24 de agosto de 2015

A Romaria d'Agonia e o Turismo de Garrafão



Terminadas as festas com a chuva que veio "por a nu" algumas das características do sistema de escoamento de águas, é tempo para reflectir em algumas questões sobre a cidade e a sua estratégia.

À primeira questão que salta à vista é o facto de a Viana Festas precisar de 200 mil euros para organizar uma festa cujos pontos altos são manifestações populares que custam pouquíssimo dinheiro. Se ainda houvessem concertos poderíamos dizer que se gastavam em cachês dos artistas. Mas o Centro Cultural permaneceu fechado durante os quatro dias. Duvido muito que se gastem 200 mil euros em bancadas, estruturas e em fogo de artifício.

A desorganização da Vianafestas também é de salientar. A questão dos monopólio da venda de lugares, que tinha falado há uns tempos, foi um fracasso que ficou bem patente com o que aconteceu na Rua de Aveiro, onde os populares não foram na cantiga e deixaram os bancos vazios vendo o cortejo de pé. Foi vergonhoso o que fizeram com os bancos que lá estavam previamente.

Outra questão relaciona-se com o facto do tipo de turistas que queremos atrair nos quatro dias em que a cidade enche? O turismo de garrafão que faz picnics em qualquer espaço que encontra? Vi gente a fazer picnics no jardim da escola de Monserrate. Este tipo de turista apenas traz gasto e sujidade à cidade. Pouco benefício trazem aos comerciantes da cidade, pelo contrário, trazem despesa já que a única coisa que fazem é acumular lixo. Turismo de garrafão fica melhor em festivais do que numa romaria que deveria atrair outro tipo de turismo que compre a nossa história e as nossas tradições. 

Quem vem a Viana tem de ficar, amar e comprar para que a nossa economia se desenvolva. Se isto não acontece não seremos diferentes de qualquer festival do estilo de Paredes de Coura ou Vilar de Mouros, onde os terrenos estão abandonados o ano todo e durante 4 dias juntam milhares de pessoas que gastam o dinheiro com comerciantes de outro lado e deixam um rasto de lixo para os locais limparem.

23 de agosto de 2015

Políticas Expansivas


O equivalente a 150€ em bolívares venezuelanos. Políticas expansivas ajudam muito a indústria do papel colorido.

20 de agosto de 2015

Será que a Amazon pode destronar a Apple?


Nenhuma empresa consegue-se manter no mercado como líder incontestável durante muito tempo. Se assim fosse, hoje, a Kodak seria a empresa líder na fotografia digital e no entanto é uma empresa extinta que foi ultrapassada por tecnologia melhor. 

Desde a altura em que lançou o iPhone e revolucionou o mercado dos smartphones, a Apple trilhou um caminho que a tornou na maior empresa do mundo a nível de capitalização bolsista, destronando a petrolífera Exxon Mobil. A Apple ganhou também uma batalha que vinha sendo travada entre a Google e a Microsoft e hoje vale mais que estas duas combinadas. A empresa da maçã vem também ganhando todas as batalhas de empresas que lhe vão fazendo frente com o próximo iPhone Killer. A RIM (Blackberry), a Palm ou a Nokia foram algumas das vítimas que ficaram pelo caminho.

Todas as empresas que decidiram fazer concorrência directa à Apple fracassaram. A própria Samsung só conseguiu ganhar algumas batalhas na guerra dos smartphones de topo, concentrando-se no nicho do tamanho do ecrã. As vendas da Samsung já levavam dois trimestres em queda, até que com introdução do iPhone 6, a Apple deu ao mercado aquilo que ele queria (ecrãs grandes) e ditou que a Apple voltasse a reconquistar um lugar que já lhe tinha pertencido. O preço parece ser o único caminho pelo qual se consegue ganhar à Apple.

Mas afinal de que depende este sucesso da Apple? Depende unicamente do facto de estares a olhar para os ecrãs que ela constrói. iPad, iPod, iPhone, Mac, Watch etc. todos têm um ecrã.
Para destronar um produto tão formidável como o iPhone só pensando "out of the box". Pode parecer uma frase batida, mas a Amazon levou isso à letra e no final do ano passado lançou um produto chamado Echo que pode ser muito bem o início do fim dos smartphones tais como os conhecemos. No futuro, a vida digital existirá sem ecrãs. Uns auriculares ligados à net, um sensor de glucose. O nosso frigorifico a ordenar a um drone para ir buscar leite, a máquina de lavar vai-te enviar uma mensagem quando acabar de lavar a roupa, o nosso carro vai-se comunicar com a estrada e o meio que o rodeia. Ou seja, em vez de ecrãs vão existir uma espécie de seres etéreos que nos dirão o que temos que fazer hoje, quem tocou à campainha ou podemos pedir-lhes para aumentar ou diminuir a temperatura da sala.

