7 de fevereiro de 2015

Os 5 P's das redes sociais

O Google+ é para paixões; Facebook é para pessoas; LinkedIn é para promoção pessoal;
Pinterest é para pictogramas e Twitter é para percepção.”

Passeios na minha terra II

Carreço, Viana do Castelo, Portugal

Frase do dia



"O problema do mundo é que os tolos e ignorantes estão cheios de certezas e os sábios estão cheios de dúvidas"

Bertrand Russell

5 de fevereiro de 2015

50 Shades of Greece

Trufas psicadélicas numa tarde de Inverno

A sensação de que o universo é fractal e que tudo está ligado através de uma consciência colectiva gigantesca é a lição que se tira de uma boa dose de cogumelos psilocibinos.
Ao todo comi 20 gramas de trufas psicadélicas "Psy Dragon" e "Tampanensis". Eram 3h duma tarde fria, mas solarenga de inverno. Carreço, uma aldeia de Viana do Castelo, foi o local escolhido. A boa companhia estava assegurada pelo meu grande amigo André. A viagem seria inesperada e complicada de traduzir em palavras.

Fomos para o Monte de Carreço. Trilhos fantásticos, rodeados de pinheiros, eucaliptos, rochedos de granito sólido, terra fértil e vida por todo o lado. A sinfonia era orquestrada pelos pássaros, os galhos das árvores a mexerem-se com o vento, o cão que ladrava e os insectos que trabalhavam incessantemente mostrando que atras da pacatez de uma aldeia se esconde um nível de vida frenético, essencial para a nossa sobrevivência.

Ao experimentar cogumelos magicos é notório que os nossos sentidos ficam mais apurados.
A visão torna-se mais nítida, com foco, mais detalhada. Reparamos em coisas que normalmente ignoramos, tornamo-nos em seres contemplativos. Observamos cada detalhe de uma folha, o brilho de uma pedra, a forma de um galho ou as cores vivas de uma flor.
A audição torna-se mais aguçada, precisa e detalhada. Conseguia alcançar sons como o caminhar de formigas ou identificar por onde passava o vento entre as folhas. É uma experiência bastante sensorial.
A nossa mente prega-nos partidas constantemente. Será que é de mim ou é mesmo assim? É a pergunta constante durante a primeira hora. Será que aquilo está mesmo ali? O que está acontecer? Vejo cores e movimento por todo o lado e tudo me faz rir até ficar sem fôlego. Nada parece fazer sentido, mas de repente, olho para uma flor e vejo os detalhes nítidos da sua existência e podia ficar ali uma eternidade. As cores vibram, a flor altera a sua forma, procuro padrões, identifico formas neles, as formas transformam-se e tudo isto Á frente dos meus olhos. Parou tudo! Onde estava eu? Estava aqui ou estava a viajar na minha mente? O meu corpo e a minha consciência separam-se e quando dou por ela o meu ego tenta juntá-los.
Enquanto o ego não é dissolvido, não se experiencia a melhor parte da viagem. Quando o ego sai do caminho, começam a vir as respostas. Tudo parece estar ligado e cada ser tem uma função específica na dança da vida. O universo é uma grande teia de aranha de conhecimento e informação.
As conversas filosofais vem a seguir, qual é o sentido da vida, há vida depois da morte, pode a alma e o corpo serem independentes, o que fazemos nesta nave espacial biológica a viajar pelo cosmos, haverá vida extraterrestre, qual o papel da religião ou o que é Deus?

Entre estas conversas, a mente começa a pregar partidas. Uma neblina verde parece cobrir as ruas de paralelo granítico de Carreço, as nuvens lembram estranhas formas de cogumelos, as árvores parecem ter forma de animais, vejo desenhos de corujas entre manchas na parede, entre as pedras da calçada uma mancha vermelha sem forma vai-se movendo aleatoriamente e a noite vai caindo.

A Lua demora em aparecer e as luzes da aldeia vão acendendo até se assemelharem a mil sois risonhos. Cada luz emite dez mil raios que ofuscam os meus olhos. Fecho os olhos e vejo padrões fractais, algo parecido a uma cauda de pavão, onde uma infinidade de olhos rodam constantemente. Os padrões vão alternando sempre com formas naturais: sejam elas padrões de leopardo, terra seca, um emaranhado de veias, ou a textura de folhas. 

Abro os olhos e vejo a Lua, o seu espectro luminoso parecem pétalas de cor azul, castanho claro e branco. Ao focar vou apercebendo que as pétalas de luz se vão movendo. Tudo me faz lembrar caleidoscópios.

Durante o caminho para casa os efeitos vão desvanecendo e voy voltando á realidade como se fosse levado por ondas suaves á costa da realidade. À experiência foi bastante gratificante e a vontade de voltar a experimentar daqui a uns meses ficou. 

