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16 de agosto de 2015

Os Impostos ao Trabalho em Portugal


Vamos fazer contas. Quanto custa a um empresário criar um posto de trabalho em Portugal? Vamos supor que uma empresa decide criar um posto de trabalho e que dispõe de 1.000,00 euros brutos mensais para pagar ao funcionário, multiplicado por 14 meses. Para simplificar, vamos imaginar que esse trabalhador é solteiro. De acordo com a lei do trabalho, a empresa teria de contribuir para a Segurança Social um 23,75% do salário bruto, ou seja teria que pagar mais 237,50 euros sobre esses 1.000,00 euros. No final do ano o empresário pagaria 14 mil euros (duodécimos) ao empregado e mais 3318 euros à Segurança Social. 



O trabalhador também contribui 11% para a TSU (Taxa Social Única), vê retido o IRS na fonte que neste caso seria 13,5% mais a sobretaxa de IRS. Aos 1.000,00 euros juntamos as taxas e retiramos no total 253,75 euros. Se juntarmos os duodécimos no final as taxas são de 274,90 euros.

Só em impostos entre trabalhador e entidade patronal são 6.616,80 euros por ano que vão para os cofres do Estado. 

Um trabalhador que tem um rendimento bruto de 1.000,00 euros, recebe no final do mês de 746,25 euros. É com este salário que vai consumir, adquirindo bens e serviços e pagando o IVA que sobre eles recai, nas taxas de 6%, 13% e 23%. É também com este salário que paga outros impostos indirectos como as taxas dos combustíveis, imposto automóvel, IMI etc. É difícil contabilizar os impostos indirectos, já que as taxas são diferentes e estão sempre escondidas.

Feitas estas contas, é caso para dizer somos todos funcionários do Estado e que o sector privado sustenta um Estado sobre dimensionado e atrofiado. Portugal a nível de pressão fiscal na OCDE só fica atrás da Turquia e de Espanha. Um salário modesto na Europa é taxado em Portugal como se fosse milionário. 
Pressão Fiscal na OCDE
A questão que se coloca é: se o Estado taxa o tabaco e o álcool para desincentivar o seu consumo, taxando o trabalho não está a desincentivar a sua criação? Taxando 1/3 dum salário modesto não obriga os trabalhadores a ficarem mais pobres? Esse dinheiro não estaria melhor no bolso do trabalhador que saberia melhor o que fazer com o dinheiro do que um grupo de burocratas para a troco nos oferecerem segurança?


Podem fazer a simulação do vosso salário aqui

12 de agosto de 2015

Estado Paternalista

Os Estados intervencionistas adoram ajudar os pobres porque criam milhões deles todos os anos.

4 de agosto de 2015

Como o capitalismo diminuiu a violência no mundo


Steven Pinker é um brilhante semântico do MIT que infelizmente vive na sombra de Noam Chomsky. Pinker lançou este livro onde demonstra como a violência e a pobreza tem diminuído desde que os países adoptaram a democracia como sistema vigente de organização social. O autor revela uma teoria formulada por um jornalista do New York Times durante a década de 90 chamada a teoria dos Arcos Dourados que defende que dois países com McDonalds jamais se enfrentaram entre si.

Uma democracia implica que haja capitalismo, ou seja que os cidadãos possam fazer contratos entre si sem a intervenção do Estado. No entanto há alguns casos interessantes como a China, onde o Partido Comunista governa o país numa espécie de autocracia com um mercado livre, ou a Índia onde  o socialismo continua a ser o sistema vigente apesar de alguma abertura ao mercado internacional.

É um livro bastante grande, no entanto a ideia central é que o comércio entre nações diminui a violência e a guerra. Na Europa há 300 anos atrás era comum os países, à mínima tensão, entrarem em guerra. Hoje é muito difícil que isso aconteça. O Ser Humano vem ficando cada vez mais pacífico desde que descobriu que o capitalismo funciona.

29 de julho de 2015

Os Impostos ao Trabalho

O Estado leva 35% do teu salário em impostos da Segurança Social. São 23,75 mais a TSU que são 11%. São pagos pela entidade empregadora e pelo trabalhador respectivamente. O Estado argumenta que todos os meses somos obrigados a retirar uma parte do nosso salário para ter uma reforma mais tarde. A desculpa fraternal de que não sabemos poupar e precisamos que alguém faça isso por nós.

O mais curioso é que o dinheiro que descontamos é um esquema em pirâmide. Os descontos de hoje pagam as pensões de hoje. E não de amanhã como era suposto. Ou seja o Estado obriga-nos a entrar num investimento que à partida sabemos que é ruinoso.,.

Tempos de Vacas Magras


23 de julho de 2015

A Teoria dos Arcos Dourados


Steven Pinker é psicólogo e professor da Universidade de Harvard. O autor de "The Better Angels Of Our Nature" demonstra nesta obra como a criminalidade tem descido desde a introdução do capitalismo.

