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10 de agosto de 2015

O Dilema do Omnívoro

Michael Pollan faz um retrato bastante assustador da indústria alimentar que está a distorcer a alimentação humana e a levá-la para territórios desconhecidos. Uma óptima leitura de Verão.

Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?

Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.

Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.

As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.

A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.

A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.



 

5 de agosto de 2015

Minotauro Global - Varoufakis (Livro)

Não simpatizo com as ideias de Yanis Varoufakis, mas o título do livro deu-me curiosidade e resolvo dar uma vista de olhos pelo livro em jeito de antítese. Ler o que diz a esquerda e os argumentos que usam é um bom exemplo para contrastar com as ideias libertárias que sigo. Contrastar informações é a melhor forma de construir opinião.

Perdi meia hora com a versão espanhola e não consegui ler mais. O discurso de hippie que acha que tem direito a tudo e que está pronto a destruir as liberdades individuais dos outros para por em pratica planos tresloucados de igualdade fazem-me alergia. Mas continuei. A palavra neoliberal nas primeiras 30 páginas aparece 5 vezes e a menção a "Mercados" (no plural que é para parecerem muita gente contra as ideias socialistas) são outra prova da ignorância de Varoufakis. 

Outra coisa que me chamou a atenção foi o facto de Varoufakis dizer que esta crise não era previsível, algo que é mentira já que economistas da Escola Austríaca demonstraram através da teoria dos ciclos económicos, que quando a FED desceu as taxas de juro em 2001, que nos encaminhava-mos para uma bolha imobiliária. Peter Schiff foi um desses economistas, mas muitos outros avisaram que vinha aí uma crise. Muitos outros continuam a dizer que o problema não foi resolvido e que nós encaminhamos para uma crise de proporções bem maiores.

Resumindo, o livro não vale a pena. Está escrito de forma enfadonha e arrogante ao estilo do autor. Se está perdido aqui no blog e simpatiza com as ideias socialistas este livro talvez seja uma boa opção de leitura. De outra forma não vale a pena a leitura.

4 de agosto de 2015

Como o capitalismo diminuiu a violência no mundo


Steven Pinker é um brilhante semântico do MIT que infelizmente vive na sombra de Noam Chomsky. Pinker lançou este livro onde demonstra como a violência e a pobreza tem diminuído desde que os países adoptaram a democracia como sistema vigente de organização social. O autor revela uma teoria formulada por um jornalista do New York Times durante a década de 90 chamada a teoria dos Arcos Dourados que defende que dois países com McDonalds jamais se enfrentaram entre si.

Uma democracia implica que haja capitalismo, ou seja que os cidadãos possam fazer contratos entre si sem a intervenção do Estado. No entanto há alguns casos interessantes como a China, onde o Partido Comunista governa o país numa espécie de autocracia com um mercado livre, ou a Índia onde  o socialismo continua a ser o sistema vigente apesar de alguma abertura ao mercado internacional.

É um livro bastante grande, no entanto a ideia central é que o comércio entre nações diminui a violência e a guerra. Na Europa há 300 anos atrás era comum os países, à mínima tensão, entrarem em guerra. Hoje é muito difícil que isso aconteça. O Ser Humano vem ficando cada vez mais pacífico desde que descobriu que o capitalismo funciona.

1 de agosto de 2015

Annoyomics: a arte de chatear e ganhar dinheiro

Risto Mejide é um marketeer espanhol, mais conhecido por ter sido um dos júris mais temidos da Operação Triunfo (programa parecido ao Ídolos) por dizer sempre aquilo que pensava, sem se cortar nem um pouco. Risto, tomou para si o lema de vida que diz "Se dizes alguma coisa e não chateias ninguém é porque não disseste nada". Falem bem ou mal de mim, que continuem a falar.

Lançou um livro o ano passado, Annoyomics: el arte de molestar para ganar dinero, que defende que as marcas e pessoas devem molestar para ganhar dinheiro. Como defendi há uns tempos, não devemos agradar a toda a gente. Segundo, Risto Mejide esta é a melhor forma de identificar um alvo para direccionar a nossa moléstia. Chatear os nossos inimigos ou competidores é a melhor forma de atingir os nossos objectivos. Esta moléstia não pode ser o insulto, porque o insulto é a forma mais clara de demonstrar insegurança.

