18 de julho de 2015
Como funcionam os mercados - Josef Ajram com Jordi Evole
Extracto do programa Salvados da La Sexta, cadeia de televisão espanhola.
Os Onze Magníficos
Podem agradecer a estas 11 personagens a obra feita durante 21 anos de governação socialista de Viana do Castelo.
17 de julho de 2015
Sobre a ADSE
A questão não é se os funcionários públicos pagam a ADSE a mais, a questão é porque os funcionários do Estado têm um sistema de saúde diferente de todos os portugueses e porque são os privados a financiar este sistema através de impostos.
16 de julho de 2015
Os capitalistas têm factos
Não existe maior democracia que o capitalismo, num mercado livre votamos centenas de vezes, todos os dias, a todas as horas. Como? Escolhendo a comida que comemos, o carro que conduzimos, a roupa que vestimos etc. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas, é simples: retiro-lhe o meu voto, ou seja, não lhe volto a comprar.
Amputações e Fantasmas
Quando um membro é amputado do corpo, acontece um fenómeno curioso ao qual se chama "Membro Fantasma". Ocorre em pessoas que perdem algum membro. Elas sentem-se como se o membro ainda estivesse ali, experimentando inclusive dores e sensações anormais.
Olhando para a zona da Praia Fluvial da Argaçosa, fico com a sensação que falta ali qualquer coisa. A Câmara, qual carniceiro, vai apoderando-se do planeamento, separando e fechando território para fazer autênticas e aberrações urbanísticas. Em tanto descampado e coutadas parece-me que se esqueceram das pessoas.
Comecemos pela célebre Praça de Touros. Fascina-me uma Câmara que se diz protectora dos animais proíba a tourada, mas permite circos. Uma câmara que supostamente protege o ambiente proibindo os porcos no espeto na Feira Medieval, mas permite um stand com aves, como falcões peregrinos, presas como montra.
Se a Praça pertence à Câmara e julgo que pagou um preço simbólico por ela, ou que tem que fazer é restaurar ou então vendê-la a privados. Edifícios públicos ao abandono parece a filosofia do actual executivo, coisa que qualquer pessoa com mais de dois dedos de testa não consegue encaixar.
Os mercados, decidiram que nesta zona eram necessários três cafés. Todos estavam abertos e até ao que sei, não faliram. A Câmara o que faz? "Amputa" dois cafés e armazéns ao local e constrói um centro de remo, 1km à frente com um café. No local deixa um maravilhoso descampado de gravilha. Destroem-se postos de trabalho por causa dos caprichos de um urbanista. Jack o Estripador era um amador quando comparando com este executivo. Os vereadores arquitecto da Câmara, devem ter tirado o curso de urbanismo nos Chocapic ou então só fazem o que o "Il Capo" Zé Maria manda.
Mais à frente, mais um descampado fantástico no meio de um labirinto de relvados e parques de estacionamento(?). Com uma ecovia que não vai dar a lado nenhum. À noite tenho medo de ir lá, parece que os fantasmas decidem sair à rua. Empreendem-se obras faraónicas na Praia da Norte e deixa-se a Argaçosa entregue aos fantasmas.
Até sinto dores fantasma quanto vejo a coutada municipal. Parece que houve ali um investimento público para um parque da cidade mas está fechado. Como vejo muros a cercar o terreno, acho que não se pode considerar parque, mas sim uma propriedade privada ou uma coutada municipal. É a primeira vez que vejo este conceito, parque público fechado para locais e turistas. É a cereja em cima do bolo do urbanismo socialista. Os arquitectos vereadores devem passar os dias a ver vistas áreas do local, para se maravilharem com os feitos e proezas da Meca da Arquitectura internacional.
Se usam os meus impostos para fazer relvados, podiam ser mais poupadinhos e da próxima vez que quiserem fazer isso, avisem-me. Não vá eu ter a minha liberdade condicionada pelos caprichos urbanistas do Sr. José Maria Costa, que contrata a "creme de la creme" do urbanismo internacional para fazer descampados e coutadas. Isso a natureza sabe fazer melhor que o homem.
