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29 de junho de 2015

27 de junho de 2015

Trabalhar e investir numa cidade deserta


Tive o prazer de assistir a mais de 3 horas de conferência e ouvir os responsáveis políticos vianenses falarem sobre empreendorismo e oportunidades de trabalho em Viana do Castelo. O ilustre painel de convidados falou com pompa e circunstância sobre os seus planos para a economia da cidade. Fundos comunitários, a torneira do crédito voltou a abrir, a Camara Municipal pronta a investir etc.
Da parte dos empresários que estavam presentes, parecia haver um pacto de não agressão ao painel, reverência máxima ainda que não concordemos com as medidas que estão a ser tomadas. É ouvir e calar.

Até que decidi intervir e explicar quais são os problemas de Viana e traçar um paralelo com a Singapura dos anos 60. Singapura depois de se separar da Malásia, era um país pobre e atrasado economicamente, fustigado pelo comunismo e por uma economia planificada. Sem terra para explorar devido à sua dimensão e sem recursos naturais, Lee Kuan Yew, não tinha outra hipótese senão tentar o capitalismo e o livre mercado. Os resultados foram espantosos. Em 50 anos, o PIB per Capita de Singapura passou de estar ao nível de Angola ou Kosovo e hoje é superior ao dos EUA. O segredo do sucesso? Baseou-se em 3 pilares:


  • Mercado livre com sector privado forte
  • Respeito pela propriedade privada
  • Impostos baixos e pouca regulação estatal
Qual é a lição que Singapura pode ensinar a Viana do Castelo? Retirar a cidade das mãos da Câmara Municipal que planifica os sectores em que deve apostar e deixar essa tarefa para o mercado decidir o que é melhor. Ou seja, a Câmara Municipal apenas se deve preocupar em reduzir impostos e regulações, eliminar burocracias patéticas, respeitar a propriedade privada e atrair investidores com condições atractivas.
Confrontando o Sr. Presidente da Câmara com estes factos, diz-me que o neoliberalismo é um sistema falhado, que vivemos numa economia que deve apostar no keynesianismo, que sem planificação central e sem estratégia pública nada acontece e que a cidade não se encontra deserta e começou a enumerar as empresas grandes que estão aqui instaladas e que contaram com incentivos e ajudas da Câmara. O típico capitalismo de compadrio. Por fim, quando lhe volto a dizer que a cidade se encontra deserta, diz que são opiniões. (A foto que ilustra o artigo acho que defende bem a minha "opinião")
Socialismo é isto, confundir factos com opiniões.

10 de junho de 2015

Crónicas de uma Viana às moscas


A música da Amália Rodrigues "Havemos de ir a Viana" parece um presságio do potencial que a cidade tem por cumprir há várias décadas. Viana do Castelo tem imenso potencial, uma cidade lindíssima, com bons acessos, bem localizada e com recursos naturais incríveis como mar, rio, montanhas e lagos. Além disso conta com uma cultura riquíssima que devia ser mais divulgada. No entanto, os seus habitantes têm-na dotado duma gestão socialista durante as últimas duas décadas, que tornou a cidade num marasmo.

Sob o lema de "Cidade Saudável" e de "Meca da Arquitectura", o executivo camarário, cuja filosofia se mantém inalterada há mais de 20 anos, vem cometendo atentados ao livre comércio e a todo aquele que queira empreender. Através de uma economia planificada de obras públicas desnecessárias, a Câmara desperdiça recursos e dinheiro em elefantes brancos, enquanto a cidade se encontra às moscas.

