21 de dezembro de 2015
Sobre a "venda" do Banif
14 de dezembro de 2015
Pagar demolições de edifícios privados com dinheiro público
11 de dezembro de 2015
Viana tem um problema de identidade
Em marketing há um conceito fundamental transversal a todas as marcas: A lei do foco! Definimos as marcas numa palavra. Se pensarmos em Mercedes associamos a engenharia. BMW a direcção. Volvo a segurança.
Se definirmos a cidade de Viana numa palavra ou num conceito, qual seria? Turismo? Indústria? Serviços? Bem, Viana representa todos estes sectores, mas fá-lo de forma medíocre.
6 de dezembro de 2015
À incompetência
A incompetência é o maior mal que assola a economia vianense. Desde que decidi abrir a minha empresa que lido diariamente com ela. Não é fácil, mas é o trabalho de um empreendedor superar todos os obstáculos e adversidades.
Posso começar pelo sector da construção, onde tentam fazer o mínimo, sem brio no trabalho e aparecem quando lhes apetece. Não cumprem o que prometem, nem o que lhes é pedido, mas quando é para receber já esperam que cumpram aquilo que foi prometido. Tenho fornecedores que não se esforçam por conseguir um produto que quero, os vendedores limitam-se aos catálogos que lhes dão e nem tentam resolver o problema do cliente.
Mas o mais grave é o sector público!...
Os sistemas informáticos feitos à grande e à francesa estão sempre lentos ou a crashar. Em 2015 já temos no bolso mais poder de processamento do que quando o homem foi à lua, mas os sistemas informáticos públicos pertencem a outra dimensão. Não conheço nenhuma empresa privada cujo software fica lento dia sim, dia sim.
Afundam qualquer um com recurso à burocracia e impostos. Criam processos inúteis com cartas registadas para fazer qualquer um desistir.
No sector privado faz falta mentalidade empreendedora e foco no cliente. As empresas só sobrevivem graças aos clientes e é esse o principal objectivo. Tratar bem os clientes. Pouca gente toma iniciativa de ajudar os outros.
O livre mercado é a maior democracia do mundo. Toda a gente vota milhares de vezes todos dias e a todas as horas. E se o empresário não cumpre as minhas expectativas? É muito simples, deixo de lhe comprar. Retiro-lhe o meu voto. E o resto são histórias.
As trocas voluntárias entre indivíduos com recurso ao dinheiro foi a melhor invenção humana. Pena que poucos não a entendem e preferem seguir o caminho do populismo e usar a força para taxar, regular e destruir, para viver à custa daqueles a quem o Estado lhe tira 1/4 daquilo que produz. Em Portugal não há incentivos para ser rico, pelo contrário, penalizam por via de impostos quem tem sucesso para sustentar uma classe social acostumada a viver graças ao fruto de dinheiro roubado ao indivíduo.
Se querem que isto evolua, tornem o Estado mais pequeno e deixem o mercado livre funcionar. Esqueçam a democracia, o que interessa é a liberdade. A liberdade de poder escolher e não deixar que os outros escolham por nós.