Como funciona a teoría do capital e dos juros segundo a escola austriaca de economia.
11 de agosto de 2015
A Pobreza
Há 200 anos atrás a probabilidade de viveres na pobreza era de 94%. Hoje é 14%.
O capitalismo vem reduzindo a pobreza.
Liberdade e Segurança
Quando entregas a tua segurança ao Estado, este retira-te a liberdade. No fim ficas sem liberdade e sem segurança.
Ponte de Lima vs Viana do Castelo
Destaque na Time Out Porto deste mês. A imagem que ilustra a maior parte do artigo não é o Parque da Cidade, é a Cúria.
Como não podia deixar de ser, a fotografia de Santa Luzia que há 20 anos ilustra a promoção da cidade e dois espaços privados são o destaque dado a Viana. Em vez de andarem a gastar dinheiro com a British Airways, apostar na imprensa local (fazendo lobby) não era mau pensado. Mas os responsáveis pelo turismo estão a dormir ou a sugar dinheiro da Viana Festas.
Frase do dia
"O homem ainda traz em sua estrutura física a marca indelével de sua origem primitiva."
Charles Darwin. The Descent of Man. Capítulo XXI (1871
10 de agosto de 2015
A fábrica da inveja
A lei moral de que o justo é tirar de cada um de acordo com sua habilidade e dar para cada um de acordo com sua necessidade corrompeu milhões de corações ao longo da história, e ainda o faz. No entanto, nada poderia ser mais imoral, injusto e ineficaz que este conceito. A escritora Ayn Rand fez um dos melhores retratos das consequências desta máxima colocada em prática, no livro A Revolta de Atlas, assim como expôs com perfeição as reais motivações dos seus defensores.
Porque é que o simples é espectacular?
"Por que nós assumimos que o simples é bom? Porque com produtos físicos, temos que sentir que podemos dominá-los. Quando pões ordem na complexidade, podes encontrar uma maneira de tornar o produto funcional. A simplicidade não é apenas visual ou aparência. Não é apenas minimalismo ou a ausência de desordem. Trata-se de "cavar" através da complexidade. Para ser verdadeiramente simples, tens que ir muito "fundo". Por exemplo, ao não colocar parafusos num produto, podes acabar com um produto muito complicado e complexo do que a ideia inicial. A melhor maneira é ir cada vez mais fundo com a simplicidade, para entender tudo sobre o produto e como é fabricado. Tens que entender profundamente a essência de um produto, para seres capaz de te livrar das peças que não são essenciais."
Jony Ive, designer chefe da Apple
O Novo MacBook sem bateria
Quando a Apple lancou o novo MacBook, deixou claro que aproveitou praticamente todo o espaço interno com a bateria. Mas mesmo sabendo disso, não há como não olhar para esta imagem e não se impressionar.
É simplesmente incrível como a Apple conseguiu miniaturizar a placa lógica do computador. Torna-se difícil imaginar o que teremos daqui a cinco anos...
O Dilema do Omnívoro
Michael Pollan faz um retrato bastante assustador da indústria alimentar que está a distorcer a alimentação humana e a levá-la para territórios desconhecidos. Uma óptima leitura de Verão.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Este é o título desta excelente obra de Michael Pollan, que toca num ponto já abordado por diversos autores: o sistema alimentar actual é sustentável?
Pollan fala da revolução alimentar que o Homem fez desde a invenção da agricultura. Segundo o autor vamos na terceira fase desta revolução que foi iniciada depois da Segunda Guerra Mundial. Esta revolução tenta separar a alimentação da natureza. Assim que o Homem se tornou sedentário inventou diversos mecanismos como salgar, fumeiro ou conservas para atrasar o sistema de descomposição (apodrecimento) que a natureza tem para voltar a reclamar os alimentos a si. Esta terceira fase, inventada no século XX, tem como base a engenharia e modificação das plantas e animais.
Foi esta terceira fase que permitiu a uma espécie alastrar-se pela Terra e ser parte dominante da alimentação humana. Directa e indirectamente. O milho tornou-se na base da alimentação humana e animal. É super barato é fácil de transformar. Hoje com as fábricas de processamento de milho, é possível aproveitar todos os grãos com zero desperdício. Do milho podemos retirar os ingredientes que já viste na maior parte das embalagens de alimentos processados: ácidos cítrico e lático; glicose; frutose e maltodextrina; etanol (tanto para bebidas alcoólicas como para carros); sorbitol; manitol e goma xantana; amidos modificados e não modificados; assim como dextrinas e ciclodextrinas, para citar apenas alguns deles.
As dietas dos animais também foram radicalmente alteradas, já que bovinos, herbívoros por natureza tinham uma dieta mais rica do que milho. Em explorações pecuárias a base da alimentação é ração, que permite um crescimento acelerado da espécie. Enquanto o tempo de abate há 50 anos eram 4 anos, hoje em 14 meses, o novilho é abatido.
A própria biodiversidade do milho foi afectada com esta revolução agroindustrial, hoje a diversidade de espécies foi reduzida pela seleção artificial do homem, que vai apostando na produção de alto rendimento. Ao destruir a diversidade dentro da própria espécie, utilizando espécies modificadas para produzir mais, estamos a entrar em território desconhecido. É o Homem a brincar a ser Deus.
A vertente económica é também importante, dado que os agricultores apenas beneficiam 10% dos lucros a que se vendem estes alimentos. Dos 0,40€ que é possível tirar duma planta, o agricultor apenas vê 0,04€. O resto vai para as grandes corporações alimentares como a Coca Cola, Tyson ou Mars Company.
Design Minimalista de Embalagens
O grupo de designers Antrepo, decidiu recriar as embalagens de produtos famosos do supermercado utilizando uma linguagem minimalista. Como podem ver os resultados são espectaculares.
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