Os computadores já são suficientemente poderosos para superar pessoas em actividades que consideramos humanas. Em 1997, o IBM Deep Blue derrotou o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov e os carros automáticos da Google já se conduzem sozinhos pelas estradas da Califórnia.
Muitos temem que os carros robóticos sejam responsáveis pela próxima onda de desemprego, para desespero dos motoristas e taxistas do mundo. Toda a gente espera que os computadores façam cada vez mais tarefas humanas - tanta coisa que alguns indagam: daqui a trinta anos, restará algum trabalho para o Homem fazer? O software "devora" o mundo a uma velocidade tal que alguns são da opinião que a melhor forma de ser produtivo é ver-se livre do Homem. Mas será que a máquina realmente substitui o Homem?
Os futuristas são da opinião que a máquina vai substituir o Homem. Já os ludistas são da opinião que se devia parar de produzir tecnologia. Ambos lados ignoram que para criar melhores computadores serão precisos melhores trabalhadores humanos. Os computadores não substituem o Homem, mas complementam-no. Os negócios mais valiosos das próximas décadas serão aqueles que procuram fortalecer as pessoas, não torná-las obsoletas.
Há vinte anos atrás, os americanos estavam preocupados com o facto dos trabalhadores mexicanos serem mais baratos. A globalização significa substituição. Os seres humanos substituem-se uns aos outros. As pessoas competem por trabalhos e recursos, os computadores não competem por nada disso.