Risto demonstra também como marcas e empresas são molestas para os seus clientes e conseguem liderar o mercado. A Ryanair é um desses exemplos, onde a insistência em limitar os seus clientes onde um voo se torna quase num circo, vendem de quase tudo de uma forma molesta. Michael O'Leary, CEO da Ryanair conhecido pelos seus actos controversos, conseguiu liderar o mercado da aviação doméstica na Europa. A história que lançou para a comunicação social que iria cobrar 1€ por ir à casa de banho durante o voo, fez com que a Ryanair se tornasse na marca mais falada durante 2013 e consequentemente liderou o mercado low-cost.

Fica aqui a recomendação. Se quiserem ler o livro por 1€ podem aceder à nossa biblioteca digital com mais de 200 livros.

30 de julho de 2015

Clube dos Livros ILEMONE

Acede a mais de 200 títulos com um donativo mínimo de 1€ através do botão de doação Paypal (barra direita do blog) ou então através de bitcoin (enviar email e endereço da doação para carlosmaciel(a)me. com.

24 de maio de 2015

Elon Musk - Biografia

Elon Musk é um génio. Deve ter sido o único homem que conseguiu abrir três empresas avaliadas em mais de mil milhões de euros AO MESMO TEMPO (Paypal, Tesla, Space X). Quando te comparas com um homem destes é quando percebes que ainda não fizeste nada de importante na tua vida. Recomendo esta biografia de Ashlee Vance.

"Falhar aqui é uma opção. Se não falhas é porque não estás a inovar."

22 de maio de 2015

30 conselhos aos

  • Pensa a longo prazo: não subestimes o presente (as tuas acções ou omissões têm repercussões no futuro), mas nem o sobrevalorizes (muitos dos prazeres e das dores presentes vão ser esquecidos no futuro).
  • Aproveita o curto prazo: A vida é uma soma de pequenos momentos. Não a desperdices e saboreia cada momento.
  • Reconcilia o curto e o longo prazo: Aprende a ser feliz em todas as fases da tua vida. Tu não podes viver aos 10 como nos 20 ou aos 25 como nos 15; então tenta viver intensamente.
  • Tu és o teu maior património: cuida dele. (Nota: "Tu" és tu e o que te rodeia.)
  • Cuida da tua família.
  • Cuida dos teus amigos. Precisas de alguns amigos a quem possas confiar qualquer problema em qualquer circunstância.
  • Aumenta a tua rede de contactos: Nunca percas a oportunidade de conhecer novas pessoas. O mundo é uma rede: se não tiveres uma rede ou mais, vais ficar isolado.
  • Vive e constrói a tua vida com quem amas, confias, suportas, respeitas e disfrutas.
  • Cuida da tua saúde (capital biológico): dieta e desporto são importantes.
  • Presta atenção à tua imagem pública (capital social).
  • Presta atenção à tua formação (capital humano): A aprendizagem nunca termina, mas, acima de tudo, lembra-te que o estudo não começa nem acaba na escola.
  • Lê tudo e de todos, mas especialmente dos melhores no seu campo.
  • Especializa-te: é bom ler tudo, mas não se pode ser aprofundar em todas as áreas do conhecimento.
  • Assume o mais cedo possível que vais ser um analfabeto funcional em muitos campos. Não tenhas vergonha: acontece com toda a gente mesmo que muitos não saibam disso. Reconhecer os teus pontos fracos é um dos seus pontos mais fortes.
  • Cerca-te de pessoas mais inteligentes e mais hábeis que tu, especialmente nas áreas que não são a tua especialidade: ajuda-os e eles ajudar-te-ão (sem reciprocidade nada funciona).
  • Reconhece a quem te ensinou ideias e valores fundamentais, ou seja, mostra gratidão para com aqueles que te deram mais do que tu lhes deste.
  • Tem convicções e usa-as como um princípio orientador, e não como dogma.
  • Atreve-te a pensar contra a corrente, apesar de não parecer, vais ter razão em muitas ocasiões. 
  • Não dês demasiada importância aos erros.
  • Não estranhes a crítica atribuir má-fé, mas muitas vezes você vai correr com ele: Pensar que alguém que você critica é "mau" é mais confortável que admitir que você está errado. E admitir que você está errado é essencial para parar. Quem se esforça para criticar a base que você está dando o seu tempo e expertise: agradeço-lhes.
  • Se você aspira a transmitir as suas ideias, infelizmente, o continente é mais importante do que o conteúdo. Mas um continente sem conteúdo está expirando fumaça desaparecer sozinho ou algum outro golpe.
  • Encontra um emprego que gostes, aprende e cresce intelectualmente. O trabalho mal pago provavelmente acaba por não compensar.
  • Define dez sonhos e esforça-te para alcançá-los: corres o risco de frustração, mas a alternativa é um impasse insatisfatório. Se realizares os teus sonhos, volta a sonhar, mas sonha mais alto.
  • Aprende a rentabilizar o teu património pessoal e capitalizá-lo na forma de activos financeiros: as tuas energias e habilidades não vão durar para sempre. E mesmo que durem, acaba sempre por aparecer alguém superior a ti. As vantagens competitivas eternas não existem.
  • Poupar, poupar, poupar.
  • O dinheiro não te vai dar felicidade, mas a autonomia financeira ajuda a encontrá-la.
  • O tempo é o mais escasso de todos os bens: planeia-o corretamente e procura sinergias com outras facetas da sua vida. Se o tempo é limitado não fizer isso, você está fazendo algo muito errado.
  • Viagem e misture com outras culturas e estilos de vida. Abre a tua mente e esforça-te para ver o mundo como uma grande sociedade aberta e variada.
  • Sê tolerante com os outros e aprecia a diversidade. A uniformidade é decadente e chata.
  • Tenta melhorar a sociedade em que vives, se apenas porque vive nele e não isolado em uma ermida. As mudanças sociais que são realmente vale são aqueles que não precisam da violência para prevalecer.

