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5 de novembro de 2015
16 de agosto de 2015
Os Impostos ao Trabalho em Portugal
O trabalhador também contribui 11% para a TSU (Taxa Social Única), vê retido o IRS na fonte que neste caso seria 13,5% mais a sobretaxa de IRS. Aos 1.000,00 euros juntamos as taxas e retiramos no total 253,75 euros. Se juntarmos os duodécimos no final as taxas são de 274,90 euros.
Só em impostos entre trabalhador e entidade patronal são 6.616,80 euros por ano que vão para os cofres do Estado.
Um trabalhador que tem um rendimento bruto de 1.000,00 euros, recebe no final do mês de 746,25 euros. É com este salário que vai consumir, adquirindo bens e serviços e pagando o IVA que sobre eles recai, nas taxas de 6%, 13% e 23%. É também com este salário que paga outros impostos indirectos como as taxas dos combustíveis, imposto automóvel, IMI etc. É difícil contabilizar os impostos indirectos, já que as taxas são diferentes e estão sempre escondidas.
Um trabalhador que tem um rendimento bruto de 1.000,00 euros, recebe no final do mês de 746,25 euros. É com este salário que vai consumir, adquirindo bens e serviços e pagando o IVA que sobre eles recai, nas taxas de 6%, 13% e 23%. É também com este salário que paga outros impostos indirectos como as taxas dos combustíveis, imposto automóvel, IMI etc. É difícil contabilizar os impostos indirectos, já que as taxas são diferentes e estão sempre escondidas.
Feitas estas contas, é caso para dizer somos todos funcionários do Estado e que o sector privado sustenta um Estado sobre dimensionado e atrofiado. Portugal a nível de pressão fiscal na OCDE só fica atrás da Turquia e de Espanha. Um salário modesto na Europa é taxado em Portugal como se fosse milionário.
Pressão Fiscal na OCDE |
A questão que se coloca é: se o Estado taxa o tabaco e o álcool para desincentivar o seu consumo, taxando o trabalho não está a desincentivar a sua criação? Taxando 1/3 dum salário modesto não obriga os trabalhadores a ficarem mais pobres? Esse dinheiro não estaria melhor no bolso do trabalhador que saberia melhor o que fazer com o dinheiro do que um grupo de burocratas para a troco nos oferecerem segurança?
12 de agosto de 2015
4 de agosto de 2015
Como o capitalismo diminuiu a violência no mundo
Steven Pinker é um brilhante semântico do MIT que infelizmente vive na sombra de Noam Chomsky. Pinker lançou este livro onde demonstra como a violência e a pobreza tem diminuído desde que os países adoptaram a democracia como sistema vigente de organização social. O autor revela uma teoria formulada por um jornalista do New York Times durante a década de 90 chamada a teoria dos Arcos Dourados que defende que dois países com McDonalds jamais se enfrentaram entre si.
Uma democracia implica que haja capitalismo, ou seja que os cidadãos possam fazer contratos entre si sem a intervenção do Estado. No entanto há alguns casos interessantes como a China, onde o Partido Comunista governa o país numa espécie de autocracia com um mercado livre, ou a Índia onde o socialismo continua a ser o sistema vigente apesar de alguma abertura ao mercado internacional.
É um livro bastante grande, no entanto a ideia central é que o comércio entre nações diminui a violência e a guerra. Na Europa há 300 anos atrás era comum os países, à mínima tensão, entrarem em guerra. Hoje é muito difícil que isso aconteça. O Ser Humano vem ficando cada vez mais pacífico desde que descobriu que o capitalismo funciona.
29 de julho de 2015
Os Impostos ao Trabalho
O Estado leva 35% do teu salário em impostos da Segurança Social. São 23,75 mais a TSU que são 11%. São pagos pela entidade empregadora e pelo trabalhador respectivamente. O Estado argumenta que todos os meses somos obrigados a retirar uma parte do nosso salário para ter uma reforma mais tarde. A desculpa fraternal de que não sabemos poupar e precisamos que alguém faça isso por nós.
O mais curioso é que o dinheiro que descontamos é um esquema em pirâmide. Os descontos de hoje pagam as pensões de hoje. E não de amanhã como era suposto. Ou seja o Estado obriga-nos a entrar num investimento que à partida sabemos que é ruinoso.,.
23 de julho de 2015
A Teoria dos Arcos Dourados
Steven Pinker é psicólogo e professor da Universidade de Harvard. O autor de "The Better Angels Of Our Nature" demonstra nesta obra como a criminalidade tem descido desde a introdução do capitalismo.
18 de julho de 2015
16 de julho de 2015
Os capitalistas têm factos
Não existe maior democracia que o capitalismo, num mercado livre votamos centenas de vezes, todos os dias, a todas as horas. Como? Escolhendo a comida que comemos, o carro que conduzimos, a roupa que vestimos etc. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas, é simples: retiro-lhe o meu voto, ou seja, não lhe volto a comprar.
