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13 de janeiro de 2015

A única forma de dinheiro possível

O ouro sempre fascinou a humanidade desde tempos imemoriais. Diz-se que foi o primeiro metal a ser descoberto pelos homens e o seu uso existe desde que existe civilização.
Os egípcios usavam-no como ornamento para arquitectura e vestuário. Era considerado tão sagrado que apenas os faraós podiam utilizar a chamada "Pele dos Deuses".
No entanto não foi utilizado como moeda até 650 a.C. na Lídia, onde foram encontradas as primeiras moedas cunhadas. Qualquer cidadão letrado podia adquirir o metal amarelo.
Para os gregos era a combinação entre o Sol e água (Platão e Aristoteles) e escavaram minas desde os Pilares de Hércules até aos confins mais remotos do Mediterrâneo
Os Romanos tinham também fascínio pela prata, utilizada também como moeda do Império. Na zona de Leon, Espanha, retiraram-se 1500 toneladas de ouro em 250 anos. Os romanos foram os pais da mineração.
Os metais preciosos exerciam grande fascínio nos Aztecas e Mayas e foi a razão pela qual os espanhóis conquistaram a América em busca da cidade lendária de El Dorado.
Na Ásia e no início da nossa era o Imperador Wang Mang chegou a possuir 1,5 milhões de toneladas em ouro. Para ter uma ideia as reservas durante a Idade Média estimam-se que seriam de 3,8 milhões de toneladas, junte-se as 5,6 milhões de toneladas.
Assim que chegou ao poder, Mang, nacionalizou o ouro dos seus cidadãos, adiantando-se 1800 anos aos franceses e quase 200 anos ao presidente Roosevelt que tomou as mesmas medidas em 1933. O ouro chinês provinha da região da Sibéria onde era utilizado como moeda de troca na rota da seda. 

Estes são alguns exemplos que a história nos dá que demonstram que ouro esteve sempre intimamente ligado ao poder. Em todas as regiões do planeta, o ouro era utilizado como forma de dinheiro até 1971, quando o mundo decidiu utilizar o dólar americano que basicamente é só papel controlado pelo Estado e pelos Bancos Centrais.
Mas porquê o ouro? Porque é que este metal foi o responsável por todo o crescimento económico e prosperidade da humanidade?

A razão está na sua durabilidade e estabilidade. É um metal que não sofre desgaste nem erosão. A sua quantidade limitada torna-o numa moeda estável com tendência deflacionaria, ou seja o seu poder de compra é relativamente estável, ao contrário do papel moeda.
É uma reserva de valor que não pode ser criada do nada. É preciso a explosão de uma supernova para que este metal seja criado. 
Sendo assim o ouro é a forma de dinheiro mais fidedigna do planeta. Falsifica-lo é impossível até que se descubra a pedra filosofal.


Pensamento sobre o ouro


"O ouro é o soberano dos soberanos"

Antoine de Rivarol

16 de dezembro de 2014

A Rússia e o padrão ouro


Rússia demonstrou hoje claramente porque é que um sistema monetário racional precisa do padrão-ouro. Neste momento, o rublo afunda-se porque as perspectivas de receitas do petróleo russo caíram: a taxa de câmbio flexível torna-se, assim, uma unidade de conta ligada a um ativo financeiro à mercê das flutuações do mercado. Não é uma âncora, mas sim um acordeão imprevisível.

A alternativa para a Rússia teria sido pôr em prática um câmbio fixo: neste caso, durante o boom dos preços do petróleo as reservas do banco central teriam disparado sem que a taxa de câmbio subisse. Ou seja, a Rússia poderia ter feito o que a China tem feito. Problema resolvido? Não.

12 de dezembro de 2014

As libras de ouro

Uma libra,
duas meias libras,
São amarelas, são de cavalinho.
Tantas libras E eu tão livre delas!
São iguais ao meu benzinho.

