12 de dezembro de 2014
11 de dezembro de 2014
Porque é que o preço do petróleo desce e o preço da gasolina não?
A gasolina não reflete a queda do petróleo, por três razões: o preço do petróleo caiu 41% em dólares americanos, mas o euro desvalorizou-se muito (9% desde Junho) em relação ao dólar por causa das políticas do BCE, pelo que o efeito no preço em euros é menor. Além disso, o crude é responsável por menos de 43% do preço da gasolina. Finalmente, o problema é que os impostos representam mais de 48% do preço final, motivo pelo qual não se nota a queda do preço quando comparamos por exemplo com os preços praticados nos EUA, onde a gasolina já está quase a 60 centimos de euro por litro.
Há também um importante elemento adicional, a gasolina não é petróleo bruto. Temos que acrescentar as margens de refinação, que na Europa cresceu 7,5% no ano passado. Tendo em conta todos estes factores: o peso euro-dólar do crude, os impostos sobre os preços da gasolina e a margem de refinação, que é um indicador internacional, não manipulável, chegamos à parte do lucro da negociação dos revendedores que é um pequeno elemento de preço final, não mais de 4-6%.
Como eu explico em "La Madre de Todas as Batallas", de modo a notar-se uma redução no preço da gasolina seria preciso reduzir impostos, que é a parte de maior peso no preço final e evitar desvalorizar artificialmente o euro.
- Veja mais em: http://www.dlacalle.com/por-que-no-baja-la-gasolina-tanto-como-el-crudo/#sthash.xhNpkO4O.dpuf
Contas de Viana
“Já na adolescência (dona dos brincos, claro !) merecia as contas! As contas! é verdade! Passariam a ser o seu segundo ouro. Preferencialmente - tudo dependia da zona em que vivia - as contas filigranadas. « Ai !estas são mais afidalgadas » ! As contas barriladas (o designativo resulta da semelhança com os barris ou pipos e daí outro seu chamadoiro: «contas de pipo») têm plena aceitação da parte dos habitantes ao redor da Serra de Arga, nomeadamente das freguesias de S. Lourenço da Montaria e Amonde, já mencionadas .”
10 de dezembro de 2014
Os Espigueiros do Soajo
Os 24 espigueiros do Soajo, Arcos de Valdevez fazem parte de uma eira comunitária onde os habitantes locais secavam e desbolhavam o milho. São construídos em granito e o mais antigo data de 1782. Um dos locais mais bonitos de Portugal.
Brincos à rainha
Brincos à rainha , são mais usados pelas mulheres de Viana e talvez do País. As nossas fadistas e a saudosa Amália Rodrigues raramente se separavam destes magníficos ornamentos auriculares . Mais à frente , quando me referir à origem das laças , abordarei novamente estes brincos que têm a mesma origem . Chama-se à rainha (à moda da rainha , ou de mulher fidalga ou burguesa rica) , são brincos muito elegantes e ao contrário das arrecadas , são cópias adaptadas dos brincos e laças que apareceram em Portugal no reinado de D. Maria I . Simplificaram-se as formas , poupando-se bastante mão de obra , tiraram-se os diamantes , a prata (muitas destas jóias eram em prata e forradas a ouro) , no local dos diamantes os ourives colocaram umas saliências em ouro , facetado , (simulando essas pedras) , colocaram-lhe uma parte móvel a exemplo das arrecadas e acrescentaram a lua , a forma arredondada , o triângulo como remate e os “SS” . São constituídos por três partes móveis e o fecho é de gancho por trás e a meio aparece uma pequena argola que é uma reminiscência do suporte dum gancho supra auricular, quando eram demasiado pesados (presentemente já aparecem outros tipos de fechos , pois a gente nova não tem os lóbulos suficientemente rasgados e por isso , as acuais adaptações) . São também conhecidos em certas aldeias por “brincos picadinhos” e “brincos de princesa” .
Tempos fascinantes
Vivemos numa época fascinante. Quando há 500 anos um barco dava á costa num país diferente, num continente diferente era sinónimo de sarilhos. Escondiam-se as mulheres e as crianças e rufavam os tambores de guerra para proteger a cultura e a civilização. Assim se dizimaram várias civilizações como os Aztecas, Incas ou tribos africanas.
Hoje quando um barco dá á costa, é motivo de excitação. É turismo. Convidam-se os passageiros para experimentarem a comida, verem as atracções e cultura do povo local, que tragam a família e os amigos e que deixem dinheiro.
O paradigma dos últimos 12 mil anos alterou-se. A humanidade antes vivia num cenário de guerra permanente. Hoje vivemos num tempo de troca comercial permanente. E já dizia Montesquieu:
“O comércio cura preconceitos destrutivos, e é uma regra quase geral que em todos os lugares onde há costumes esclarecidos, há comércio, e que em todos os lugares onde há comércio, há costumes esclarecidos... [A escravidão] não é boa por sua própria natureza. Não é útil nem para o mestre nem para o escravo; para o escravo, porque ele não poder fazer nada por virtude; para o mestre, porque ele adquire toda sorte de maus hábitos de seus escravos, porque ele imperceptivelmente se acostuma a não praticar todas as virtudes morais, porque ele se torna orgulhoso, rude, áspero, raivoso, voluptuoso e cruel”.
O Ouro e o Casamento
Ouro Popular Português - Amadeu Costa e Manuel Freitas
9 de dezembro de 2014
8 de dezembro de 2014
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