Seria estupido dizer que toda a gente precisa de psicadélicos, mas a verdade é que muita gente deveria usá-los.



Breve pensamento sobre história e economia


Espero estar enganado mas vamos assistir a um colapso económico como nunca vimos antes. O declínio desta sociedade está a ser gravemente acelerado pela ansia constante de igualdade, de reprimir o livre comércio e o capital e dar mais poder aos Estados e Bancos Centrais.

4 de fevereiro de 2015

Dos melhores álbuns instrumentais portugueses

Beats vol.1 - amor é o terceiro album do português Sam The Kid inspirado na história de amor dos seus pais. Totalmente feito num MPC2000 e misturado com excertos de conversas telefónicas, vinis, filmes etc cria um ambiente óptimo para relaxar e disfrutar desta obra prima.

Link

Las tribus liberales - Maria Blanco



Libertários, anarcocapitalistas, austriacos, minarquistas, socioliberais… são algunas das diferentes correntes ideológicas do pensamento liberal. Para os membros de cada ideologia as diferenças entre eles próprios são claras e evidentes, contudo não o são para o resto da sociedade. O objectivo deste livro é explicar a origem do liberalismo e quais são as suas grandes famílias. Apesar de todas as discussões e conversas, a defesa da liberdade individual é o cerne da questão liberal que une todos os liberais.
Deixo também uma conferência da autora numa conferência organizada pelo Instituto Juan de Mariana.
 

Webdesign - Blog Tasca da Maria Rosa

Visitem em http://tascadamariarosa.blogspot.pt/

Cartaz - Corrupção - Causas e Soluções


Debate: "Corrupção - Causas e Soluções"
Data: 11/2/2015, das 19h00 às 21h00Local: UCP-Porto (Foz) - Auditório EC018
Oradores: Paulo de Morais e José Manuel Moreira
Moderação: Rui Albuquerque
ENTRADA LIVRE c/ direito a certificado de participação
Evento organizado pelo Instituto Mises Portugal e pela Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa do Porto (AEFDUCP).

3 de fevereiro de 2015

#Podemos Deconstruyendo a Pablo Iglesias

Podemos, é um fenomeno no espectro político espanhol, acostumado como em Portugal, ao bipartidismo. Atrás deste movimento está o jovem professor universitário Pablo Iglesias, intimamente ligado a sectores da esquerda radical e ao comunismo.

Este livro de John Müller e que conta com a colaboração de diversos profissionais das mais diversas áreas como comunicação, política, marketing ou economia explora o sucesso do partido que em menos de um ano de existência arrancou 1 milhão de votos e colocou 3 eurodeputados em Bruxelas.

Pablo Iglesias é daqueles case-studies que mesmo não concordando com a ideologia se tem de dar a "mão á palmatória" por ter chegado de activista de esquerda a líder dum partido que comanda as sondagens. E este ano há eleições em Espanha.

Porque deves ser libertário


Privacidade e propriedade privada

Fim da espionagem doméstica
Fim da censura da internet
Controlo sobre as decisões da tua vida

Mais liberdade

Liberdade de expressão 
Liberdade de associação
Liberdade de religião
Liberdade de reunião
Liberdade de imprensa
Liberdade contra a opressão

Menos Estado

Impostos mínimos
Fim da subida progressiva dos impostos
Sem resgates
Sem Bancos Centrais
Fim do castigo para quem poupa
Dinheiro estável e honesto 

Os neoliberais

Quando vejo alguém usar esta expressão para mim é um atestado de ignorância. Neoliberalismo não existe, não tem qualquer escola que os represente. Podemos falar de liberais clássicos, monetaristas da escola de Chicago ou liberais "austríacos", agora neoliberais é uma espécie de inimigo etéreo é invisível que os intervencionistas criaram para culpar dos seus erros que nos levaram a esta crise económica.

Se não vejamos, algum liberal aumentaria impostos ou resgataria um banco? Será que um liberal iria propor que mais Estado é a panaceia de todos os problemas sociais? Algum liberal advoga a redistribuição de riqueza mediante o uso da força? É claro que não. O liberal que defende tais teses não passa de um socialista ou corporativista disfarçado.

Ser liberal não é pertencer á esquerda ou á direita, ao partido X ou Y. Essa dicotomia cria uma espécie de fanatismo como no futebol que nunca deixa ver a verdade. Ser liberal é amar a liberdade e para tal é preciso abdicar de certos privilégios ou direitos sociais que todos achamos ter direito por nascença como é o caso aberrante da propriedade pública. Ser liberal implica respeitar a propriedade privada. Porque quando é de todos, acaba por não ser de ninguém.

O tráfico de droga na Galiza

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