FORAM A SUA PRIMEIRA "SEGURANÇA SOCIAL". AS MOEDAS NACIONAIS NADA LHE DIZIAM .Para lhes valer a numa aflição eram as libras a que se socorriam, estavam escondidas e os vizinhos e amigos de nada saberiam.

11 de dezembro de 2014

Contas de Viana


“Já na adolescência (dona dos brincos, claro !) merecia as contas! As contas! é verdade! Passariam a ser o seu segundo ouro. Preferencialmente - tudo dependia da zona em que vivia - as contas filigranadas. « Ai !estas são mais afidalgadas » ! As contas barriladas (o designativo resulta da semelhança com os barris ou pipos e daí outro seu chamadoiro: «contas de pipo») têm plena aceitação da parte dos habitantes ao redor da Serra de Arga, nomeadamente das freguesias de S. Lourenço da Montaria e Amonde, já mencionadas .”

Livro ourar e trajar- Amadeu Costa e Manuel Freitas

10 de dezembro de 2014

A mulher minhota e o seu ouro


Brincos à rainha


Brincos à rainha , são mais usados pelas mulheres de Viana e talvez do País. As nossas fadistas e a saudosa Amália Rodrigues raramente se separavam destes magníficos ornamentos auriculares . Mais à frente , quando me referir à origem das laças , abordarei novamente estes brincos que têm a mesma origem . Chama-se à rainha (à moda da rainha , ou de mulher fidalga ou burguesa rica) , são brincos muito elegantes e ao contrário das arrecadas , são cópias adaptadas dos brincos e laças que apareceram em Portugal no reinado de D. Maria I . Simplificaram-se as formas , poupando-se bastante mão de obra , tiraram-se os diamantes , a prata (muitas destas jóias eram em prata e forradas a ouro) , no local dos diamantes os ourives colocaram umas saliências em ouro , facetado , (simulando essas pedras) , colocaram-lhe uma parte móvel a exemplo das arrecadas e acrescentaram a lua , a forma arredondada , o triângulo como remate e os “SS” . São constituídos por três partes móveis e o fecho é de gancho por trás e a meio aparece uma pequena argola que é uma reminiscência do suporte dum gancho supra auricular, quando eram demasiado pesados (presentemente já aparecem outros tipos de fechos , pois a gente nova não tem os lóbulos suficientemente rasgados e por isso , as acuais adaptações) . São também conhecidos em certas aldeias por “brincos picadinhos” e “brincos de princesa” .

O Ouro e o Casamento


O máximo do ouro, era mostrado pela jovem casadoira quando esta ia assistir à festa solene, em honra à Santa padroeira da sua aldeia, ostentando todos os seus cordões, trancelins, grilhões e os tão afidalgados brincos à rainha, tudo, para se mostrar pois, daí poderia aparecer um bom partido (trata-se duma reminiscência do dote que um dia levava para sua casa ou para a casa dos seus sogros e por isso, teria que ser ouro exclusivamente da jovem).
 
Ouro Popular Português - Amadeu Costa e Manuel Freitas

9 de dezembro de 2014

Palmitos de filigrana

 Esta joia foi concebida por Manuel Freitas e fabricada por J. Monteiro de Sousa de Gondomar.


7 de dezembro de 2014

Custódias




Assim designadas por, na parte central, existir uma peça que sugere o expositor do Santíssimo. São também chamadas relicários “relicairos”, “lábias” e “brasileiras”. Jóias feitas em filigrana um pouco aberta e não muito apurada (as mais populares), embora agora estejam a aparecer, feitas em Gondomar, com filigrana mais fina. Chamam-lhes “lábias”, pela semelhança com os lábios da parte superior. “Brasileiras” porque, na altura em que os homens de Castelo de Neiva emigravam para o Brasil, quando vinham a Portugal visitar a mulher ou a namorada, tinham obrigatoriamente de comprar esta peça, mesmo que fossem imensos os sacrifícios feitos para esta aquisição (muitos dos que iam para estas paragens, vinham ainda mais pobres). A custódia, era orgulhosamente exibida, na missa dominical, e à saída então o povo, perante tal exibição diria “Olha a brasileira!” - daí a peça passou a ter essa designação.

