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7 de dezembro de 2014

Ayn Rand e o Amor


"- O senhor acha que eu tenho um terrível complexo de inferioridade?

- Não, absolutamente não!

- Só esse tipo de homem passa a vida correndo atrás de mulheres [...] Pois o homem que sente desprezo por si mesmo tenta obter amor-próprio por meio de aventuras sexuais […] o que é inútil, porque o sexo não é a causa, e sim o efeito e uma manifestação da imagem que um homem faz do próprio valor [...]

O amor é cego, dizem. O sexo é imune à razão [...]. Mas, na verdade, a escolha sexual de um homem é o resultado e o somatório de suas convicções fundamentais.

Diga-me o que um homem acha sexualmente atraente que lhe direi qual é toda a sua filosofia de vida. Mostre-me a mulher com que ele dorme e lhe direi a imagem que ele faz de si próprio […] o ato sexual é [...] um ato que força o homem a ficar nu tanto no corpo quanto no espírito e a aceitar seu ego verdadeiro como padrão de valor [...]

O homem que está convicto do seu próprio valor e dele se orgulha há de querer o tipo mais elevado de mulher possível, a mulher que ele admira, a mais forte […] porque somente a posse de uma heroína lhe dará a consciência de ter realizado algo, não apenas de ter possuído uma vagabunda desprovida de inteligência [...]

Ele não tenta ganhar seu valor, e sim exprimí-lo. Não há conflitos entre os padrões da sua mente e os desejos de seu corpo.

Mas o homem que está convencido de que não tem valor será atraído por uma mulher que despreza, porque ela refletirá o seu próprio eu secreto e lhe proporcionará uma fuga daquela realidade objetiva em que ele é uma fraude [...]

Observe o caos que é a vida sexual da maioria dos homens e repare no amontoado de contradições que constitui a sua filosofia moral. Uma deriva da outra.

O amor é nossa resposta aos nossos valores mais elevados e não pode ser outra coisa. O homem que corrompe seus próprios valores e a visão que tem da sua existência [...] se parte em dois.

Seu corpo não lhe obedecerá, não reagirá da forma apropriada e o tornará impotente em relação à mulher que ele afirma amar, impelindo-o para a prostituta mais abjeta que puder encontrar [...]

Então, vocifera que seu corpo tem desejo abjetos que sua mente não consegue dominar, que o sexo é pecado, que o verdadeiro amor é uma emoção puramente espiritual. E então ele não entende por que o amor só lhe provoca tédio, e a sexualidade, apenas vergonha […] Observe que a maioria das pessoas é uma criatura partida em duas, que vive pulando desesperadamente de um pólo para outro.

Um dos tipos é o homem que despreza o dinheiro, as fábricas, os arranha-céus e seu próprio corpo. [...] geme de desespero porque não consegue sentir nada pelas mulheres que respeita, porém sente-se aprisionado por uma paixão irresistível dirigida a uma vagabunda que encontrou na sarjeta [...]
O outro tipo é o que chamam de prático, que despreza os princípios, as abstrações, a arte, a filosofia e a própria mente. Ele tem como único objetivo na vida a aquisição de objetos materiais e ri quando lhe falam da necessidade de considerar se objetivo ou sua fonte.

Ele acha que tais coisas devem lhe proporcionar prazer e não entende por que quanto mais acumula, menos prazer sente. Esse é o homem que vive correndo atrás de mulheres.

Observe a tripla fraude que comete contra si próprio. Ele não reconhece sua necessidade de amor-próprio, pois ri do conceito de valor moral. No entanto, sente o profundo desprezo por si próprio que caracteriza aqueles que acham que não passam de um pedaço de carne. [...]

Assim, ele tenta, realizando os gestos que constituem o efeito, adquirir o que deveria ser a causa.

Ele tenta afirmar o seu próprio valor por intermédio das mulheres que se entregam a ele e esquece que as mulheres que escolhe não têm caráter, nem julgamento, nem padrões de valores.

Ele diz a si próprio que tudo o que quer é o prazer físico, porém observe que ele se cansa de uma mulher em uma semana ou uma noite, que despreza prostitutas profissionais e adora imaginar que está seduzindo moças direitas que abrem uma exceção para ele.

É a sensação de realização que ele busca e jamais encontra. Que glória pode haver em conquistar um corpo desprovido de mente? Pois é esse o homem que vive correndo atrás de mulheres [...]