16 de julho de 2015

Os capitalistas têm factos

Não existe maior democracia que o capitalismo, num mercado livre votamos centenas de vezes, todos os dias, a todas as horas. Como? Escolhendo a comida que comemos, o carro que conduzimos, a roupa que vestimos etc. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas, é simples: retiro-lhe o meu voto, ou seja, não lhe volto a comprar.

13 de julho de 2015

Sobre a pobreza

Estamos acostumados a pensar que o mundo é rico e que a pobreza é uma casualidade. Não é bem assim. A maior parte da humanidade viveu em condições de extrema pobreza durante a maior parte da história. Inglaterra, França ou Suécia eram países pobres até há relativamente pouco tempo.

Na Europa até ao século XVIII havia períodos de fome e escassez de alimentos a cada vinte anos. Com a revolução industrial e a introdução do capitalismo essa situação inverteu-se. Com a produção através do trabalho, da poupança e do capital, os trabalhadores foram-se tornando mais prósperos. Nunca se viveu tão bem desde que existe capitalismo, o resto são lendas e mitos urbanos.

27 de maio de 2015

O Socialismo e a Cerveja


Planeando o consumo da cerveja

Imagine o que seria necessário, em termos de informações, para colocar em prática um sistema socialista de distribuição de cerveja em Portugal. Algumas pessoas, como os não apreciadores, não a consomem. Há outros lares, porém, que consomem grandes quantidades: aqueles que gostam de beber uma cerveja geladinha a ver o futebol ou até aqueles que a usam com frequência para cozinhar etc. Outros podem variar no seu consumo: no Inverno, a família pode dar preferência ao vinho, mas, no Verão, pode consumir quantidades maiores de cerveja.
Além do cálculo das quantidades, existem outras questões a serem respondidas: preta, lager, ale, sem álcool etc.? Prefere a cerveja artesanal, mais cara; ou a mais barata, produzida em fábricas? Caso prefira a primeira, quanto estaria disposto a pagar por ela? Preferiria consumir cerveja nacional ou estrangeira? Tem alguma preferência por marca?

Existem 6 milhões de lares em Portugal. Se imaginarmos um orçamento semanal do consumo de cerveja para cada um desses lares, teremos 42 milhões de planeamentos semanais a serem feitos. Acrescentando uma lista altamente restritiva de variantes — quantidade de zero a vinte litros por semana, quatro níveis de teor de álcool, artesanal ou industrial, preta ou branca, além de três tipos de sabores —, terminamos com biliões de opções de planeamento semanal.

São essas as escolhas para o nosso comité de planeadores centrais — e vamos considerar que esses estejam entre os melhores e mais inteligentes planeadores que o mundo tem para oferecer, todos com o personalidade de um anjo, completamente incorruptíveis pelas questões quotidianas envolvendo a política ou a influência dos vários lobbies rivais da indústria da cerveja (ou seja, consideremos que não sejam seres humanos como aqueles que conhecemos).

25 de março de 2015

A mão escondida


Curioso ritual este de aparecer retratado com a mão escondida. Não será concerteza a "mão invisível dos mercados" que Adam Smith falava, porque os homens que fazem este gesto não aparentam ter muito respeito pelos mercados. Preferem a violência ao negócio, portanto a única ideia que me ocorre é que a mão escondida é o Estado. O Estado é o sócio invisível das empresas, que todos os dias vem buscar a sua parte, sem trazer qualquer valor. O parasita do capitalismo e do Homem.

16 de fevereiro de 2015

Competição e planeamento


A competição contrariamente ao planeamento centralizado, incentiva a produtividade, disponibilizando mais e melhores produtos a preços mais baixos. A competição necessita de inovação e investimento.
A competição é o motivo pelo qual Hong Kong e Singapura enriqueceram, enquanto países socialistas como a Grécia cambalearam. Quando a China abriu a sua economia, começou uma notável transformação transformando-se numa grande potência económica mundial. A competição é a antítese do planeamento central. É a razão pela qual o iPhone que está no seu bolso é uma maravilha da engenharia e da economia, enquanto a escola e a saúde públicas são uma merda.

14 de fevereiro de 2015

Entender o Capitalismo


O capitalismo não é:
  • Um monopólio governamental que controla a quantidade e valor do dinheiro.
  • Uma corporação pronta a resgatar e a subsidiar os amigos.
  • Redistribuição da riqueza através de impostos.
  • Definição de preços e salários, proteccionismo e tarifas.
  • Regulações que proíbem indivíduos de vender ou forçar outros a comprar os mais diversos produtos e serviços.

28 de janeiro de 2015

Menos Syriza e mais Empreendedores


Há muita gente que não pode ouvir falar em Capitalismo, perdem as estribeiras quando alguém lhes diz que o Capitalismo é bom e que se recomenda. No entanto, o Capitalismo provou ser o sistema que mais prosperidade trouxe à espécie humana.
É certo que houve gente gananciosa e com poucos escrúpulos (políticos e banqueiros) que criou o caos económico no qual estamos hoje, mas não podemos confundir corporativismo com capitalismo, ser empreendedor não é a mesma coisa que fazer lobby em Bruxelas para criar regulações que acabem com a concorrência. Nacionalizar também não é opção. O que é de todos acaba por ser de ninguém.

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