Manuel Freitas e Amadeu Costa - Ouro Popular Português






29 de novembro de 2014

Usos da prata

A prata tem vários usos para além da joalharia. É um metal bastante utilizado pela indústria e o preço actual não reflecte o seu verdadeiro valor.

11 de setembro de 2014

Valorização de metais preciosos em 2014

Como podem ver pelo gráfico metais preciosos são uma óptima forma de investimento e de poupança. O paládio mostra-se como o metal do ano.

1 de junho de 2014

O ouro de Viana


“Em forma de estilizados cachos de uvas, bailam nas orelhas das mulheres minhotas as arrecadas, sendo célebres as jóias da Vianesa, não só aprisionando nas formas do ouro as mil aventuras do engenho lírico e lúdico das gentes do Minho, mas também todo um universo de sortilégios vindos de outros povos e outros tempos.
Não é a exuberância de adornos exclusiva das Vianesas, mas as peças de ourivesaria popular de Viana incorporam nas suas formas os estigmas dos amuletos, as crenças e as heranças míticas tradicionais do Minho.

31 de maio de 2014

O ouro


Porque é o ouro, desde tempos imemoriais, metal de grande valor económico e se utiliza no fabrico de peças de grande requinte?
Em primeiro lugar, pela sua escassez. O ouro extraído nos últimos cinco mil anos forma um cubo com uma aresta de aproximadamente 17 metros. Actualmente, nas mina da África do Sul, para se extraírem em média 10 gramas de ouro, será necessário triturar cerca de uma tonelada de rocha aurífera, a profundidades superiores a três mil metros.
Acresce que as minas exploráveis são cada vez mais escassas. Em segundo lugar, pela sua cor amarela, igual à do Sol, que reflecte uma luz muito especial e sempre fascinou quem a contempla. Além disso, o ouro não se deteriora com o tempo, mesmo soterrado ou nas mais difíceis condições, ao contrário do que acontece com a maioria dos outros metais.
Daí a convicção do adquirente dessas peças de arte de que é possível a sua transmissão por sucessivas gerações, sem que agentes externos (não humanos) as possam naturalmente destruir. Por último, a sua ductilidade. Uma onça de ouro (31,1 grs.) pode ser rebatida numa lâmina com dez metros quadrados. Também. mercê desta característica é possível fundir o ouro em grânulos com um diâmetro inferior a 0,01 cm, e ainda expandir um grama num fio quase invisível de 2000 metros.

Retirado de: Ouro Popular Português

14 empresas de mineração de metais preciosos para investir


2 de março de 2014

19 de fevereiro de 2014

As maiores reservas de ouro do mundo

Noutro dia falava do ouro português e hoje dou-vos uma imagem de todo o ouro existente no mundo e a lista das maiores reservas mundiais. Portugal ocupa um invejável 15º lugar depois de Vitor Constâncio ter vendido uma boa parte da reserva.






A diferença entre dinheiro e moeda


Uma moeda deve cumprir os seguintes parâmetros:


  • Meio de troca
  • Contável
  • Portátil
  • Durável
  • Divisível
  • Fungível 

Enquanto que o dinheiro deve ser:


  • Meio de troca
  • Contável
  • Portátil
  • Durável
  • Divisível
  • Fungível
  • Reserva de Valor

Desde o início das trocas comerciais eu a humanidade teve que inventar algo que correspondesse ás características acima mencionadas. As trocas directas como um peixe por 3 cocos levantavam bastantes problemas como a durabilidade, o transporte, a divisibilidade (não poder dar troco), a fungibilidade (certos peixes tem mais valor que outros) e não era uma reserva de valor, já que com o tempo nem os peixes nem os cocos ganhavam valor.

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