O Amazon Echo usa uma assistente virtual (ao estilo Siri, Google Now, Cortana) que interactua contigo. Podes perguntar a essa assistente (Alexa) qual é o tempo em Paris, podes pedir para criar lembretes, tocar música, ligar ou desligar as luzes de casa, regular a temperatura etc.

Se ignorares as perguntas relacionadas com a privacidade, parece bem evidente que este será o futuro da inteligência artificial doméstica. A Amazon tem aqui um bom ponto de partida para poder explorar esta tecnologia e destronar o iPhone, no entanto a Apple não ficou de braços cruzados e já lançou o Home Kit (domótica) e planeia lançar uma Apple TV. Alem disso convém não esquecer a Siri.

Sobre o racismo

Escolhas


Políticos não criam empregos

Um político não cria empregos, cria tachos na função pública à custa de quem verdadeiramente cria emprego: os empresários.

Pensamento do dia

19 de agosto de 2015

O Mercado és Tu

"Os mercados" é uma expressão resultante do pensamento e da propaganda socialista que conseguiu vincular à imagem sinistra dos ricos obesos de smoking e cartola alta, sem coração, que gostam de contemplar as dificuldades dos outros e que a partir de seus escritórios luxuosos, manipulam as cordas da economia mundial como se de uma grande conspiração se tratasse. As grandes corporações, dizem os socialistas, conseguem fazer ajoelhar governos, para ditar as políticas com o único desejo de acumular uma grande riqueza.

Os primeiros imigrantes ilegais

Não tem visto? Desculpe mas precisamos de ver a sua identificação.

17 de agosto de 2015

A Tirania dos Idiotas


Nas instruções de um ferro de engomar da Rowenta, adverte que pela norma XPTO não te lembres de engomar a tua camisa com ela vestida. Numa embalagem de amendoins da Matutano avisa que a embalagem pode conter vestígios de... amendoins. Nos parques municipais a placa a dizer não pisar a relva não pode faltar. Na piscina municipal da tua cidade tem uma placa a dizer para não nadares sem a vigilância do nadador salvador, mesmo que sejas adulto é campeão olímpico de natação. Se te lembrares de conduzir sem cinto de segurança ou se andares de mota sem capacete, mesmo que te apeteça correr risco de vida, se a policia te apanha levas uma multa pesada e mais meia hora de sermão. Se lhes dizes que o risco é apenas teu é que não estás a colocar a vida de ninguém em risco a não ser a tua, olham para ti como se fosses extraterrestre.

Socialismo: Definição Gráfica

"O Estado é a grande ficção onde toda a gente tenta viver à custa dos outros"

Frederic Bastiat 

As Mortes do Comunismo

No total, o Comunismo é responsável por mais de 100 milhões de mortes só no século XX, cinco vezes mais quando comparado com os números do nazismo alemão (20 milhões). No entanto, hoje ser nazi é crime em muitos países, enquanto os comunistas continuam a ter assento parlamentar, ensinam nas universidades e até é socialmente aceite. Estranho não acham?  

16 de agosto de 2015

Estranho patriotismo


Os portugueses, há séculos que odeiam o homem excepcional ou então ignoram as suas qualidades até um estrangeiro dar por elas. Quando se comovem com alguém, trata-se invariável de alguma personagem medíocre e inferior ao serviço dos instintos da manada. Veja-se o caso dos jogadores de futebol ou os ex-participantes da Casa dos Segredos.

Os últimos serão os primeiros

Provavelmente já ouviste falar da “vantagem do pioneiro”: se és o primeiro a entrar num mercado, podes conquistar uma grande participação nele enquanto os concorrentes lutam para se pôr em marcha. Mas sair na frente é uma táctica, não uma meta. O que realmente importa é gerar fluxos de caixa no futuro, de modo que ser pioneiro não traz nenhum benefício se outra pessoa aparecer e te desalojar. É bem melhor ser o último — ou seja, fazer o último grande progresso num mercado específico e desfrutar anos ou mesmo décadas de lucros monopolistas. A forma de fazê-lo é dominar um nicho pequeno e aumentar a escala a partir dali, rumo à tua visão ambiciosa de longo prazo. Neste aspecto particular, ao menos, os negócios são como o xadrez. O grande mestre José Raúl Capablanca exprime-o bem: para ter sucesso, “Precisas de estudar o fim do jogo antes de qualquer outra coisa”.

Peter Thiel, excerto de "Zero a Um"

Muros e dúvidas

Como é que civilizações afastadas por milhares de quilómetros conseguiram cortar, mover e juntar pedras tão pesadas com tanta precisão?

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