votar em tais assuntos, mesmo que seja apenas para, em seguida, recusá-las. Da minha parte, não tenho o menor entusiasmo para delegar à vontade popular, questões como a liberdade dos cidadãos, mesmo que seja uma minoria invejável (gestores pagos). Imagino que alguns, no entanto, acharão exagerado o povo suíço poder votar sobre o futuro de gestores de empresas ou proibir algum sindicato: caso em que a reacção idêntica deve sentir-se sobre como limitar a livre negociação de um contrato é da exclusiva competência das partes contratantes; o facto de que não se vai restringir nossa liberdade não deve dar carta branca para aplaudir estes constrangimentos. Especialmente quando a ideia do salário máximo é não só questionável por razões éticas, mas também porque é um absurdo económico que tende a empobrecer toda a sociedade.
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