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9 de agosto de 2015
O Amor
"O único homem capaz de experimentar um profundo amor romântico é aquele motivado pela paixão por seu trabalho - porque o amor é uma expressão de auto-estima, dos valores mais profundos no carácter de um homem ou mulher. A paixão ocorre entre pessoas que compartilham valores. Se um homem não tem valores claramente definidos e não possui carácter moral, não é capaz de apreciar outra pessoa. A propósito disso, eu gostaria de citar uma passagem de A Nascente na qual o herói profere uma frase que é frequentemente mencionada pelos leitores: "Para dizer 'Eu te amo', é necessário antes saber como dizer 'eu'."
Ayn Rand
22 de maio de 2015
27 de março de 2015
A ciência da ligação e dos relacionamentos
Attached é o nome do livro escrito pelos psicólogos Amir Levine e Rachel Heller e descreve a ciência por trás dos relacionamentos amorosos. O livro diz que existem 3 tipos de pessoas:
As pessoas seguras que se sentem confortáveis com a intimidade. Geralmente são pessoas amáveis e próximas.
Os ansiosos que desesperam por intimidade e preocupam-se muito com as suas relações e se são correspondidos.
E os que evitam a intimidade que acham que uma relação é perda de independência e tentam minimizar as relações próximas.
Todos estes padrões de comportamento, são definidos não só pelas relações maternas quando somos bebés, mas pelos relacionamentos e experiência que vamos acumulando ao longo da vida.
A maior parte das separações e problemas conjugais, derivam do facto de não entender a forma como o outro encara a intimidade.
Infelizmente o livro só se encontra disponível em inglês.
7 de dezembro de 2014
Ayn Rand e o Amor
"- O senhor acha que eu tenho um terrível complexo de inferioridade?
- Não, absolutamente não!
- Só esse tipo de homem passa a vida correndo atrás de mulheres [...] Pois o homem que sente desprezo por si mesmo tenta obter amor-próprio por meio de aventuras sexuais […] o que é inútil, porque o sexo não é a causa, e sim o efeito e uma manifestação da imagem que um homem faz do próprio valor [...]
O amor é cego, dizem. O sexo é imune à razão [...]. Mas, na verdade, a escolha sexual de um homem é o resultado e o somatório de suas convicções fundamentais.
Diga-me o que um homem acha sexualmente atraente que lhe direi qual é toda a sua filosofia de vida. Mostre-me a mulher com que ele dorme e lhe direi a imagem que ele faz de si próprio […] o ato sexual é [...] um ato que força o homem a ficar nu tanto no corpo quanto no espírito e a aceitar seu ego verdadeiro como padrão de valor [...]
O homem que está convicto do seu próprio valor e dele se orgulha há de querer o tipo mais elevado de mulher possível, a mulher que ele admira, a mais forte […] porque somente a posse de uma heroína lhe dará a consciência de ter realizado algo, não apenas de ter possuído uma vagabunda desprovida de inteligência [...]
Ele não tenta ganhar seu valor, e sim exprimí-lo. Não há conflitos entre os padrões da sua mente e os desejos de seu corpo.
Mas o homem que está convencido de que não tem valor será atraído por uma mulher que despreza, porque ela refletirá o seu próprio eu secreto e lhe proporcionará uma fuga daquela realidade objetiva em que ele é uma fraude [...]
Observe o caos que é a vida sexual da maioria dos homens e repare no amontoado de contradições que constitui a sua filosofia moral. Uma deriva da outra.
O amor é nossa resposta aos nossos valores mais elevados e não pode ser outra coisa. O homem que corrompe seus próprios valores e a visão que tem da sua existência [...] se parte em dois.
Seu corpo não lhe obedecerá, não reagirá da forma apropriada e o tornará impotente em relação à mulher que ele afirma amar, impelindo-o para a prostituta mais abjeta que puder encontrar [...]
Então, vocifera que seu corpo tem desejo abjetos que sua mente não consegue dominar, que o sexo é pecado, que o verdadeiro amor é uma emoção puramente espiritual. E então ele não entende por que o amor só lhe provoca tédio, e a sexualidade, apenas vergonha […] Observe que a maioria das pessoas é uma criatura partida em duas, que vive pulando desesperadamente de um pólo para outro.
Um dos tipos é o homem que despreza o dinheiro, as fábricas, os arranha-céus e seu próprio corpo. [...] geme de desespero porque não consegue sentir nada pelas mulheres que respeita, porém sente-se aprisionado por uma paixão irresistível dirigida a uma vagabunda que encontrou na sarjeta [...]
O outro tipo é o que chamam de prático, que despreza os princípios, as abstrações, a arte, a filosofia e a própria mente. Ele tem como único objetivo na vida a aquisição de objetos materiais e ri quando lhe falam da necessidade de considerar se objetivo ou sua fonte.
Ele acha que tais coisas devem lhe proporcionar prazer e não entende por que quanto mais acumula, menos prazer sente. Esse é o homem que vive correndo atrás de mulheres.
Observe a tripla fraude que comete contra si próprio. Ele não reconhece sua necessidade de amor-próprio, pois ri do conceito de valor moral. No entanto, sente o profundo desprezo por si próprio que caracteriza aqueles que acham que não passam de um pedaço de carne. [...]
