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13 de setembro de 2015
Evita alimentos com publicidade de propriedades saudáveis
Isso parece contrariar a intuição, mas raciocina: para publicitar as propriedades saudáveis na embalagem, um produto tem, antes de tudo, que vir embalado, portanto, o mais provável é que seja um alimento processado. Além disso, os grandes fabricantes de alimentos têm os meios de assegurar a publicidade de propriedades saudáveis aprovadas pelo governo para os seus produtos e depois alardeá-las ao mundo. Em geral, são os produtos da engenharia alimentar que trazem as propagandas de propriedades saudáveis mais ousadas, e estas, quase sempre, baseiam-se numa ciência duvidosa e incompleta. Não te esqueças que a margarina, um dos primeiros alimentos industrializados a afirmar ser mais saudável que o alimento tradicional como a manteiga, no fim das contas contém gorduras transgénicas , que predispõem a ataques do coração. Os alimentos mais saudáveis no supermercado – as frutas e legumes frescos – não alardeiam fazer bem à saúde, porque os seus produtores não têm dinheiro para gastar em embalagem. Não interprete o silêncio nos alimentos como um sinal de que eles não têm nada de importante a dizer sobre sua saúde.
10 de setembro de 2015
Come Comida
Nos dias de hoje, está expressão é mais fácil de dizer do que fazer, especialmente quando 17 mil novos produtos surgem a cada ano no supermercado, todos disputando o dinheiro que tu gastas com comida.
Mas a maioria destes artigos não merece nem ser chamada de comida – chamo-os de substâncias comestíveis com aparência de comida. São invenções altamente processadas concebidas por engenheiros alimentares que consistem, principalmente, em ingredientes derivados de milho e de soja, que nenhuma pessoa normal guarda na despensa, e que contêm aditivos químicos que o corpo humano só conhece há pouco tempo. Actualmente, muito do desafio de comer bem resume-se a escolher comida de verdade e a evitar essas novidades industriais.
10 de agosto de 2015
O Dilema do Omnívoro
Michael Pollan faz um retrato bastante assustador da indústria alimentar que está a distorcer a alimentação humana e a levá-la para territórios desconhecidos. Uma óptima leitura de Verão.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
1 de agosto de 2015
As Cores dos Alimentos
Os alimentos coloridos tem cada um uma função:
Branco: fortalece o sistema imunológico
Amarelo: aumenta a elasticidade da pele
Laranja: previne a inflamação
Vermelho: melhora o sangue e fortalece o coração
Roxo: protege o sistema nervoso
Verde: desintoxicante
6 de maio de 2015
Hábitos e Fast Food
"Consideremos a fast food por exemplo. Paremos só desta vez no McDonalds. As refeições são baratas. Sabem tão bem. No fim de contas, uma só dose de carne processada, batatas fritas salgadas e refrigerante açucarado não é grande risco para a saúde, pois não? Um dia não são dias. Mas os hábitos emergem sem a nossa autorização. Vários estudos demonstram que em geral as famílias não tencionam comer fast food regularmente. O que acontece é que depressa um padrão mensal se torna num padrão semanal e à medida que as recompensas se tornam num hábito pode tornar-se num padrão bi-semanal.
Por exemplo, cada restaurante McDonalds tem o mesmo aspecto. A empresa procura deliberadamente padronizar a arquitectura e aquilo que os empregados dizem aos clientes de forma a que tudo se torne numa rotina. Os alimentos são confeccionados de modo a produzirem sensação de recompensa imediata. As batatas, por exemplo, estão feitas para começarem a desintegrar-se mal tocam na língua, de forma a libertar o mais depressa possível uma porção de sal e gordura, excitando os centros de prazer e fazendo com que o cérebro de fixe no padrão. Nada melhor para fortalecer o ciclo do hábito."
