2 de fevereiro de 2014

Actitude


Engenharia portuguesa


Bons conselhos financeiros


Projecto Kali


A ideia consiste em aumentar a produção, consumo e exportação de produtos agrícolas na Região de Viana do Castelo.
A crise mudou a nossa situação social e é preciso actualizar as ideias de forma a prosperar. Viana do Castelo subsiste graças aos funcionários públicos e serviços. Produzimos pouco e assim é difícil resistir, por isso é que assistimos á desertificacao da cidade e ao aumento brutal dos preços. Sobreviver é a palavra de ordem.
Para reverter a situação é preciso alterar os padrões de pensamento. O pessimismo que os media fazem passar cria mais medo do que a situação real. É preciso gastar, mas gastar bem. Poupar não nos leva a lado nenhum uma vez que o euro perde valor todos os anos graças á inflação. Tempos de crise são os ideais para ter ideias e investir. E que há melhor que investir na nossa alimentação? Todos precisam de comer, todos precisam de comprar.

Portugal carece de falta de empreendedorismo. A prova disso é que os centros das cidades estão vazios e a apodrecer lentamente. A praga dos centros comerciais e grandes superfícies arrasou com o comércio local, com a produção local e com todo um eco-sistema económico. O dinheiro sai com a mesma velocidade que entrou é em nada benificia a região a não ser em salários. Se o dinheiro não circula na cidade, é impossível que haja investidores que criem emprego.

Um passeio no mercado e numa superfície comercial como o Continente, mostra o que estamos a fazer mal. É desolador ir ao mercado no fim do dia, os agricultores são os vendedores que arrumam o que trouxeram de manhã. Não vendem o produto da região, porque os consumidores preferem as grandes superfícies. É mais prático, barato e rápido ir ao supermercado.

Normalmente, as pessoas culpariam a crise por os agricultores venderem pouco. Os preços altos e a perda de poder de compra são os suspeitos do costume. Eu culpo os políticos que tiraram o mercado do centro da cidade, que puseram estacionamento pago, que tentou esconder o mercado e a feira e preferiu o glamour dos shoppings.
Não se pode ter vergonha dos mercados, estes tem que estar centralizados e tem que estar aberto todos os dias. Grandes cidades como Barcelona, Roma ou Londres tem mercados e feiras e costumam estar cheios dando mais vida á cidade. Dar uma volta ao centro de Viana a qualquer hora é como estar numa cidade fantasma.

Os mercados deviam ser realizados todos os dias numa zona tão central como é a Praça da República. Localizado é tudo e a frequência mostra que os clientes podem confiar. 

O preço seria um factor que desanimaria a maior parte das pessoas a não comprar produtos biológicos da região. O preço é só uma ideia, 1 euro bem investido pode valer centenas anos depois. 

Para conseguir criar este hábito de consumo seria preciso ensinar as pessoas que ao comprarem produtos locais estão a ajudar o seu vizinho. Estão a ajudar toda a região. Se o produtor consegue bons lucros vai investir e aumentar a produção. Novas empresas vão aparecer para copiar o sucesso e novos postos de trabalho vão surgir ja que a economia desenvolveu.

Para conseguir sensibilizar as pessoas teríamos que conseguir alguns pontos numa primeira fase:
  • Criação de campanha publicitária através da internet, radio e imprensa.
  • Criação de base de dados de produtores, grossistas e retalhistas de forma a facilitar o contacto.
  • Localizar os mercados no centro da cidade e alterar a frequência para diária.
  • Criar campanha agressiva de preços para aumentar a procura.
Desta forma podemos aumentar o valor do mercado agrícola em Viana. O primeiro passo é consumir os produtos da região. O consumo interno é o passo antes de começar a vender para outras cidades ou exportar. É preciso crescer de forma sustentada e Roma não foi feita num dia.
O consumo interno deve passar pela venda dos produtos não só a particulares, mas a restaurantes, hospitais, escolas e empresas. E toda a espécie de negócios podem surgir daqui. É a forma de usar o capital humano da região ao serviço da região.