Assim, ele tenta, realizando os gestos que constituem o efeito, adquirir o que deveria ser a causa.
Ele tenta afirmar o seu próprio valor por intermédio das mulheres que se entregam a ele e esquece que as mulheres que escolhe não têm caráter, nem julgamento, nem padrões de valores.
Ele diz a si próprio que tudo o que quer é o prazer físico, porém observe que ele se cansa de uma mulher em uma semana ou uma noite, que despreza prostitutas profissionais e adora imaginar que está seduzindo moças direitas que abrem uma exceção para ele.
É a sensação de realização que ele busca e jamais encontra. Que glória pode haver em conquistar um corpo desprovido de mente? Pois é esse o homem que vive correndo atrás de mulheres [...]
Essas mulheres estão atrás da mesma coisa que os homens que vivem andando atrás de um rabo de saia: só querem aumentar seu próprio valor por meio do número e da fama dos homens que conquistam.
Só que são ainda mais falsas, porque o valor que elas buscam nem é o ato em si, mas a impressão que vão causar nas outras mulheres, bem como a inveja que vão provocar [...]"
- Ayn Rand, trecho de A Revolta de Atlas
21 de novembro de 2013
A minha história infinita contigo III
Os exames estão terminados, só estamos a espera de ir para os nossos destinos. As duas mulheres vão para a Irlanda. Cork e Dublin. Eu vou para nikoping, uma vila sueca a 100km de Estocolmo. Até nosso tive azar, pais caro numa vila no meio da neve. A argentina pouco quer saber de mim e eu sim. Responde-me a 2 ou 3 SMS a dizer que já se ia embora. Eu vou ao aeroporto levá-la e dou-lhe um beijo de boa sorte. Nunca mais a vi e ela de certeza que também não me quis por perto. Nem por um raio de 100km pelo que se ia passar.
18 de novembro de 2013
Estive a pensar sobre os relacionamentos
E a realidade é que a maior parte não somos atractivos, só uma pequena parte da população é atractiva. Então algumas pessoas começam a experimentar uma vida em que a maior parte das relações são a mesma coisa que a rejeição. Ou seja, uma grande parte dos homens experimentam uma contínua série de rejeições. Isto leva a que percam a autoestima, que os leva para beberem uns copos e perderem o medo á rejeição. Então fazem um comentário desagradável a uma mulher, que já funciona como um ataque preventivo. Muitos podem chamá-los de idiotas, mas no fundo é apenas uma forma de proteção. Protecção para não destruir a alma, para não ficar com o coração partido, porque essa é a experiência que temos com a maior parte das mulheres. Sempre que tentas aproximar-te de uma mulher, já sabes que a resposta vai ser que tu és repulsivo: "Uh, sai daqui, nojento".
E como uma programação mental, isto vai ficando na cabeça dos homens. O sexo oposto é o responsável por trazer aqueles maus sentimentos. É a mulher a responsável por te baixar a autoestima.
E não nos damos conta disto porque somos egoístas.
"Tinha um amigo que a namorada estava a acabar com ele, no entanto ele não dava a relação como terminada porque dizia que a amava. Ele estava a ser tão egoísta que lhe disse: se a amas verdadeiramente devias deixá-la em paz e querer o bem dela, mesmo que esse bem passe por ela se relacionar com outro homem. Devias respeitar e amá-la na mesma"
Houve uma fase da minha vida em que passava a odiar todas as minhas ex-namoradas. No entanto aprendi a lição e só guardo os bons momentos que passei com elas e como as amo. Não interessa o que correu mal, as coisas horríveis que foram ditas, os maus momentos. Agora recuso-me a defini-las assim e em vez disso prefiro lembrar-me delas pelo potencial, pelos planos a dois para nos tornarmos melhores pessoas.
Mas é muito difícil aprender isto para qualquer um que está na merda. Ainda mais para quem cai num ciclo destes. A verdade é que o pensamento do ódio está errado. Não estás a ajudar ninguém, nem a ti próprio. No fundo estás é a perder valor como pessoa, como ser humano para essa pessoa, porque estás a mostrar desespero e falta de estima. Quando um homem quer estar com uma mulher, mas a mulher não quer estar com o homem é uma coisa repulsiva. Todos já passamos por isso e dói, dói só de ver. É de partir o coração. "Este coitado está preso nesta obsessão e não sabe como sair dali. É como uma droga, é difícil de sair"
A sociedade tem uma noção errada do que é o amor. "O amor só é possível se aquela pessoa for minha." Isso é egoísmo e se então entendermos o sexo como uma droga que só aquela pessoa nos dá, torna-se pior.
Só porque os genes dela preferem outra pessoa, porque tu tens menos valias de personalidade ou físicas etc não a devias deixar de amar como pessoa. Devias respeitar a procura de algo melhor por parte dela. Porque é parte da natureza, é parte da evolução.
Não ha nada como uma relação de amor correspondido, insistir quando uma parte não quer não faz sentido. É um abismo.
Se não te tornas num ser humano melhor e não dás amor, conforto, conselhos aos outros, os outros também não te os vão dar. É por isso que o amor é fascinante, porque nos torna melhores, mais produtivos, mais felizes. Porque a natureza só aceita a evolução e tem que tirar os mais fracos do caminho, no entanto dá-nos sempre muitas hipóteses de melhorar e prosperar.
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