Um dos exemplos mais gritantes é o Coliseu da Praça da Liberdade. A sua arquitectura pode ser de gosto duvidoso, mas a sua utilidade não deixa margem para dúvidas. Projectado para ser tudo, acaba por ser inútil para tudo. Não cumpre a sua função para acolher provas internacionais de desporto, como pavilhão de exposições é demasiado pequeno e como centro de espectáculos (função actual) é uma miséria. Desconfortável, possui uma acústica terrível e ver um concerto pode tornar-se numa dor de pescoço terrível já que temos de espreitar por cima do ombro do espectador da frente. 
Não vou sequer mencionar as infiltrações de água ou o facto de ser usado 2 ou 3 vezes por mês. Os seguranças que vigilam o espaço 24h por dia, é a prova física do keynesianismo que o presidente José Maria Costa tanto gosta. Mas infelizmente já se provou que a oferta não cria por si só procura.

Outro exemplo interessantíssimo é a Praça de Touros. O executivo PS, à moda de Cuba ou de qualquer regime totalitário e num gesto nobre de defender os animais, mas atentando contra a liberdade da população ao mesmo tempo, decide proibir as touradas. Expropria-se o espaço por uma ninharia e deixa-se ao abandono. Quando começam a surgir vozes a denunciar, anuncia-se mais um plano faraônico de obras públicas. A solução: demolir e construir um daqueles centros que ninguém percebe para que servem, além de empregar os amigos. Sou contra os maus tratos animais, mas estas questões não se resolvem desta forma, que é digna de qualquer regime africano.

Para terminar, e ainda perto da Praça de Touros, mais um exemplo de planificação municipal da economia: expropriações, destruição de postos de trabalho e requalificação urbana.
A Câmara decide que a zona da praia fluvial de Argaçosa precisa de uma requalificação, apesar dos habitantes não concordarem, visto que mesmo como estava era das zonas mais frequentadas da cidade. O que é que o Sr. José Maria Costa, no alto da sua sabedoria decide fazer? Demolir os cafés e armazéns do Clube de Remo, no seu lugar ficam descampados e constrói-se um novo clube com apenas um café a 1km. O proprietário? A Câmara Municipal e mais uma PPP para o contribuinte pagar. 
No fundo, mais 3 exemplos de capitalismo de compadrio, que no caso de correr mal paga o contribuinte com os seus impostos. Depois ainda se admiram como temos uma dívida pública deste tamanho...




14 de março de 2015

A minha terra é Viana

"A minha terra é Viana!" E a tua?

Foto: HD Mediascapes
Frase: Pedro Homem de Mello

12 de dezembro de 2014

As libras de ouro

Uma libra,
duas meias libras,
São amarelas, são de cavalinho.
Tantas libras E eu tão livre delas!
São iguais ao meu benzinho.

FORAM A SUA PRIMEIRA "SEGURANÇA SOCIAL". AS MOEDAS NACIONAIS NADA LHE DIZIAM .Para lhes valer a numa aflição eram as libras a que se socorriam, estavam escondidas e os vizinhos e amigos de nada saberiam.

Viana e os seus trajes



11 de dezembro de 2014

Contas de Viana


“Já na adolescência (dona dos brincos, claro !) merecia as contas! As contas! é verdade! Passariam a ser o seu segundo ouro. Preferencialmente - tudo dependia da zona em que vivia - as contas filigranadas. « Ai !estas são mais afidalgadas » ! As contas barriladas (o designativo resulta da semelhança com os barris ou pipos e daí outro seu chamadoiro: «contas de pipo») têm plena aceitação da parte dos habitantes ao redor da Serra de Arga, nomeadamente das freguesias de S. Lourenço da Montaria e Amonde, já mencionadas .”

Livro ourar e trajar- Amadeu Costa e Manuel Freitas

10 de dezembro de 2014

Ponte de Lima e as suas margens mágicas


Os Espigueiros do Soajo


Os 24 espigueiros do Soajo, Arcos de Valdevez fazem parte de uma eira comunitária onde os habitantes locais secavam e desbolhavam o milho. São construídos em granito e o mais antigo data de 1782. Um dos locais mais bonitos de Portugal.