Parece-me no mínimo estranho que o Marques Franco, arquitecto com vasta experiência, se mantenha calado perante tal calamidade pública...
Praia Norte
A população da cidade está contra? A obra não faz sentido como está? Ainda há obras a decorrer noutras praias? Há obras deixadas a meio e abandonadas na cidade?
Não interessa, avança-se na mesma porque a cidade é do Zé Maria. O projecto já foi a votação e não convém andar a mudar tudo, mesmo que tenha em contra o 95% dos vianenses.
A isto chama-se totalitarismo e planificação central, algo em voga em regimes como Coreia do Norte ou Cuba.
(Estranho os dois concessionários não fecharem ao mesmo tempo, será por motivos de amizade?)
15 de julho de 2015
Frase do Dia
"A esquerda move-se à base do ressentimento, da inveja, do mal estar e de todas essas coisas que logo se embrulham em papel de fantasia, muito mais aceitável que um pouco de justiça."
Fernando Villegas
A multa da ASAE ao Pingo Doce
Ter um Estado hiper protector e que detém o monopólio da educação cria uma distorção na mente da população quando esta tenta interpretar os acontecimentos. Portugal é um destes casos. O Estado é o responsável pelos programas educativos, até das escolas privadas, o que cria uma dependência dos cidadãos em relação ao Estado e uma animosidade contra os capitalistas e empresários.
No caso do Pingo Doce, empresa privada detida pela Jerónimo Martins, que um dia por ano decide fazer uma promoção para baixar os preços para agradar aos seus clientes, em Portugal é visto como um ataque desleal aos pequenos revendedores e mais uma tentativa para explorar os produtores nacionais. Neste pedaço de terra à beira mar plantado, acha-se que o Estado através de multas e regulações, protege as práticas de concorrência e o bom funcionamento do mercado. Até poderia ser verdade, mas em Portugal multa-se também por especular ou por acordos de preços entre a concorrência.
Por isso é que as celebrações do 25 de Abril me parecem um espectáculo de comédia. Os políticos de cravo vermelho na lapela falam "à boca cheia" da conquista da liberdade, mas são os primeiros a limitar a liberdade de uma empresa através da fixação de preços. É o Estado que define se uma empresa está a vender muito barato ou muito caro. Porquê? Porque o Estado em Portugal controla metade do PIB. Porque aqui há pouca tradição de práticas de livre mercado. Porque ainda não se percebeu que a concorrência (desleal) é que faz descer os preços para o consumidor.
Em última instância, o dumping favorece o consumidor, dado que os preços praticados pelos vendedores são mais baixos. Isto faz com que a concorrência siga as pisadas e também baixe os preços ou então que melhore a qualidade dos produtos que oferece. O consumidor sai sempre a ganhar numa objectiva de livre mercado. Portanto, parece-me duma idiotice tremenda que se diga que a ASAE devia era multar mais e que "devia apertar ainda mais com eles".
São essas as mesmas pessoas que se queixam que o salário mínimo é baixo e que os patrões exploram os empregados. Esquecem-se é que o salário mínimo não é nada mais do que o Estado a definir o preço mínimo do trabalho. Ou seja, se alguém trabalhar por menos que o salário mínimo, tendo acordado isso com a entidade pagadora, está a exercer práticas de concorrência desleal? Se trabalhar durante um mês e acordar receber 400€ estou a prejudicar todos aqueles que levam 505€ por um mês de trabalho? Ou será o Estado que não tem noção dos preços do trabalho praticados no mercado?
Há que eliminar a ideia de que o Estado é a garantia de que não se exercem monopólios e que se cumprem as praticas de concorrência justa. Porque se isso fosse verdade, não teríamos a PT e a NOS a praticar os mesmos preços, não teríamos as empresas de fornecimento de energia a fazerem pactos de não agressão e fixarem os seus preços e sobretudo teríamos salários adaptados à economia do país. Mas o mais importante é que teríamos liberdade a sério, liberdade para decidir quantas horas queremos trabalhar e quanto queremos ser pagos por cada hora. O resto são cravos e palermices endoutrinadas em qualquer escola pública.