Essas mulheres estão atrás da mesma coisa que os homens que vivem andando atrás de um rabo de saia: só querem aumentar seu próprio valor por meio do número e da fama dos homens que conquistam.

Só que são ainda mais falsas, porque o valor que elas buscam nem é o ato em si, mas a impressão que vão causar nas outras mulheres, bem como a inveja que vão provocar [...]"

- Ayn Rand, trecho de A Revolta de Atlas

18 de novembro de 2014

Os 10 impossíveis


"É impossível criar prosperidade desencorajando a poupança.

É impossível fortalecer os fracos enfraquecendo os fortes.

É impossível ajudar o pequeno derrubando o grande.

"É impossível ajudar os funcionários difamando empregadores.

É impossível ajudar os pobres destruindo os ricos.

É impossível criar estabilidade baseada em dinheiro emprestado.

É impossível criar fraternidade entre as pessoas, incitando o ódio entre classes.

É impossível manter longe os problemas gastando mais do que você tem. "

"É impossível as pessoas criarem carácter e serem audazes destruindo a iniciativa e a independência.

E é impossível ajudar os homens permanentemente, fazendo o que eles podem e devem fazer por si mesmos."

W. J. Boetcker

7 de março de 2014

Tigre e Buda



"A Via perfeita não conhece qualquer dificuldade,
A não ser que ela se recusa toda a preferência."

"Hsin-hsin-ming" (Tao-hsin, citado por D.T. Suzuki)


18 de novembro de 2013

17 de novembro de 2013

Tecnologia e Humanidade


Observar miúdos com 10 anos é um exercício maluco. É uma visão aterrorizante do futuro. Os miúdos ja não vivem o mundo real, estão imersos num mundo tecnológico e não largam os telemóveis, computadores, tablets ou consolas. 
Tudo o que seja uma experiência ao ar livre torna-se entediante. Andar de bicicleta é chato, um passeio ao ar livre é chato, conviver com os amigos sem um dispositivo electrónico é chato, tudo o que não seja o contacto e a interacção com uma máquina é chato.
Isto leva-me a pensar na ideia de singularidade, a fusão dos humanos com as máquinas. Tudo se torna num único corpo, uma única consciência e como esse tempo não está tão longe como pensamos.
Tento-me recordar dos meus anos de infância e da tecnologia disponível nesse tempo. Os anos 90 foram diferentes dessa época. Tínhamos consolas e computadores, mas eram uma experiência solitária a menos que estivesse alguém presente fisicamente. Não havia uma simbiose como hoje, onde ninguém é capaz de largar o telefone por mais de 15 minutos. Estamos em permanente comunicação, mas só diante das máquinas. É uma comunicação fria, sem toque, sem expressão e sem qualquer sentimento. São palavras aleatórias num ecrã.
Isto faz-me pensar como perdemos a moralidade, vivemos num mundo adormecido onde a maior parte vive alienado, numa espécie de controlo mental. O mundo nunca foi justo, mas hoje ainda o é mais. Uma pequena percentagem da população detém os recursos do planeta e a maior parte vive num mundo sem sentido. Perdidos sentimentalmente e com poucas perspectivas de mudar para melhor.
Ao mesmo tempo a tragédia das Filipinas, onde uma tempestade do tamanho da Alemanha, destruiu um país e deixou milhares de pessoas num limbo de miséria.
Somos muito frágeis perante a natureza, tudo o que construímos durante décadas pode desaparecer em instantes na presença duma catástrofe natural. Ironicamente todo o conhecimento  da humanidade está guardado em máquinas. Máquinas essas que são frágeis, muito frágeis. 
Não me esqueci dos livros ou papéis, mas acontece a mesma coisa do que com os computadores.
Uma catástrofe natural deixar-nos-ia sem esse conhecimento, tudo se tornaria memória. E a memória humana é um meio com falhas. Grande parte do conhecimento seria perdido e teríamos de começar de novo para atingir este nível frenético de ciência e tecnologia.
São tempos maravilhosos para viver.