11 de maio de 2015

Como ler um livro

Ler livros é a melhor forma de conseguir um mentor. Qualquer das mentes mais brilhantes da humanidade pode nos ensinar através de livros e não existe nada melhor que aprender com os erros e acertos dos outros.
Na era da informação aceder a qualquer autor está à distância de alguns clicks. Mais que nunca estamos a ser levados em ombros de gigantes do conhecimento.

Um dos erros mais comuns quando se lê um livro é que devemos ler do princípio ao fim, começando da página 1 até ao fim. Isso pode fazer sentido para romances, mas quando se trata de outro tipo de género, é uma forma bastante lenta de extrair as lições que devemos aprender. 
Se o título do capítulo 7 nos interessa, porque não começar o livro a partir daí? Muitas vezes, as editoras pedem aos autores para preencher páginas, uma vez que um livro pode muito bem ser resumido a duas ou três ideias chaves. A leitura deve ser um exercício parecido ao do mineiro que procura os grãos de ouro entre as pedras.

Por onde começar?

A melhor forma de ler um livro é que os outros o leiam por nós, por isso tendo resumos ou notas de outros pode ajudar a ter o conhecimento mais rápido.

Muitas vezes a descrição ou a análise do livro em sites especializados ajudam-nos a entender de que se trata a obra, o que facilita o processo de absorção de conhecimento. A leitura da contracapa também ajuda nessa tarefa.
Nas orelhas do livro contém também informação sobre o autor, o que é importante para ver se realmente é entendido no assunto assim como na escrita.

A importância do índice

Sabendo daquilo que se trata o livro, o próximo passo é ler o índice ou a tabela de conteúdo. A partir daí podemos começar pelo tema que nos interessa e descodificar a estrutura.

Filtragem rápida

Como tinha dito a maior parte dos livros tem muita palha no meio do conteúdo que realmente interessa. Existem milhões de livros publicados e se os tentarmos ler palavra por palavra, vamos perder uma quantidade preciosa de tempo. 
Imaginemos duas pessoas, uma demora um mês para ler um livro, lendo todos os detalhes e outra que lê 30 livros por mês retirando o conhecimento realmente importante. Qual será a mais produtiva?

O que aconselho é uma filtragem rápida passando os olhos pela totalidade do livro em apenas 5 minutos. Ler a introdução e o primeiro capítulo podem ser essenciais, dado que a ideia principal do livro encontra-se aí. 

Descobrindo os grãos de ouro

Fazendo a primeira filtragem é provável que encontremos a ideia do livro. No entanto uma segunda filtragem, dedicando 20 minutos a ler os primeiros parágrafos dos capítulos pode ajudar-nos a encontrar o conteúdo que realmente interessa.
No início pode ser complicado e podemos achar que não entendemos nada do livro. É perfeitamente normal, dado que estamos a treinar o nosso cérebro a focar-se, com o tempo melhora.