No caso do Pingo Doce, empresa privada detida pela Jerónimo Martins, que um dia por ano decide fazer uma promoção para baixar os preços para agradar aos seus clientes, em Portugal é visto como um ataque desleal aos pequenos revendedores e mais uma tentativa para explorar os produtores nacionais. Neste pedaço de terra à beira mar plantado, acha-se que o Estado através de multas e regulações, protege as práticas de concorrência e o bom funcionamento do mercado. Até poderia ser verdade, mas em Portugal multa-se também por especular ou por acordos de preços entre a concorrência.
Por isso é que as celebrações do 25 de Abril me parecem um espectáculo de comédia. Os políticos de cravo vermelho na lapela falam "à boca cheia" da conquista da liberdade, mas são os primeiros a limitar a liberdade de uma empresa através da fixação de preços. É o Estado que define se uma empresa está a vender muito barato ou muito caro. Porquê? Porque o Estado em Portugal controla metade do PIB. Porque aqui há pouca tradição de práticas de livre mercado. Porque ainda não se percebeu que a concorrência (desleal) é que faz descer os preços para o consumidor.
Em última instância, o dumping favorece o consumidor, dado que os preços praticados pelos vendedores são mais baixos. Isto faz com que a concorrência siga as pisadas e também baixe os preços ou então que melhore a qualidade dos produtos que oferece. O consumidor sai sempre a ganhar numa objectiva de livre mercado. Portanto, parece-me duma idiotice tremenda que se diga que a ASAE devia era multar mais e que "devia apertar ainda mais com eles".
São essas as mesmas pessoas que se queixam que o salário mínimo é baixo e que os patrões exploram os empregados. Esquecem-se é que o salário mínimo não é nada mais do que o Estado a definir o preço mínimo do trabalho. Ou seja, se alguém trabalhar por menos que o salário mínimo, tendo acordado isso com a entidade pagadora, está a exercer práticas de concorrência desleal? Se trabalhar durante um mês e acordar receber 400€ estou a prejudicar todos aqueles que levam 505€ por um mês de trabalho? Ou será o Estado que não tem noção dos preços do trabalho praticados no mercado?
Há que eliminar a ideia de que o Estado é a garantia de que não se exercem monopólios e que se cumprem as praticas de concorrência justa. Porque se isso fosse verdade, não teríamos a PT e a NOS a praticar os mesmos preços, não teríamos as empresas de fornecimento de energia a fazerem pactos de não agressão e fixarem os seus preços e sobretudo teríamos salários adaptados à economia do país. Mas o mais importante é que teríamos liberdade a sério, liberdade para decidir quantas horas queremos trabalhar e quanto queremos ser pagos por cada hora. O resto são cravos e palermices endoutrinadas em qualquer escola pública.
13 de julho de 2015
Sobre a pobreza
Estamos acostumados a pensar que o mundo é rico e que a pobreza é uma casualidade. Não é bem assim. A maior parte da humanidade viveu em condições de extrema pobreza durante a maior parte da história. Inglaterra, França ou Suécia eram países pobres até há relativamente pouco tempo.
Na Europa até ao século XVIII havia períodos de fome e escassez de alimentos a cada vinte anos. Com a revolução industrial e a introdução do capitalismo essa situação inverteu-se. Com a produção através do trabalho, da poupança e do capital, os trabalhadores foram-se tornando mais prósperos. Nunca se viveu tão bem desde que existe capitalismo, o resto são lendas e mitos urbanos.
Na Europa até ao século XVIII havia períodos de fome e escassez de alimentos a cada vinte anos. Com a revolução industrial e a introdução do capitalismo essa situação inverteu-se. Com a produção através do trabalho, da poupança e do capital, os trabalhadores foram-se tornando mais prósperos. Nunca se viveu tão bem desde que existe capitalismo, o resto são lendas e mitos urbanos.
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