Charles Darwin. The Descent of Man. Capítulo XXI (1871
11 de agosto de 2015
Frase do dia
"O homem ainda traz em sua estrutura física a marca indelével de sua origem primitiva."
10 de agosto de 2015
A fábrica da inveja
A lei moral de que o justo é tirar de cada um de acordo com sua habilidade e dar para cada um de acordo com sua necessidade corrompeu milhões de corações ao longo da história, e ainda o faz. No entanto, nada poderia ser mais imoral, injusto e ineficaz que este conceito. A escritora Ayn Rand fez um dos melhores retratos das consequências desta máxima colocada em prática, no livro A Revolta de Atlas, assim como expôs com perfeição as reais motivações dos seus defensores.
Porque é que o simples é espectacular?
"Por que nós assumimos que o simples é bom? Porque com produtos físicos, temos que sentir que podemos dominá-los. Quando pões ordem na complexidade, podes encontrar uma maneira de tornar o produto funcional. A simplicidade não é apenas visual ou aparência. Não é apenas minimalismo ou a ausência de desordem. Trata-se de "cavar" através da complexidade. Para ser verdadeiramente simples, tens que ir muito "fundo". Por exemplo, ao não colocar parafusos num produto, podes acabar com um produto muito complicado e complexo do que a ideia inicial. A melhor maneira é ir cada vez mais fundo com a simplicidade, para entender tudo sobre o produto e como é fabricado. Tens que entender profundamente a essência de um produto, para seres capaz de te livrar das peças que não são essenciais."
Jony Ive, designer chefe da Apple
O Novo MacBook sem bateria
Quando a Apple lancou o novo MacBook, deixou claro que aproveitou praticamente todo o espaço interno com a bateria. Mas mesmo sabendo disso, não há como não olhar para esta imagem e não se impressionar.
É simplesmente incrível como a Apple conseguiu miniaturizar a placa lógica do computador. Torna-se difícil imaginar o que teremos daqui a cinco anos...
O Dilema do Omnívoro
Michael Pollan faz um retrato bastante assustador da indústria alimentar que está a distorcer a alimentação humana e a levá-la para territórios desconhecidos. Uma óptima leitura de Verão.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Design Minimalista de Embalagens
O grupo de designers Antrepo, decidiu recriar as embalagens de produtos famosos do supermercado utilizando uma linguagem minimalista. Como podem ver os resultados são espectaculares.
9 de agosto de 2015
O Amor
"O único homem capaz de experimentar um profundo amor romântico é aquele motivado pela paixão por seu trabalho - porque o amor é uma expressão de auto-estima, dos valores mais profundos no carácter de um homem ou mulher. A paixão ocorre entre pessoas que compartilham valores. Se um homem não tem valores claramente definidos e não possui carácter moral, não é capaz de apreciar outra pessoa. A propósito disso, eu gostaria de citar uma passagem de A Nascente na qual o herói profere uma frase que é frequentemente mencionada pelos leitores: "Para dizer 'Eu te amo', é necessário antes saber como dizer 'eu'."
Ayn Rand
Salário Mínimo e o Mercado de Trabalho
Num mercado livre, a procura sempre será em função do preço: quanto maior o preço, menor a procura. O que é surpreendente para a maioria dos políticos é que essas regras valem igualmente tanto para os preços quanto para os salários. Quando os empregadores avaliam as suas necessidades de capital e de mão de obra, os custos são sempre um factor primordial. Quando o custo de contratar mão-de-obra pouco qualificada aumenta, vários empregos serão destruídos. Apesar de tudo, aumentos do salário mínimo sempre são vistos como um acto de benevolência governamental. Nada poderia estar mais distante da verdade.
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