Numa terceira filtragem onde dedicaremos mais tempo, aconselho a ler aqueles capítulos que nos interessam palavra por palavra. Lembrem-se que já não somos crianças e podemos "começar a refeição pela sobremesa".
No final dos capítulos normalmente encontramos o resumo daquilo que foi escrito e podemos ver se tem interesse perder tempo com o conteúdo.

Podemos sempre voltar

Os livros não são para ler, arrumar na estante e deixá-los a ganhar pó. Podemos sempre regressar a ele e reler as partes que achamos interessantes. Um conselho que dou é ter os livros na sua versão digital sempre connosco e podemos pesquisar as palavras que nos marcaram na primeira leitura.

Para terminar e para quem quiser ler melhor e mais rápido, recomendo o livro "A Arte de Ler" de Mortimer J. Adler e Charles Van Doren






7 de maio de 2015

Perfectopia (Livro)

Perfectopia é um livro do escritor espanhol Leon Hernandez e que conta a história de Sam, um jovem de extrema- esquerda e da sua namorada Silvia durante uma manifestação em Madrid. Durante a manifestação, um grupo de vândalos inicia um ataque com cocktails molotov, o que leva a polícia a entrar em acção. Com os confrontos, Sam é agredido e fica em coma durante 14 anos.

Acorda numa sociedade totalmente diferente da que conhecia. Agora os cidadãos escolhiam o sistema social onde queriam viver mediante um voto obrigatório.
As escolhas passam por uma sociedade planificada (comunista) onde não existe liberdade, nem poder de escolha; uma sociedade semi-planificada (socialista) que apesar de os indivíduos pagarem bastantes impostos e o Estado lhes proporcionar o Estado do Bem-Estar ainda tem propriedade privada; existem também os tradicionalistas que vivem segundo uma teocracia; os naturais são aqueles que vivem em comunhão com a natureza, rejeitando a medicina ou a tecnologia; e por fim os livres, que são responsáveis por si, não pagam impostos, não existe Estado e são governados por uma constituição de dois artigos:

1- Todo o Ser-Humano tem o direito inalienável à liberdade.

2- Os únicos limites ao 1º artigo são impostos pelas limitações que cada indivíduo coloca à sua própria liberdade.

Recomendo a leitura e se estiverem interessados podem saber mais aqui




O que é uma boa ideia?


Um cliente perguntou quanto custaria usar a Torre Eiffel num anúncio publicitário, os burocratas da Câmara Municipal de Paris disseram que custava 5000€.

O cliente achou que a sua ideia já não era assim tão boa.
Então descartou-a.

Eu utilizei-a neste post, mas também acho que 5000€ não é uma boa ideia.
Por isso não perguntei.


6 de maio de 2015

Hábitos e Fast Food


"Consideremos a fast food por exemplo. Paremos só desta vez no McDonalds. As refeições são baratas. Sabem tão bem. No fim de contas, uma só dose de carne processada, batatas fritas salgadas e refrigerante açucarado não é grande risco para a saúde, pois não? Um dia não são dias. Mas os hábitos emergem sem a nossa autorização. Vários estudos demonstram que em geral as famílias não tencionam comer fast food regularmente. O que acontece é que depressa um padrão mensal se torna num padrão semanal e à medida que as recompensas se tornam num hábito pode tornar-se num padrão bi-semanal.

Por exemplo, cada restaurante McDonalds tem o mesmo aspecto. A empresa procura deliberadamente padronizar a arquitectura e aquilo que os empregados dizem aos clientes de forma a que tudo se torne numa rotina. Os alimentos são confeccionados de modo a produzirem sensação de recompensa imediata. As batatas, por exemplo, estão feitas para começarem a desintegrar-se mal tocam na língua, de forma a libertar o mais depressa possível uma porção de sal e gordura, excitando os centros de prazer e fazendo com que o cérebro de fixe no padrão. Nada melhor para fortalecer o ciclo do hábito."

