4 de novembro de 2013

Pensamentos Aleatórios VII


Estava aqui a pensar em tecnologia, se algo como o Google Glass fosse uma espécie de máquina do tempo que nos transporta para outra dimensão. Que nos leva para aqueles que de quem nós gostamos ou perdemos. Uma espécie de realidade virtual com todas as características da vida real, incluivé os sentidos. 

Seria ético? Passar a viver num mundo virtual onde todos são felizes e sem preocupações e medos e ignorar o mundo real. Isto parece-se muito ao matrix, mas sem a parte dos tiros e balas.

Imaginem que essa tecnologia fosse distribuída como uma droga, os governos faziam com que fosse impossível e ilegal viver na realidade virtual e desprezar a realidade em detrimento duma sociedade produtiva e que não se questiona.

É o que passa com as drogas alucinogenicos actualmente. Quem as tomou sabe que uma boa dose de cogumelos nos transporta para outra dimensão e faz-nos questionar muitos dos dogmas desta sociedade. Por outro lado faz lembrar a guerra contra ás drogas, se não se pode explorar a consciência individualmente, sem causar distúrbios nem danos a terceiros, será que somos realmente livres? Se os governos não deixam que os cidadãos utilizem uma tecnologia para explorar a consciência, será que se vive numa sociedade democrática?

E com a utilização massiva não se tornaria a sociedade numa massa amorfa ligada a outro tipo de realidade. Afinal qual é a realidade mais importante? É a que foi criada primeiro ou é uma em que toda a gente é feliz e solidária? Deixo estas questões...

1 de novembro de 2013

Pensamentos Aleatórios IV



Admite, tu não és um deles. Até te podes vestir como eles, ver os mesmos programas de televisão que eles e comer a mesma comida que eles. Mas parece que cada vez que tentas integrar-te, mais te pareces a um observador a analisar as pessoas normais a viver as suas vidas automatizadas.
Por cada vez que usas os clichés como "Bom Dia" ou "Hoje está um dia espectacular" apetece-te dar um grito profundo e perguntar á rapariga do elevador e ao senhor careca que vive no prédio ao lado o que os faz sorrir ou para que serve um "deja vu". Tu até lhes gostavas de perguntar, mas e se eles estivessem a pensar o mesmo?
Quais são as probabilidades de aprender alguma coisa nova com um estranho?
Todos tem uma peça do puzzle. Ninguém entra na tua vida por mera coincidência. Confia nos teus instintos, faz o imprevisível. Procura os outros

Timothy Leary

Pensamentos Aleatórios III


Quando alguém leva as coisas demasiado a sério, gosto de me lembrar que somos só uns macacos a bordo de uma nave espacial orgânica a viajar pelo espaço.

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