Charles Duhigg em "A Força do Hábito"
26 de março de 2015
Barriga de Trigo
Barriga de Trigo é um livro interessantíssimo do Dr. William Davis que revela um estudo feito ao consumo de trigo na sociedade moderna e os seus efeitos. Se prestarmos atenção à alimentação quotidiana reparamos que é bastante complicado evitar o consumo de derivados de trigo. A industria alimentar aproveitou-se do trigo e das suas propriedades para modifica-lo geneticamente e produzir a grande escala aqueles alimentos que fazem parte da nossa dieta, mas que no fundo não são benéficos para a nossa saúde.
O Dr. Davis vai mais longe e afirma que existe uma dependência química do trigo e que pode perfeitamente ser comparado às dependências e ressacas que provocam o consumo de heroína. A retirada do trigo provoca irritabilidade e a procura incessante dos seus derivados. Demonstra também as alterações químicas que o trigo produz no corpo humano, nomeadamente aumentando os níveis glicémicos a um nível mais elevado que o açúcar.
Fica a recomendação.
1 de março de 2015
Por que é que não existem alimentos azuis na natureza?
Primeiro, devemos saber à priori, que não existe "cor", o que vemos, na verdade, é a luz em diferentes frequências e comprimentos de ondas, que são "absorvidos" na retina e os nossos cérebro descodifica-as conforme cada comprimento de onda e frequências específicos.
É incomum vermos as plantas, flores, frutas, legumes, entre outros vegetais com seu pigmento natural predominantemente azul. Mas porquê isso acontece?
A resposta está na composição bioquímica dos alimentos.
É incomum vermos as plantas, flores, frutas, legumes, entre outros vegetais com seu pigmento natural predominantemente azul. Mas porquê isso acontece?
A resposta está na composição bioquímica dos alimentos.
15 de dezembro de 2014
28 de novembro de 2013
Soylent
Através do Twitter chegou-me aos ouvidos a existência dos suplementos alimentares. A ciência tenta chegar a uma solução sobre a escassez de alimentos que pode afectar a Terra no futuro e o Soylent e parecidos vieram para ficar.
O Soylent é um composto químico com todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo humano. É a chamada comida do futuro. O seu criador afirma que um ser humano adulto pode ter uma dieta apenas baseada nesse composto em pó que se mistura com água.
Um jornalista da Vice decidiu experimentar alimentar-se por um mês apenas com o Soylent. Vejam os resultados:
27 de novembro de 2013
5 super comidas
Com a tecnologia e a ciência aliadas á alimentação, surgiu uma consciência de comer rápido e saudável. As saladas ja não estão na moda e alguns alimentos foram introduzidos enquanto outros passaram a entrar na nossa dieta.
As super comidas são alimentos bastante ricos em nutrientes e amino ácidos necessários para obter energia para aguentar os stressanres dias do século XXI:
Frutos secos - Quem pensar que nozes, avelãs, pinhões ou quaisqueres outros frutos secos engordam está a cometer um erro mortal por não ingeri-los. Um estudo veio comprovar que estes alimentos prolongam a vida de quem os come.
Quinoa - 2013 foi o Ano Internacional da Quinoa e ainda assim é provável que não tenhas ouvido falar nela. É uma semente que se comporta como um grão. É um milagre nutricional.
Uma chávena de Quinoa contém 8g de proteínas, 9 aminoácidos não presentes em vegetais, é rica em ferro, fósforo e magnésio.
Azeite - Ja são conhecidas as vantagens da Dieta Mediterranica, mas nunca é demais lembrar que uma dieta baseada em peixe, vegetais e grãos com um fio de azeite ajuda a chegar aos 70 anos sem qualquer doença psicológica ou física.
Couve galega - Muitos torcem o nariz ás couves, eu incluído. Não tem o melhor sabor do mundo, mas trituradas com uma maçã e sumo de limão na liqüidificadora é uma boa forma de aproveitar as vitaminas A e C.
Bagas Goji - este fruto chinês parecido ás sultanas tem vindo a fazer sucesso no Ocidente. Apesar da polêmica sobre o estatuto de super comida onde muitos acusam as altas concentrações de Vitamina C e antioxidantes uma campanha de marketing; o uso do Goji é milenar na medicina tradicional do oriente .
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