Charles Duhigg em "A Força do Hábito"

9 de abril de 2015

6 principios para que as pessoas gostem de si


Continuando com Dale Carnegie… Desta vez são 6 princípios que parecem simples de aplicar, mas que nos esquecemos de os utilizar diariamente.
  • Interesse-se sinceramente pelas outras pessoas. 
  • Sorria. 
  • Lembre-se de que o nome de um homem é, para ele, o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma.
  • Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos. 
  • Fale sobre assuntos que interessem a outra pessoa. 
  • Faça a outra pessoa sentir-se importante, mas faça-o sinceramente.

8 de abril de 2015

9 Conselhos de Dale Carnegie para ser um líder

Dale Carnegie era um vendedor ambulante americano e o seu trabalho basicamente consistia em fazer amizades, algo que lhe saía naturalmente. Após escrever este livro tornou-se numa das pessoas mais influentes nos Estados Unidos, tendo o livro vendido milhões de unidades. Sobre a liderança dava estes conselhos:

O trabalho de um líder geralmente inclui a modificação das atitudes e comportamentos dos outros. Eis algumas sugestões para conseguir isso:
  • Comece com um elogio e uma apreciação sincera. 
  • Chame indiretamente a atenção sobre os erros alheios. 
  • Fale dos seus próprios erros antes de criticar os das outras pessoas. 
  • Faça perguntas em vez de dar ordens. 
  • Não envergonhe as outras pessoas. 
  • Elogie o menor progresso e também cada novo progresso. Seja "caloroso na sua aprovação e generoso no seu elogio". 
  • Atribua a outra pessoa uma boa reputação para que ela se interesse em mantê-la. 
  • Incentive a outra pessoa. Faça que os erros pareçam fácil de corrigir. 
  • Faça a outra pessoa sentir-se satisfeita a fazer aquilo que você sugere.

7 de abril de 2015

As 10 regras para gerir uma empresa por Sam Walton

DEDIQUE-SE ao seu negócio. Acredite nele mais do que qualquer outra pessoa. Creio ter superado cada uma de minhas deficiências pessoais pela simples paixão pelo meu trabalho. Não sei se você nasceu com essa paixão, ou se pode aprendê-la. Mas sei que precisa dela. Se gosta do seu trabalho, você irá dedicar-se a ele todos os dias, tentando fazê-lo da melhor maneira, e aos poucos todos à sua volta serão contagiados por essa paixão como uma doença.

DIVIDA os seus lucros com os seus colaboradores, e trate-os como sócios. Por sua vez, eles o tratarão como sócio, e juntos vocês terão um desempenho muito superior às maiores expectativas. Continue sendo uma empresa e conserve o controle se quiser, mas comporte-se como um líder numa sociedade. Estimule os seus colaboradores a terem participação na companhia. Ofereça acções com descontos e ofereça-as quando eles se aposentarem. Foi a melhor coisa que fizemos.

MOTIVE os seus colaboradores. Dinheiro e propriedade não chegam. Constantemente, dia a dia, pense em maneiras novas e mais interessantes de motivar e desafiar os seus colaboradores. Fixe metas elevadas, estimule a competição, e registe o desempenho em pontos. Faça apostas com premios extravagantes. Se isso perder a novidade, faça combinações; promova a troca de funções entre gerentes para manter o desafio. Mantenha todos em suspense quanto à sua próxima ideia. Não se torne muito previsível.

COMUNIQUE tudo o que for possível aos seus colaboradores. Quanto mais eles souberem, mais compreenderão. Quanto mais compreenderem, mais se interessarão. Quando se interessarem, não vão parar. Se você não confiar nos seus auxiliares e deixar que saibam o que está acontecendo, eles sentirão que você não os considera realmente como sócios. Informação é poder, e o ganho que você tem em dar poder aos seus colaboradores mais do que compensa o risco de que essas informações cheguem aos seus concorrentes.

APRECIE tudo o que seus colaboradores fizerem pelo negócio. O cheque de pagamento e a opção para a compra de ações compram um tipo de lealdade. Mas todos nós gostamos de saber o quanto alguém aprecia o que fazemos por eles. Gostamos de ouvir isso com frequência, em especial quando fizemos alguma coisa de que realmente nos orgulhamos. Nada substitui perfeitamente umas poucas palavras de elogio, bem escolhidas, sinceras e oportunas. Elas não custam absolutamente nada — e valem uma fortuna.

