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10 de agosto de 2015
O Dilema do Omnívoro
Michael Pollan faz um retrato bastante assustador da indústria alimentar que está a distorcer a alimentação humana e a levá-la para territórios desconhecidos. Uma óptima leitura de Verão.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
3 de agosto de 2015
Os idiotas ultra defensores dos animais
Um dos males da democracia é dar voz aos idiotas e estando o mundo cheio deles, não é de admirar que as vozes dos ultra defensores dos animais cheguem a todo o lado.
Gosto muito de animais, acho que tem os seus direitos, mas tudo o que é demais enjoa e a história do abate do Leão Cecil começa a ficar doentia. Tudo porque não se juntam tantos idiotas para defender os direitos humanos, mas se um leão é caçado por desporto (acto condenável) aparecem os nazis dos direitos dos animais dispostos a tudo.
Esses mesmos nazis são os que condenam a caça para alimentação, são os que ignoram 6 mil anos de história e as necessidades básicas do ser humano. Mais uma vez, os direitos dos animais tem que ser defendidos quando se trata de violência gratuita, mas é preciso ter em conta o nível da conversa e não ser mais papistas que o Papa. Os direitos humanos estão sempre à frente dos direitos dos animais.
27 de março de 2015
23 de fevereiro de 2015
Jaguar experimenta os efeitos da Ayahuasca
Pode parecer um animal temível, mas um bocadinho da medicina da floresta amazónica pode torná-lo num gatinho brincalhão. Este é um pequeno excerto do documentário Weird Nature para ver a versão completa clica aqui.
16 de dezembro de 2014
6 de dezembro de 2014
16 de novembro de 2013
8 de setembro de 2009
Snow Leopard - O bicho
A Apple fez um bom trabalho em dar visibilidade a um animal que era pouco conhecido e que está em vias de extinção. Usou o trabalho de um fotografo da National Geographic nos wallpapers, para quem quiser ver aqui deixo o site
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