27 de dezembro de 2015

Populismo

O objectivo do populismo de esquerda não é acabar com a pobreza, mas beneficiar-se com a gestão do assistencialismo.

A aversão ao risco e o socialismo

Pequenos empreendedores, empresários, profissionais liberais, investidores profissionais e inovadores são menos avessos a riscos que a população em geral.
Pessoas com alta aversão ao risco não começam os seus próprios negócios; em vez disso, estão motivadas a trabalhar para empresas estabelecidas ou, em muitos casos, para o governo, particularmente na área de educação. Tendem a trabalhar e a confiar em grandes instituições. Essa população avessa a riscos torna-se um lar natural para o socialismo no mundo desenvolvido.
Pessoas altamente avessas a riscos estão dispostas a trocar uma parcela de eficiência, inovação e progresso por segurança. Por exemplo, gente avessa a riscos preferem salários baixos ou pensões garantidas da segurança social aos altos retornos e riscos administráveis de poupanças e investimentos privados. 
Em suma, trocam a liberdade pela segurança.

21 de dezembro de 2015

Sobre a "venda" do Banif


Esta "venda" do Banif, segundo a esquerda andava a apregoar, parece-me ter todos os ingredientes do dito "neoliberalismo". No entanto privatizar lucros e principalmente socializar perdas não é liberalismo nenhum. A palavra socializar deriva de socialismo. 
O que os verdadeiros liberais defendem é a privatização de lucros e de prejuízos. Quem tem de aguentar as perdas do Banif são os seus accionistas e clientes e não o contribuinte que lhe vê dinheiro retirado todos os dias.
Este tipo de comportamento por parte do Estado dilui a percepção de risco dos bancos. Um banqueiro pode levar uma gestão danosa, já que sabe que terá sempre o poder do Estado para o contribuinte pagar pelos seus erros. Isto é um roubo legalizado. Mas a lei sempre seguiu caminhos opostos à moralidade.


  

14 de dezembro de 2015

Pagar demolições de edifícios privados com dinheiro público

Hoje vem noticiado que a empresa pública VianaPolis, detida em 40% pela Câmara de Viana e em 60% pelos Ministérios do Ambiente e Finanças, pretende levar até ao fim a expropriação e posterior demolição do Prédio Coutinho.

Segundo os últimos números oficiais da sociedade VianaPolis das 105 frações do prédio, 47 foram já adquiridas por acordo, 16 pela via litigiosa, enquanto em 42 – abrangidas pelos processos movidos pelos moradores – a expropriação ficou suspensa.

Por outras palavras, a Câmara Municipal de Viana e o novo governo pretendem forçar os moradores e proprietários a venderem a sua propriedade privada. Ou seja, a liberdade de escolha torna-se descartável quando um grupo de burocratas pretende fazer uma requalificação urbanística. 

Não está em causa a estética do edifício, dado que todos concordarão que é uma aberração arquitectónica. O que não se pode fazer é usar o poder coercivo do Estado para expropriar indivíduos. A demolição só fará sentido quando a totalidade dos proprietários quiser demolir. Usar o dinheiro dos contribuintes para embarcar em aventuras imobiliárias já acabou com o rebentamento da bolha de 2008, mas os socialistas teimam em não aprender e mal gastar o dinheiro público será sempre o seu passatempo preferido.

11 de dezembro de 2015

Viana tem um problema de identidade


Em marketing há um conceito fundamental transversal a todas as marcas: A lei do foco! Definimos as marcas numa palavra. Se pensarmos em Mercedes associamos a engenharia. BMW a direcção. Volvo a segurança.

Se definirmos a cidade de Viana numa palavra ou num conceito, qual seria? Turismo? Indústria? Serviços? Bem, Viana representa todos estes sectores, mas fá-lo de forma medíocre.

6 de dezembro de 2015

À incompetência



A incompetência é o maior mal que assola a economia vianense. Desde que decidi abrir a minha empresa que lido diariamente com ela. Não é fácil, mas é o trabalho de um empreendedor superar todos os obstáculos e adversidades. 

Posso começar pelo sector da construção, onde tentam fazer o mínimo, sem brio no trabalho e aparecem quando lhes apetece. Não cumprem o que prometem, nem o que lhes é pedido, mas quando é para receber já esperam que cumpram aquilo que foi prometido. Tenho fornecedores que não se esforçam por conseguir um produto que quero, os vendedores limitam-se aos catálogos que lhes dão e nem tentam resolver o problema do cliente. 

Mas o mais grave é o sector público!... 

Os sistemas informáticos feitos à grande e à francesa estão sempre lentos ou a crashar. Em 2015 já temos no bolso mais poder de processamento do que quando o homem foi à lua, mas os sistemas informáticos públicos pertencem a outra dimensão. Não conheço nenhuma empresa privada cujo software fica lento dia sim, dia sim. 

Afundam qualquer um com recurso à burocracia e impostos. Criam processos inúteis com cartas registadas para fazer qualquer um desistir.

No sector privado faz falta mentalidade empreendedora e foco no cliente. As empresas só sobrevivem graças aos clientes e é esse o principal objectivo. Tratar bem os clientes. Pouca gente toma iniciativa de ajudar os outros. 

O livre mercado é a maior democracia do mundo. Toda a gente vota milhares de vezes todos dias e a todas as horas. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas? É muito simples, deixo de lhe comprar. Retiro-lhe o meu voto. E o resto são histórias.

As trocas voluntárias entre indivíduos com recurso ao dinheiro foi a melhor invenção humana. Pena que poucos não a entendem e preferem seguir o caminho do populismo e usar a força para taxar, regular e destruir, para viver à custa daqueles a quem o Estado lhe tira 1/4 daquilo que produz. Em Portugal não há incentivos para ser rico, pelo contrário, penalizam por via de impostos quem tem sucesso para sustentar uma classe social acostumada a viver graças ao fruto de dinheiro roubado ao indivíduo.

Se querem que isto evolua, tornem o Estado mais pequeno e deixem o mercado livre funcionar. Esqueçam a democracia, o que interessa é a liberdade. A liberdade de poder escolher e não deixar que os outros escolham por nós.

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