9 de julho de 2009
Parece que o iPhone 3GS está a chegar à tmn
O telemóvel da Apple, recorde-se, chega a Portugal no próximo dia 11, através da Vodafone e da Optimus, a preços que variam entre os 129 euros (com planos de vinculação obrigatória à respectiva rede) e os 599 euros.
A operadora móvel do grupo PT fechou o acordo com a Apple na semana passada, na sequência da deslocação de administradores da TMN a Londres para negociarem a venda do novo iPhone 3G. Ainda sem data marcada para o início da venda do iPhone no mercado português com a marca TMN, a mesma fonte revelou apenas que "será em breve".
Contactada pela Lusa, fonte oficial do grupo PT escusou-se a tecer comentários.
Eternal Moonwalk
Ideia bem interessante sobre o passo eternizado por michael jackson moonwalk. Fiquei tentado a enviar para la um video com a minha versão da coisa.
Aqui fica o link.
7 de julho de 2009
A tentativa de demarcação
Ao ver a transmissão em directo da chegada de Ronaldo ao estádio do Real Madrid pudemos aprofundar o receio de que as sociedades avançadas estão empenhadamente a caminho da imbecilização. A veneração dos ídolos criada pelo marketing e pela devoção futebolística justifica tudo, até honras de directos que os revelam à saída do hotel, os mostram na simples qualidade de passageiros de um automóvel descapotável, os transformam em Deuses do novo Olimpo dos tempos modernos que são os estádios de futebol.A propósito desta crónica do jornal Público:
O dia de hoje é um manifesto da capacidade do Real Madrid em vender a sua imagem ao mundo, mas é também a prova de acefalia das televisões que vêem nesse negócio uma forma de lucrarem à custa da alarve disponibilidade das multidões para perderem minutos, horas, das suas vidas a seguir de perto qualquer banalidade quotidiana da vida de um ídolo.
Já ninguém pensa em remunerar com fama os cientistas, ou os músicos, até num país, como o nosso, que tem entre as suas poucas glórias o facto de eleger um poeta como símbolo do seu dia nacional. A vida não se faz apenas de altos desígnios, da grandeza da ciência ou da genialidade das artes. A vida faz-se também com paixões prosaicas como as que os grandes dribles ou remates de Ronaldo proporcionam. Mas uma coisa é exaltá-lo no seu palco, no relvado onde exprime o seu talento. Outra é pegar nesse talento para o transformar numa espécie de Deus vivo cujos gestos mais ínfimos têm de merecer a nossa atenção.
O que hoje se viu na multiplicação de directos de Ronaldo é o aproveitamento de um génio para chegar a uma criação artificial que rende audiências e, por causalidade, dinheiro. Muito dinheiro. Nada disto seria censurável se o peso do exagero não convertesse o desfile num episódio que suscita asco e lamento.
Ronaldo não tem culpa, nem o Real Madrid, ou, com alguma complacência, as televisões. Quem tem, afinal, culpa é a cultura dominante que cada vez mais relativiza o essencial e se deleita com a imbecilidade. Oitenta mil em Madrid para ver Ronaldo no Santiago Bernabéu e mais uns milhões a seguir pela TV o seu percurso até à sacralização? Pobre Espanha, pobres de nós.
Fica sempre bem chamar imbecil e fanático a quem gosta de futebol, mesmo sendo isto uma operação de marketing e de charme. Aqui o importante é a liberdade individual e se alguém é capaz de estar horas ao sol só para assistir à quem faça o mesmo para assistir a concertos de qualidade duvidosa. Mas fica sempre bem dizer mal de quem está hipnotizado pelos media e pelo futebol e demarcar-se com uma postura elitista (só faltou dizer que depois do artigo ia assistir a um concerto de violinos de Bach, porque isso sim é alta cultura). Enfim, isto é o jornalismo que temos em Portugal, os que transmitem exageradamente imagens do Ronaldo (que ontem penso que se justificou, dado a importância desta operação de marketing.
Convençam-se que não há alta cultura, nem baixa cultura. Existe sim o gosto individual e se alguém gosta de assistir a isto não tem que ser chamado de idiota ou imbecil. A TV tem um botão para desligar (para os que foram obrigados a assistir)
6 de julho de 2009
Os cartazes políticos em Portugal
Depois de ler este artigo, confirmei o que já sabia à muito: a falta de ideias que assola Portugal. A campanha de marketing de Obama foi um sucesso e muita gente lhe tenta imitar o estilo, a mensagem, os congressos numa tentativa de arrancar votos numa ultima golpada de esperança! Nada de novo em Portugal, país sempre aberto ao estrangeiro e resistente ao nacional como relatava muitas vezes Eça de Queiroz.
Aqui quem aprendeu a lição foi o PS e o MEP, que apostam numa mensagem de esperança mas que ao mesmo tempo lhes falta o texto e um projecto sólido. O PSD e o partido de Manuel Monteiro, tal como o Bloco (que falta o cartaz) apostam por uma vertente da crítica, mas ao mesmo tempo tentando dar a tal mensagem de esperança que é possível mudar. Contudo muita da parte negativa da mensagem não faz transparecer esse ideal.
Dia Ronaldo
Estão prontos para ver maratonas de informação só sobre o que faz ou o que não fez Ronaldo durante a sua apresentação? Vai ser um dia longo...
4 de julho de 2009
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