13 de julho de 2015
Sobre a pobreza
Estamos acostumados a pensar que o mundo é rico e que a pobreza é uma casualidade. Não é bem assim. A maior parte da humanidade viveu em condições de extrema pobreza durante a maior parte da história. Inglaterra, França ou Suécia eram países pobres até há relativamente pouco tempo.
Na Europa até ao século XVIII havia períodos de fome e escassez de alimentos a cada vinte anos. Com a revolução industrial e a introdução do capitalismo essa situação inverteu-se. Com a produção através do trabalho, da poupança e do capital, os trabalhadores foram-se tornando mais prósperos. Nunca se viveu tão bem desde que existe capitalismo, o resto são lendas e mitos urbanos.
Na Europa até ao século XVIII havia períodos de fome e escassez de alimentos a cada vinte anos. Com a revolução industrial e a introdução do capitalismo essa situação inverteu-se. Com a produção através do trabalho, da poupança e do capital, os trabalhadores foram-se tornando mais prósperos. Nunca se viveu tão bem desde que existe capitalismo, o resto são lendas e mitos urbanos.
27 de maio de 2015
O Socialismo e a Cerveja
Planeando o consumo da cerveja
Imagine o que seria necessário, em termos de informações, para colocar em prática um sistema socialista de distribuição de cerveja em Portugal. Algumas pessoas, como os não apreciadores, não a consomem. Há outros lares, porém, que consomem grandes quantidades: aqueles que gostam de beber uma cerveja geladinha a ver o futebol ou até aqueles que a usam com frequência para cozinhar etc. Outros podem variar no seu consumo: no Inverno, a família pode dar preferência ao vinho, mas, no Verão, pode consumir quantidades maiores de cerveja.
Além do cálculo das quantidades, existem outras questões a serem respondidas: preta, lager, ale, sem álcool etc.? Prefere a cerveja artesanal, mais cara; ou a mais barata, produzida em fábricas? Caso prefira a primeira, quanto estaria disposto a pagar por ela? Preferiria consumir cerveja nacional ou estrangeira? Tem alguma preferência por marca?
Existem 6 milhões de lares em Portugal. Se imaginarmos um orçamento semanal do consumo de cerveja para cada um desses lares, teremos 42 milhões de planeamentos semanais a serem feitos. Acrescentando uma lista altamente restritiva de variantes — quantidade de zero a vinte litros por semana, quatro níveis de teor de álcool, artesanal ou industrial, preta ou branca, além de três tipos de sabores —, terminamos com biliões de opções de planeamento semanal.
São essas as escolhas para o nosso comité de planeadores centrais — e vamos considerar que esses estejam entre os melhores e mais inteligentes planeadores que o mundo tem para oferecer, todos com o personalidade de um anjo, completamente incorruptíveis pelas questões quotidianas envolvendo a política ou a influência dos vários lobbies rivais da indústria da cerveja (ou seja, consideremos que não sejam seres humanos como aqueles que conhecemos).
25 de março de 2015
A mão escondida
Curioso ritual este de aparecer retratado com a mão escondida. Não será concerteza a "mão invisível dos mercados" que Adam Smith falava, porque os homens que fazem este gesto não aparentam ter muito respeito pelos mercados. Preferem a violência ao negócio, portanto a única ideia que me ocorre é que a mão escondida é o Estado. O Estado é o sócio invisível das empresas, que todos os dias vem buscar a sua parte, sem trazer qualquer valor. O parasita do capitalismo e do Homem.
16 de fevereiro de 2015
Competição e planeamento
A competição é o motivo pelo qual Hong Kong e Singapura enriqueceram, enquanto países socialistas como a Grécia cambalearam. Quando a China abriu a sua economia, começou uma notável transformação transformando-se numa grande potência económica mundial. A competição é a antítese do planeamento central. É a razão pela qual o iPhone que está no seu bolso é uma maravilha da engenharia e da economia, enquanto a escola e a saúde públicas são uma merda.
14 de fevereiro de 2015
Entender o Capitalismo
O capitalismo não é:
- Um monopólio governamental que controla a quantidade e valor do dinheiro.
- Uma corporação pronta a resgatar e a subsidiar os amigos.
- Redistribuição da riqueza através de impostos.
- Definição de preços e salários, proteccionismo e tarifas.
- Regulações que proíbem indivíduos de vender ou forçar outros a comprar os mais diversos produtos e serviços.
28 de janeiro de 2015
Menos Syriza e mais Empreendedores
É certo que houve gente gananciosa e com poucos escrúpulos (políticos e banqueiros) que criou o caos económico no qual estamos hoje, mas não podemos confundir corporativismo com capitalismo, ser empreendedor não é a mesma coisa que fazer lobby em Bruxelas para criar regulações que acabem com a concorrência. Nacionalizar também não é opção. O que é de todos acaba por ser de ninguém.
30 de novembro de 2014
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