A mulher minhota e o seu ouro


Brincos à rainha


Brincos à rainha , são mais usados pelas mulheres de Viana e talvez do País. As nossas fadistas e a saudosa Amália Rodrigues raramente se separavam destes magníficos ornamentos auriculares . Mais à frente , quando me referir à origem das laças , abordarei novamente estes brincos que têm a mesma origem . Chama-se à rainha (à moda da rainha , ou de mulher fidalga ou burguesa rica) , são brincos muito elegantes e ao contrário das arrecadas , são cópias adaptadas dos brincos e laças que apareceram em Portugal no reinado de D. Maria I . Simplificaram-se as formas , poupando-se bastante mão de obra , tiraram-se os diamantes , a prata (muitas destas jóias eram em prata e forradas a ouro) , no local dos diamantes os ourives colocaram umas saliências em ouro , facetado , (simulando essas pedras) , colocaram-lhe uma parte móvel a exemplo das arrecadas e acrescentaram a lua , a forma arredondada , o triângulo como remate e os “SS” . São constituídos por três partes móveis e o fecho é de gancho por trás e a meio aparece uma pequena argola que é uma reminiscência do suporte dum gancho supra auricular, quando eram demasiado pesados (presentemente já aparecem outros tipos de fechos , pois a gente nova não tem os lóbulos suficientemente rasgados e por isso , as acuais adaptações) . São também conhecidos em certas aldeias por “brincos picadinhos” e “brincos de princesa” .

O Ouro e o Casamento


O máximo do ouro, era mostrado pela jovem casadoira quando esta ia assistir à festa solene, em honra à Santa padroeira da sua aldeia, ostentando todos os seus cordões, trancelins, grilhões e os tão afidalgados brincos à rainha, tudo, para se mostrar pois, daí poderia aparecer um bom partido (trata-se duma reminiscência do dote que um dia levava para sua casa ou para a casa dos seus sogros e por isso, teria que ser ouro exclusivamente da jovem).
 
Ouro Popular Português - Amadeu Costa e Manuel Freitas

9 de dezembro de 2014

Palmitos de filigrana

 Esta joia foi concebida por Manuel Freitas e fabricada por J. Monteiro de Sousa de Gondomar.


7 de dezembro de 2014

Custódias




Assim designadas por, na parte central, existir uma peça que sugere o expositor do Santíssimo. São também chamadas relicários “relicairos”, “lábias” e “brasileiras”. Jóias feitas em filigrana um pouco aberta e não muito apurada (as mais populares), embora agora estejam a aparecer, feitas em Gondomar, com filigrana mais fina. Chamam-lhes “lábias”, pela semelhança com os lábios da parte superior. “Brasileiras” porque, na altura em que os homens de Castelo de Neiva emigravam para o Brasil, quando vinham a Portugal visitar a mulher ou a namorada, tinham obrigatoriamente de comprar esta peça, mesmo que fossem imensos os sacrifícios feitos para esta aquisição (muitos dos que iam para estas paragens, vinham ainda mais pobres). A custódia, era orgulhosamente exibida, na missa dominical, e à saída então o povo, perante tal exibição diria “Olha a brasileira!” - daí a peça passou a ter essa designação.

Manuel Freitas e Amadeu Costa - Ouro Popular Português






6 de dezembro de 2014

Broa e chouriço


Restaurante Fátima Amorim - Ponte de Lima


Pão recheado com queijo gorgonzolla


 Arroz de Sarrabulho e rojões á moda do Minho


Lugar do Carvalho, Correlhã 4990 - Ponte de Lima
Email: geral@cateringfatimaamorim.com
Telefone: 258944081

Coração de Ouro Viana do Castelo






A filigrana fina como esta, fabricada por um dos melhores artesãos portugueses, António Martins de Castro , naturalmente, que se paga mais caro mas vale a pena. Dentro de pouco tempo esta filigrana desaparecerá e dá lugar a imitações "grotescas".

Fonte

ARGOLAS (MORCELAS) FABRICADAS NA PÓVOA DO LANHOSO




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