14 de novembro de 2013


Apaixonar-se é como olhar para o sol e descobrires que em vez de te cegar, que te ilumina. De repente, passaste da cegueira á visão. É aquele momento em que te sentes completo pela primeira vez.
Jason Silva

13 de novembro de 2013

Feitos de estrelas

O nitrogénio do nosso ADN, o calcio dos nossos dentes, o ferro do nosso sangue e o carbono das nossas tartes de maçã foram feitos no interior de estrelas a colapsar. Nós somos feitos do mesmo material das estrelas.
Carl Sagan

12 de novembro de 2013

Amanita Muscaria


Quem nunca se sentiu atraído por este cogumelo? O Amanita Muscaria ou o agário das moscas faz parte da imaginação colectiva por estar presente no jogo Super Mário ou no livro Alice no País das Maravilhas. É conhecido por ser venenoso, mas também pelas suas propriedades psicadélicas. 
O seu uso shamanico ao longo de milénios e está presente em mitos como o Gênesis, a Páscoa, o Pai Natal, Druidas e grande parte do Cristianismo.
Para saberem mais procurem por John Marco Allegro e o seu livro "The Sacred Mushroom and the Cross"

11 de novembro de 2013

Sobre as piramides


Na escola contavam-nos que as pirâmides do Egipto eram as câmaras funerárias de uns faraós megalómanos construídas em 20 anos por escravos.
Pois bem, a grande pirâmide tem mais de 2 milhões de pedras e cada uma pesa mais do que um carro. Se fazemos algumas contas, esses escravos tinham que colocar uma dessas pedras (milimetricamente cortadas e colocadas) a cada 2 minutos. No entanto os arqueólogos dizem que esses escravos só trabalhavam nas pirâmides durante as cheias do Nilo, época em que não podiam trabalhar nos campos de cultivo. Se fazemos as contas novamente, isto dá uma pedra a cada 2 segundos.
Se tivermos em conta que a pedreira mais perto se encontra a uns 1000km de Gizé e que os egípcios transportavam pedras pesadíssimas de barco ou através de um sistema de troncos (que faziam rolar pelo deserto) mais ridícula se torna essa teoria.
No interior das pirâmides também não ha nenhum hieróglifo ou inscrição egípcia (bastante estranho para uma civilização que retratava o seu dia a dia nas suas construções). Bastante estranho para um farao megalómano. Tampouco foi encontrada nenhuma múmia ou objecto egípcio dentro da pirâmide.
Outros factos curiosos são o alinhamento com a constelação de Orion, com os pontos cardeais e com o centro exacto do planeta... Tudo isto com ferramentas primitivas e com escravos...

7 de novembro de 2013

20 coisas que eu gostaria de saber quando tinha 20 anos


O mundo tenta-te manter estúpido. Desde os impostos dos bancos, os juros às dietas milagrosas, as pessoas com menos educação são as mais fáceis de extorquir e de comandar. Tenta cultivar-te o máximo possível para que tenhas mais riqueza, independência e felicidade.

Não acredites nas instituições que te educam. Na altura que eles estão a fazer o plano curricular este já está ultrapassado e desactualizado. Tenta aprender e ter o respeito das pessoas que lideram e põe em prática os seus planos.

Lê muito. Tenta aprender a ler rápido e reter o mais possível. Muitas pessoas lêem 2 a 3 livros por semana, enquanto algumas demoram um mês para ler um.

Liga-te a toda a gente. Tenta aprender alguma coisa nova em cada pessoa com quem falas.

Não percas tempo sendo tímido. A timidez é a crença de que as emoções devem ser os árbitros no teu processo de decisão, quando é ao contrário.

Se te sentes inconfortavel com alguma coisa numa relação amorosa, normalmente é por aí que a relação vai acabar.

Tenta manter contacto com pessoas mais velhas. A razão é porque as pessoas da tua idade normalmente não tem a capacidade de tomar decisões que te podem ajudar. E também sabem muito daquilo que tu ainda não sabes e vais aprender depois.

Vais ficar mais conservador com o tempo. É um facto. Aqueles que estão á tua volta vão criar uma espécie de bolha para suportar o status quo. É por isso que tens de fazer as maluqueiras todas agora. Mais tarde vais ter medo. Acredita.

Tenta reduzir as despesas o mais possível. Isto vai fazer com que faças todas as maluqueiras como mencionei em cma.

Em vez de adquirires o tatus por objectos fa-lo através de experiências. Uma viagem pode ser mais valiosa que uma peça de roupa no armário.

Tenta poupar. Se o dinheiro não te chega até ao fim do mês, tenta fazer com que te chegue até á 3ª semana, depois até á 2ª e assim em diante. O objectivo é 5 anos.

Aprende a planear.

Tenta emagrecer. As tuas hormonas ajudam-te enquanto és jovem.

Aprende a cozinhar. Vai-te fazer a vida mais fácil, vais poupar dinheiro e vais ficar contente com os resultados.

