10 de janeiro de 2016
Uma empresa pública não é uma empresa de todos!
27 de dezembro de 2015
A aversão ao risco e o socialismo
21 de dezembro de 2015
Sobre a "venda" do Banif
14 de dezembro de 2015
Pagar demolições de edifícios privados com dinheiro público
11 de dezembro de 2015
Viana tem um problema de identidade
Em marketing há um conceito fundamental transversal a todas as marcas: A lei do foco! Definimos as marcas numa palavra. Se pensarmos em Mercedes associamos a engenharia. BMW a direcção. Volvo a segurança.
Se definirmos a cidade de Viana numa palavra ou num conceito, qual seria? Turismo? Indústria? Serviços? Bem, Viana representa todos estes sectores, mas fá-lo de forma medíocre.
6 de dezembro de 2015
À incompetência
A incompetência é o maior mal que assola a economia vianense. Desde que decidi abrir a minha empresa que lido diariamente com ela. Não é fácil, mas é o trabalho de um empreendedor superar todos os obstáculos e adversidades.
Posso começar pelo sector da construção, onde tentam fazer o mínimo, sem brio no trabalho e aparecem quando lhes apetece. Não cumprem o que prometem, nem o que lhes é pedido, mas quando é para receber já esperam que cumpram aquilo que foi prometido. Tenho fornecedores que não se esforçam por conseguir um produto que quero, os vendedores limitam-se aos catálogos que lhes dão e nem tentam resolver o problema do cliente.
Mas o mais grave é o sector público!...
Os sistemas informáticos feitos à grande e à francesa estão sempre lentos ou a crashar. Em 2015 já temos no bolso mais poder de processamento do que quando o homem foi à lua, mas os sistemas informáticos públicos pertencem a outra dimensão. Não conheço nenhuma empresa privada cujo software fica lento dia sim, dia sim.
Afundam qualquer um com recurso à burocracia e impostos. Criam processos inúteis com cartas registadas para fazer qualquer um desistir.
No sector privado faz falta mentalidade empreendedora e foco no cliente. As empresas só sobrevivem graças aos clientes e é esse o principal objectivo. Tratar bem os clientes. Pouca gente toma iniciativa de ajudar os outros.
O livre mercado é a maior democracia do mundo. Toda a gente vota milhares de vezes todos dias e a todas as horas. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas? É muito simples, deixo de lhe comprar. Retiro-lhe o meu voto. E o resto são histórias.
As trocas voluntárias entre indivíduos com recurso ao dinheiro foi a melhor invenção humana. Pena que poucos não a entendem e preferem seguir o caminho do populismo e usar a força para taxar, regular e destruir, para viver à custa daqueles a quem o Estado lhe tira 1/4 daquilo que produz. Em Portugal não há incentivos para ser rico, pelo contrário, penalizam por via de impostos quem tem sucesso para sustentar uma classe social acostumada a viver graças ao fruto de dinheiro roubado ao indivíduo.
Se querem que isto evolua, tornem o Estado mais pequeno e deixem o mercado livre funcionar. Esqueçam a democracia, o que interessa é a liberdade. A liberdade de poder escolher e não deixar que os outros escolham por nós.
9 de novembro de 2015
7 de novembro de 2015
5 de novembro de 2015
As políticas de desarmamento
4 de novembro de 2015
5 de outubro de 2015
Sobre as eleições portuguesas
16 de setembro de 2015
14 de setembro de 2015
Por uma Viana verdadeiramente sustentável
Nos tempos que correm ser-se sustentável é uma vantagem e Viana do Castelo tem tudo para o ser. Temos os recursos naturais necessários, a cultura e as tradições, faz falta que as pessoas se fixem cá para fazer o resto do trabalho. É preciso reabilitar os recursos, criando ou atraindo empresas e fixar uma comunidade que crie, consuma e venda a própria comida ao país e ao mundo.
- Incentivar os agricultores e produtores a venderem para a região através duma rede local de retalhistas e grossistas.
- Criar uma campanha de marketing para a sensibilização de consumo dos produtos locais.
- Alterar a frequência e localização do mercado para um sítio central.
- Arrendamento a preço simbólico ou leilão de terrenos agrícolas, públicos e inutilizados, para quem os reabilitar.
- Re-aproveitar infraestruturas existentes para evitar novos custos.
6 de setembro de 2015
Como Funciona o Salário Mínimo
5 de setembro de 2015
1 de setembro de 2015
24 de agosto de 2015
Será que a máquina realmente substitui o Homem?
A Romaria d'Agonia e o Turismo de Garrafão
À primeira questão que salta à vista é o facto de a Viana Festas precisar de 200 mil euros para organizar uma festa cujos pontos altos são manifestações populares que custam pouquíssimo dinheiro. Se ainda houvessem concertos poderíamos dizer que se gastavam em cachês dos artistas. Mas o Centro Cultural permaneceu fechado durante os quatro dias. Duvido muito que se gastem 200 mil euros em bancadas, estruturas e em fogo de artifício.
A desorganização da Vianafestas também é de salientar. A questão dos monopólio da venda de lugares, que tinha falado há uns tempos, foi um fracasso que ficou bem patente com o que aconteceu na Rua de Aveiro, onde os populares não foram na cantiga e deixaram os bancos vazios vendo o cortejo de pé. Foi vergonhoso o que fizeram com os bancos que lá estavam previamente.
Outra questão relaciona-se com o facto do tipo de turistas que queremos atrair nos quatro dias em que a cidade enche? O turismo de garrafão que faz picnics em qualquer espaço que encontra? Vi gente a fazer picnics no jardim da escola de Monserrate. Este tipo de turista apenas traz gasto e sujidade à cidade. Pouco benefício trazem aos comerciantes da cidade, pelo contrário, trazem despesa já que a única coisa que fazem é acumular lixo. Turismo de garrafão fica melhor em festivais do que numa romaria que deveria atrair outro tipo de turismo que compre a nossa história e as nossas tradições.