21 de novembro de 2014
20 de novembro de 2014
Surfando no caos
Verão de 1960
Cuernavaca, México
[...] Na semana seguinte, Gerhart telefonou da Cidade do México. Ele havia encontrado uma curandera na vila de São Pedro, perto do vulcão de Toluca. Longe do tumulto do mercado, à sombra de uma igreja, Juana tinha lhe mostrado um saco de cogumelos. Quando ele perguntou se não eram perigosos, ela colocou dois deles na boca. Ele levou os cogumelos para casa e lavou-os com água fria. Os cogumelos estavam repousando na prateleira do meio de sua geladeira.- Te vejo no sábado - eu disse.Gerhart chegou ao meio dia. Vieram com ele sua namorada Joan, sua filha Mandy e Betty, uma especialista em língua inglesa de Berkeley, que escrevia poesia, contava piadas malucas e jogava bola com os garotos.
Gerhart tinha conversado com alguns botânicos da Universidade do México. Enquanto esperava os cogumelos, contava o que tinha aprendido: usado pelos astecas, os cogumelos mágicos foram banidos pela igreja católica com tanto rigor que levou os botânicos modernos a rejeitarem a existência de tais espécies. Retirados da história até a década passada, esses cogumelos foram redescobertos pelos botânicos Weitlinger e Schultes e pelos micologistas amadores Valentina e Gordon Wasson. Até o momento, apenas alguns cientistas, poetas e intelectuais tinham experimentado os cogumelos em busca de experiências místicas. Acreditava-se que produziam visões extraordinárias.
Gerhart arrumou os fungos em duas tigelas sobre uma mesa que ficava embaixo de um enorme guarda-sol. Disse que cada um de nós deveria comer seis, e que o efeito começaria em uma hora. Então, ele pegou um cogumelo enorme, preto e embolorado, fez uma careta e o mastigou. Seu "gogó" descia e subia à medida que o cogumelo era engolido.
Escolhi um, ele fedia. O cheiro era igual ao de um tronco de árvore podre ou de certos porões da Nova Inglaterra, e o gosto era pior que a aparência. Amargo, borrachento. Tomei um trago de Carta Blanca, enfiei o resto na boca e engoli tudo.
Todos estavam atentos ao próprio estômago, esperando os primeiros sintomas de envenenamento. Cinco de nós fomos nos sentar no terraço ensolarado, vestindo calções de banho, para esperar o efeito. Esperávamos e perguntávamos um ao outro: "Quantos você comeu? Está sentindo alguma coisa?Duas pessoas não comeram. Uma delas foi Ruth Dettering, que estava grávida e era formada em enfermagem, de maneira que eu fiquei feliz em tê-la como observadora. O outro que se absteve foi Bruce, alegando que tinha ataques nervosos e estava com medo de ter alguma reação. Ele estava de calção de banho sobre cuecas floridas, meias pretas com prendedor verde, sapatos de couro e roupão de seda. Logo, nós o designamos cientista oficial responsável por anotar detalhadamente todas as reações do grupo.
Comecei a me sentir estranho, como se tivesse tomado uma anestesia de dentista. Uma leve náusea. Distante, cada vez mais distante das pessoas de calção de banho em um terraço sob o brilhante sol mexicano. Tudo irradiava vida, mesmo os objetos inanimados.Deterring disse que sentia a mesma coisa.
Bruce mantinha-se ocupado escrevendo, com seus ombros magros debruçados sobre o bloco de notas, como um psicanalista vienense. O cientista! No entanto, ele não tinha a menor idéia do que estava presenciando e essa descoberta profissional me pareceu imensamente divertida. Risadas e mais risadas. Eu não consegui parar de rir.Todos olhavam para mim espantados. A admiração deles aumentava minha vontade de rir. Bruce olhava com a língua mexendo no meio da vasta barba.
Eu ri novamente da minha pompa diária, da arrogância tacanha dos acadêmicos, da presunção do racionalismo, da impotência asseada das palavras em contraposição à riqueza bruta e dinâmica dos panoramas que inundavam meu cérebro. Dettering me acompanhou, observando.- Você percebe, Dick, como nossas mentes são pequenas?Ele fez que sim. Ótimo, ele percebia. E começou a rir.Cedi ao prazer da mesma maneira que os místicos fizeram por séculos, quando olhavam pelas cortinas e descobriram que este mundo - tão obviamente real - era na verdade um pequeno palco construído pela mente. Havia um mundo de possibilidades lá fora (lá dentro?), outras realidades, uma série infinita de programas para outros futuros.Voltando ao terraço. Opa! O meu andar transformara-se em um arrastar-se com pernas de borracha. A sala parecia estar preenchida com um líquido invisível. Flutuei até a poeta Betty. Sua face clássica desabrochou como um girassol. Ela estava em algum ponto do êxtase. Lá está Ruth Dettering em pé, ao lado da porta. Nadei até ela.- Olhe Ruth - falei, e minha voz me pareceu surpreendentemente normal -, estes cogumelos são mais fortes do que eu esperava. Acho que você deveria mandar as crianças para o cinema e dar folga à empregada. Fique por perto e de olhos abertos.
Depois disso, entrei no departamento óptico da imaginação. Palácios do Nilo, templos hindus, bordéis babilônicos, tendas dos prazeres beduínas, pedras preciosas cintilantes, trajes de seda esvoaçantes com cores esfuziantes, mosaicos flamejantes de esmeraldas de Muzo, rubis da Birmânia, safiras do Ceilão. Aí vieram aquelas serpentes feitas de jóias, os répteis mouros deslizando, enrolando-se, sugados por um orifício bem no meio da minha retina.