Dorme bem. Isto e cozinhar vão-te ajudar com o plano de emagrecer. Se pensas que tens muito tempo para dormir quando morreres é a prova de que não és ineficiente. Dormires pouco não ajuda.

Aponta tudo numa aplicação de recados ou num caderno. Se não confias na tua memória. Faz aquilo que diz lá mesmo que não te apeteça.

Faz grandes planos. Assim podes ir fazendo o teu plano pouco a pouco. Se não tiveres um plano, vais fazer parte do plano de alguém.

Tenta ser conhecido por alguma coisa. 


Não tentes mudar as pessoas. Procura alguém que não precise de ser mudado.

5 de novembro de 2013

Pensamentos Aleatórios VIII


"A natureza adora coragem", está frase não me sai da cabeça. Acho que quase sempre que alguém faz uma aposta arrisca, sem hesitar e com confiança; Deus, o universo ou lá o que se acredite ou não, recompensam-nos.
Até é assim na natureza. Como é que ás vezes plantas sobrevivem nas condições mais precárias, os animais que arriscam mais e tem confiança em si mesmos são os predadores, estão no topo da cadeia alimentar. O mesmo se aplica aos mais pequenos, quanto mais audaz, mais sorte tem e sobrevive.
Quem vive com medo acaba por morrer. Tudo no universo é fractal, ou seja os padrões repetem-se tanto á pequena escala como à grande. E as leis aplicam-se a todos os animais, incluindo os homens.

Fascinação


Que tempos fascinantes para estar vivo. Tens uma pergunta? Pergunta ao Google e tens a resposta.

4 de novembro de 2013

Timothy Leary


"Somente diga o que sabe"
Timothy Leary

Pensamentos Aleatórios VII


Estava aqui a pensar em tecnologia, se algo como o Google Glass fosse uma espécie de máquina do tempo que nos transporta para outra dimensão. Que nos leva para aqueles que de quem nós gostamos ou perdemos. Uma espécie de realidade virtual com todas as características da vida real, incluivé os sentidos. 

Seria ético? Passar a viver num mundo virtual onde todos são felizes e sem preocupações e medos e ignorar o mundo real. Isto parece-se muito ao matrix, mas sem a parte dos tiros e balas.

Imaginem que essa tecnologia fosse distribuída como uma droga, os governos faziam com que fosse impossível e ilegal viver na realidade virtual e desprezar a realidade em detrimento duma sociedade produtiva e que não se questiona.

É o que passa com as drogas alucinogenicos actualmente. Quem as tomou sabe que uma boa dose de cogumelos nos transporta para outra dimensão e faz-nos questionar muitos dos dogmas desta sociedade. Por outro lado faz lembrar a guerra contra ás drogas, se não se pode explorar a consciência individualmente, sem causar distúrbios nem danos a terceiros, será que somos realmente livres? Se os governos não deixam que os cidadãos utilizem uma tecnologia para explorar a consciência, será que se vive numa sociedade democrática?

E com a utilização massiva não se tornaria a sociedade numa massa amorfa ligada a outro tipo de realidade. Afinal qual é a realidade mais importante? É a que foi criada primeiro ou é uma em que toda a gente é feliz e solidária? Deixo estas questões...

1 de novembro de 2013

Pensamentos Aleatórios IV



Admite, tu não és um deles. Até te podes vestir como eles, ver os mesmos programas de televisão que eles e comer a mesma comida que eles. Mas parece que cada vez que tentas integrar-te, mais te pareces a um observador a analisar as pessoas normais a viver as suas vidas automatizadas.
Por cada vez que usas os clichés como "Bom Dia" ou "Hoje está um dia espectacular" apetece-te dar um grito profundo e perguntar á rapariga do elevador e ao senhor careca que vive no prédio ao lado o que os faz sorrir ou para que serve um "deja vu". Tu até lhes gostavas de perguntar, mas e se eles estivessem a pensar o mesmo?
Quais são as probabilidades de aprender alguma coisa nova com um estranho?
Todos tem uma peça do puzzle. Ninguém entra na tua vida por mera coincidência. Confia nos teus instintos, faz o imprevisível. Procura os outros

Timothy Leary

Pensamentos Aleatórios III


Quando alguém leva as coisas demasiado a sério, gosto de me lembrar que somos só uns macacos a bordo de uma nave espacial orgânica a viajar pelo espaço.

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