COMEMORE o seu sucesso. Veja com bom humor os seus fracassos. Não se leve muito a sério. Relaxe, e todos à sua volta relaxarão. Divirta-se. Mostre entusiasmo sempre. Quando tudo mais falhar, ponha uma fantasia e cante uma canção. Faça com que todos cantem com você. Não dance a hula em Wall Street, eu já fiz isso. Pense num número que seja seu. Tudo isso é mais importante, e mais engraçado, do que você pensa, e realmente engana a concorrência. “Por que vamos levar a sério aqueles malucos da Wal-Mart?

OUÇA todos em sua companhia. E imagine formas de fazer com que falem. As pessoas na linha de frente — as que falam com o cliente — são as únicas que realmente sabem o que está acontecendo ali. É melhor descobrir o que elas sabem. Qualidade total é isso. Para delegar responsabilidades em sua organização, e fazer com que boas idéias fermentem junto com as responsabilidades, você tem de ouvir o que os seus associados estão tentando dizer.

SUPERE as expectativas dos seus clientes. Se o fizer, eles voltarão sempre. Dê-lhes o que querem — e um pouco mais. Faça-os sentir que você os aprecia. Procure aproveitar-se de todos os seus erros e não apresente justificativas — peça desculpas. Assuma tudo o que faz. As duas palavras mais importantes que já escrevi estavam naquele primeiro placard da Wal-Mart: “Satisfação Garantida”. Os placards continuam ali, e fazem toda uma diferença.

CONTROLE as suas despesas melhor do que a sua concorrência. É aí que você pode encontrar sempre a vantagem competitiva. Durante 25 anos de atividades — muito antes que a Wal-Mart fosse conhecida como a maior companhia de retalho do país — nós éramos os primeiros do ramo na menor proporção entre despesas e vendas. Você pode cometer muitos erros e recuperar, se tiver uma empresa eficiente. Ou pode ser brilhante e fechar as portas, se for muito ineficiente.

NADE contra a corrente. Ande no caminho inverso. Não leve em conta a sabedoria convencional. Se todos estão fazendo de uma forma, há uma boa possibilidade de que você encontre o seu espaço se fizer exatamente o oposto. Mas esteja preparado para ser condenado por muita gente, que lhe dirá que está no caminho errado. Acho que em toda a minha vida o que ouvi com mais frequência foi: uma cidade com menos de 50.000 habitantes não pode manter uma loja de descontos por muito tempo.


Excerto de Made in America de Sam Walton (fundador da Wall Mart)


30 de março de 2015

A História de Helen Keller




Helen ficou cega e surda aos 19 meses de idade, devido a uma doença diagnosticada então como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina ou meningite).
A história sobre como sua professora, Anne Sullivan, conseguiu romper o isolamento imposto pela quase total falta de comunicação, permitindo à menina florescer enquanto aprendia a se comunicar
Tornou-se uma célebre e prolífica escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Keller viajou muito e expressava de forma contundente suas convicções.

Michael Alagnos, diretor da escola, solicitou à ex-aluna Anne Sullivan, ela própria uma deficiente visual, para tornar-se instrutora de Helen. Este foi o início de uma relação de 49 anos durante a qual Sullivan tornou-se governanta e acompanhante de Keller.

Anne Sullivan chegou à casa de Keller em março de 1887 e imediatamente começou a ensiná-la a se comunicar soletrando palavras em sua mão, a começar pela palavra b-o-n-e-c-a, para a boneca que ela havia trazido de presente. A princípio, Keller ficava frustrada porque ela não entendia que cada objeto possuía uma palavra única para identificá-la. Na realidade, quando Sullivan tentava ensinar para ela a palavra ‘caneca’, Keller ficou tão frustrada que chegou a quebrar a boneca. Seu grande salto evolutivo em comunicação começou no mês seguinte, quando compreendeu que os movimentos que sua professora fazia na palma de sua mão, enquanto deixava a água escorrer sobre sua outra mão, simbolizavam a ideia de ‘água’; a partir de então, ela praticamente levou Sullivan à exaustão demandando os nomes de outros objetos familiares de seu mundo.