Aqui entra a segunda parte do projecto: tornar Viana do Castelo num distrito auto-sustentável. A zona oferece bons terrenos de cultivo, agua em abundância, património imobiliário de qualidade, praias selvagens e zonas naturais que devemos proteger e dinamizar. Atrair jovens para aqui é vital e devemos encoraja-los a encontrar meios de desenvolvimento de tecnologia através de investimento privado.

A educação é o principal investimento que podemos fazer já que nos facilita a encontrar as oportunidades. Encontrar nichos de mercado onde nos podemos destacar como a plantação de produtos novos com muita procura como a Stevia, o Surrel, Quinoa, Chia etc.
Através da exportação da nossa agricultura, dos nossos produtos e dos nossos serviços podemos prosperar e ser uma sociedade autónoma que pode operar em diversos sentidos tais como:
  • Aproveitar os recursos hidráulicos de forma efectiva.
  • Produção de agricultura biológica á larga escala.
  • Promover actividades ao ar livre como equitação, desportos de água etc.
  • Criação de centros de pesquisa, artes e ciências.
  • Promover o comércio electrónico e o uso de internet.
  • Utilização de cripto-moedas para escapar aos bancos centrais, regulações governamentais etc.
  • Chamar investimento estrangeiro.
Produzir o que comemos e ainda conseguir exportar é o caminho para crescer economicamente. Os temos de crise são óptimas oportunidades para fazer reformas no sistema econômico de uma empresa, duma cidade ou de um país.
O mercado alimentar é um dos poucos sectores a par de cuidados de saúde e habitação que terão sempre procura. As projecções negativas de falta de procura podem acontecer, mas os activos permanecem e podem ser utilizados para ajudar instituições de caridade. Deitar comida ao lixo é um "crime" e neste sentido, doar alimentos a instituições como o Banco Alimentar é sempre uma opção viável.
Viana do Castelo só tem a ganhar ao apostar na produção agrícola. Temos a experiência necessária e é só preciso adapta-la á tecnologia do século XXI.

Gente do mundo





Montenegro



Cachimbo da paz


Esparta


29 de janeiro de 2014

O que são os Tanques de Privação Sensorial?


É uma técnica relativamente antiga. Foi inventada nos anos 70 e com a internet ganhou popularidade depois do comediante Joe Rogan ter dito no seu programa o que era e como foi a experiência. Rogan tem mais de 1 milhão de seguidores e alguns Spas de Flutuação nasceram especialmente na Califórnia, no Colorado (Estados Unidos), Inglaterra e Holanda.

A técnica consiste num tanque de privação dos sentidos. É um tanque com 3,5 metros de comprimento, 1,2 de largura e 2 de altura. É totalmente isolado a nível de luz e de som. Dentro tem água com 5 cm de profundidade, a essa água são adicionados 360 kg de sal. A temperatura é a mesma que a da superfície da pele. Quando entramos no tanque estamos sem roupa ou com fato de banho, deitamo-nos e como a água tem tanto sal, flutuamos literalmente. Como não conseguimos ver a água nem senti-la, os sentidos apagam-se e estamos a flutuar. Sem sentir os efeitos da gravidade.Ao entrar a nossa mente começa a dissolver-se das distracções, como se fossem camadas de uma cebola que vão desaparecendo. A partir daí trava-se uma "luta" contra a realidade. É muito difícil libertarmo-nos daquilo que somos. Á medida que começamos a ficar confortáveis com o ambiente deixamo-nos ir. Deixamo-nos por deixar e cada vez mais até que desaparecemos fisicamente. Quando-nos damos conta temos que voltar á partida e deixar ir a realidade. É aí que nos sentimos com uma energia enorme e todo o cansaço físico e emocional desaparecem. É uma experiência incrível, uma sessão de 2 horas dá oxigénio aos músculos e tecidos, ficamos mais vibrantes, mais ligados aos outros. É fantástico. "Os primeiros 20 minutos são uma espécie de seminário da minha vida. Aquilo que eu não gosto em mim, os problemas, coisas do meu comportamento que podiam melhorar etc. Depois são me mostradas coisas em que estou no caminho certo. Isto é bom, continua. Continua a pensar assim, continua a agir assim... Depois de passar estes aspectos, aí é que vem o importante.Quando chego ao ponto em que sou só pensamento. 

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