A história é cíclica e não queremos aprender com ela, a busca da igualdade acaba sempre na morte da liberdade individual. O Império Romano caiu por isso mesmo. Pan et Circenses. Os imperadores mais aclamados eram aqueles que davam pão e organizavam mais circos. Houve uma altura em que o pão era grátis em Roma, mas a questão é que para fazer o pão eram precisos tanto o produtor de trigo, como o padeiro; mas se o pão era grátis em Roma para que é que estes se iriam cansar para produzir quando podiam comer grátis? O que aconteceu? Começou a haver escassez de pão e culparam-se os padeiros e agricultores por não produzirem. No entanto o culpado não era o pobre padeiro que só fazia pela vida dele, nem o agricultor que deixou de cultivar porque já não lhe era rentável. O culpado era o Estado que num gesto nobre de tentar acabar com a pobreza apenas a expandiu. Não notam nenhuma semelhança com os tempos actuais?
Na esperança de nos sentirmos seguros, entregamos a liberdade ao Estado e exigimos cada vez mais direitos. O problema reside no facto de para termos mais direitos garantidos pelo Estado, vamos ter que retirar direitos a alguém, uma vez que o Estado não actua de forma voluntária e sim de forma violenta. Estado é multa, prisão, violência, tiro na nuca, guerra… Portanto não nos resta outra opção se não desmantelar o Estado, lutar pela liberdade e operar voluntariamente entre indivíduos. E isto é uma ideia bastante difícil de se vender.
Parem de culpar os padeiros e agricultores ou o capitalismo e a ganância dos empresários. O culpado é aquele que a maior parte das pessoas quer que resolva o problema. É como pedir a ladrões que resolvam a questão de haver muitos roubos. E isso não faz sentido absolutamente nenhum.