6 de abril de 2012

A educação em Portugal

Ainda me lembro das aulas de português até ao 12º, nomeadamente a interpretação de textos e/ou poemas.ou interpretavas da maneira que a professora queria (ou da forma que o programa da disciplina indicava) ou então estava errado! ou seja, não nos era permitido interpretar à nossa maneira, não nos era permitido escrever ou falar sobre o que sentíamos ao ler o texto em questão, apenas podíamos dizer aquilo que estava pré-determinado.talvez por isso nunca gostei de português...a beleza da arte, é ser capaz de transmitir sentimentos diferentes a cada um de nós, e naquelas aulas isso não era incentivado, aliás era mesmo estigmatizado.

Ainda me lembro de um episódio bem elucidativo desta problemática: num teste sobre o "Amor de Perdição", e numa pergunta do género "Dê a sua opinião sobre a obra", um colega meu lembrou-se de fazer isso mesmo. criticou fortemente, dizendo que não gostou, que para ele não prestava e fundamentou. levou negativa, porque a professora considerou que ele não tinha nada que responder aquilo, e ainda por cima achou por bem dar-lhe um "raspanete" à frente de toda a turma quando lhe entregou o teste...e este era dos melhores alunos da turma!

Outras aulas engraçadas eram as filosofia. para os testes limitava-me a decorar os textos do livro, e respondia tal e qual. qualquer desvio disso, e estava errado...

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