Se não vejamos, algum liberal aumentaria impostos ou resgataria um banco? Será que um liberal iria propor que mais Estado é a panaceia de todos os problemas sociais? Algum liberal advoga a redistribuição de riqueza mediante o uso da força? É claro que não. O liberal que defende tais teses não passa de um socialista ou corporativista disfarçado.
Ser liberal não é pertencer á esquerda ou á direita, ao partido X ou Y. Essa dicotomia cria uma espécie de fanatismo como no futebol que nunca deixa ver a verdade. Ser liberal é amar a liberdade e para tal é preciso abdicar de certos privilégios ou direitos sociais que todos achamos ter direito por nascença como é o caso aberrante da propriedade pública. Ser liberal implica respeitar a propriedade privada. Porque quando é de todos, acaba por não ser de ninguém.