The Devil at my heels


Começo pelo livro, embora o filme também mereça referência. Devil at my Heels conta a história de Louis Zamperini, cuja vida dava (e deu) um filme. Louis, filho de emigrantes italianos nos Estados Unidos, era uma criança que só se metia em sarilhos. Com a ajuda do irmão descobriu que a sua vocação era o atletismo e com a persistência que o iria caracterizar, acaba nas Olimpiadas de 1936 onde termina oitavo. No entanto no esforço final onde ultrapassa grande parte dos concorrentes desperta a atenção de Adolf Hitler que insiste em conhece-lo pessoalmente.
Com o desenvolver da guerra, é enviado para uma missão no Pacifico onde o seu avião se despenha no meio do oceano e passa 48 dias num bote salva vidas, até ser capturado pelos japoneses e feito prisioneiro de guerra. Uma lição de perseverança e resistência.
Aqui fica o trailer do filme e aqui podem comprar o livro

27 de março de 2015

A ciência da ligação e dos relacionamentos


Attached é o nome do livro escrito pelos psicólogos Amir Levine e Rachel Heller e descreve a ciência por trás dos relacionamentos amorosos. O livro diz que existem 3 tipos de pessoas:

As pessoas seguras que se sentem confortáveis com a intimidade. Geralmente são pessoas amáveis e próximas.

Os ansiosos que desesperam por intimidade e preocupam-se muito com as suas relações e se são correspondidos.

E os que evitam a intimidade que acham que uma relação é perda de independência e tentam minimizar as relações próximas.

Todos estes padrões de comportamento, são definidos não só pelas relações maternas quando somos bebés, mas pelos relacionamentos e experiência que vamos acumulando ao longo da vida.

A maior parte das separações e problemas conjugais, derivam do facto de não entender a forma como o outro encara a intimidade. 

Infelizmente o livro só se encontra disponível em inglês.



26 de março de 2015

Barriga de Trigo


Barriga de Trigo é um livro interessantíssimo do Dr. William Davis que revela um estudo feito ao consumo de trigo na sociedade moderna e os seus efeitos. Se prestarmos atenção à alimentação quotidiana reparamos que é bastante complicado evitar o consumo de derivados de trigo. A industria alimentar aproveitou-se do trigo e das suas propriedades para modifica-lo geneticamente e produzir a grande escala aqueles alimentos que fazem parte da nossa dieta, mas que no fundo não são benéficos para a nossa saúde. 

O Dr. Davis vai mais longe e afirma que existe uma dependência química do trigo e que pode perfeitamente ser comparado às dependências e ressacas que provocam o consumo de heroína. A retirada do trigo provoca irritabilidade e a procura incessante dos seus derivados. Demonstra também as alterações químicas que o trigo produz no corpo humano, nomeadamente aumentando os níveis glicémicos a um nível mais elevado que o açúcar.

Fica a recomendação.



19 de março de 2015

O Último Banqueiro


Esta manhã estive a ler o livro de Maria João Babo e Maria João Gago sobre a ascensão e queda de Ricardo Salgado.
O livro fala basicamente dos episódios de bastidores e dos jogos de poder do ex-CEO do BES, deixando de lado (para minha desilusão) pormenores sobre a sua personalidade e a sua forma de pensar, que julgo serem mais interessantes que os casos da OPA à PT, as participações na EDP ou as promíscuas relações entre o Estado e o banco.
Ricardo Salgado parece-me uma personagem fascinante, pela sua astúcia e inteligência que o levou ao cargo de DDT (Dono Disto Tudo), mas no Portugal dos pequeninos continua-se a preferir o escândalo e a queda dos poderosos.

6 de março de 2015

A 50ª Lei (Robert Greene e 50 Cent)

Já vos tinha falado do mítico livro de Robert Greene, "As 48 leis do Poder", hoje recomendo-vos "The 50th Law" do mesmo autor e com a colaboração do rapper 50 Cent, que se tornou um best-seller que ainda não foi traduzido para português de Portugal. O livro trata basicamente sobre o destemor e estratégia.

O livro baseia-se na vida de 50 Cent antes da tornar-se um rapper famoso, desde o seu envolvimento com o tráfico de drogas até ao atentado sofrido no ano 2000 onde levou nove tiros à queima roupa.

O livro dá ao leitor uma nova visão de mundo e ensina algumas estratégias necessárias para ser uma pessoa destemida e diz que nossos únicos verdadeiros medos são aqueles que ameaçam a nossa sobrevivência, sendo que os outros são criados pelas nossas próprias mentes.

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