Em seguida, o tópico da viajem mudou para a evolução, garantida a todos que haviam embarcado nessa jornada pelo cérebro. Vou, pelo túnel do tempo, para as antigas salas de projeção centrais do cérebro: a era das serpentes, a era dos peixes, a era das florestas de palmeiras gigantes, a era das samambaias verdes de flores rendadas.Observo calmamente a primeira criatura do mar rastejando para a praia, deito-me com ela, a areia raspando meu rosto, e depois flutuo no profundo oceano verde. Olá, eu sou o primeiro ser vivente.
A viajem durou pouco mais de quatro horas. Assim como quase todos que atravessam as cortinas, voltei um homem mudado.
São João da Cruz, Aldous Huxley, seu irmão mais novo, William Blake, John Lennon, Platão depois de Elêusis, Lucy in the sky with diamondse assim por diante - todos eles concordam quanto aos reinos extraordinários e inexplorados do cérebro.Todos nós ouvimos e lemos uma porção de histórias emocionantes de "viajantes', mas essa descoberta é, mesmo assim, uma surpresa gloriosa. Místicos voltam com relatos delirantes sobre níveis superiores de percepção, por meio dos quais uma pessoa vê realidades cem vezes mais bonitas e significativas do que a tranquilizadora rotina familiar. Para a maioria das pessoas é um choque saber que o seu circuito de realidade quotidiana é apenas um entre as dezenas de circuitos que, quando acionados, são igualmente reais, pulsando com formas estranhas e sinais biológicos misteriosos. Aceleradas ou amplificadas, algumas dessas realidades alternativas podem ser microscópicas, riquíssimas em detalhes; outras, telescópicas.Visto que as drogas psicodélicas expõem-nos a níveis diferentes de percepção e experiência, usá-las significa entrar em uma aventura filosófica, obrigando-nos a confrontar a natureza da realidade com os nossos frágeis sistemas subjetivos de crenças. A diferença é a causa do riso, do terror. Nós descobrimos abruptamente que fomos programados todos esses anos, que tudo que aceitamos como sendo realidade é apenas uma construção social.Nesses 21 anos, desde o dia em que comi cogumelos em um jardim no México, venho dedicando a maior parte de meu tempo e energia à exploração e à classificação desses circuitos cerebrais e de suas implicações na evolução, no passado e no futuro. Em quatro horas, à beira da piscina em Cuernavaca, aprendi mais sobre a mente, o cérebro e suas estruturas do que nos quinze anos anteriores como psicólogo dedicado. […]
Timothy Leary
Cuernavaca, México
[...] Na semana seguinte, Gerhart telefonou da Cidade do México. Ele havia encontrado uma curandera na vila de São Pedro, perto do vulcão de Toluca. Longe do tumulto do mercado, à sombra de uma igreja, Juana tinha lhe mostrado um saco de cogumelos. Quando ele perguntou se não eram perigosos, ela colocou dois deles na boca. Ele levou os cogumelos para casa e lavou-os com água fria. Os cogumelos estavam repousando na prateleira do meio de sua geladeira.- Te vejo no sábado - eu disse.Gerhart chegou ao meio dia. Vieram com ele sua namorada Joan, sua filha Mandy e Betty, uma especialista em língua inglesa de Berkeley, que escrevia poesia, contava piadas malucas e jogava bola com os garotos.
Gerhart tinha conversado com alguns botânicos da Universidade do México. Enquanto esperava os cogumelos, contava o que tinha aprendido: usado pelos astecas, os cogumelos mágicos foram banidos pela igreja católica com tanto rigor que levou os botânicos modernos a rejeitarem a existência de tais espécies. Retirados da história até a década passada, esses cogumelos foram redescobertos pelos botânicos Weitlinger e Schultes e pelos micologistas amadores Valentina e Gordon Wasson. Até o momento, apenas alguns cientistas, poetas e intelectuais tinham experimentado os cogumelos em busca de experiências místicas. Acreditava-se que produziam visões extraordinárias.
Gerhart arrumou os fungos em duas tigelas sobre uma mesa que ficava embaixo de um enorme guarda-sol. Disse que cada um de nós deveria comer seis, e que o efeito começaria em uma hora. Então, ele pegou um cogumelo enorme, preto e embolorado, fez uma careta e o mastigou. Seu "gogó" descia e subia à medida que o cogumelo era engolido.
Escolhi um, ele fedia. O cheiro era igual ao de um tronco de árvore podre ou de certos porões da Nova Inglaterra, e o gosto era pior que a aparência. Amargo, borrachento. Tomei um trago de Carta Blanca, enfiei o resto na boca e engoli tudo.
Todos estavam atentos ao próprio estômago, esperando os primeiros sintomas de envenenamento. Cinco de nós fomos nos sentar no terraço ensolarado, vestindo calções de banho, para esperar o efeito. Esperávamos e perguntávamos um ao outro: "Quantos você comeu? Está sentindo alguma coisa?Duas pessoas não comeram. Uma delas foi Ruth Dettering, que estava grávida e era formada em enfermagem, de maneira que eu fiquei feliz em tê-la como observadora. O outro que se absteve foi Bruce, alegando que tinha ataques nervosos e estava com medo de ter alguma reação. Ele estava de calção de banho sobre cuecas floridas, meias pretas com prendedor verde, sapatos de couro e roupão de seda. Logo, nós o designamos cientista oficial responsável por anotar detalhadamente todas as reações do grupo.
Comecei a me sentir estranho, como se tivesse tomado uma anestesia de dentista. Uma leve náusea. Distante, cada vez mais distante das pessoas de calção de banho em um terraço sob o brilhante sol mexicano. Tudo irradiava vida, mesmo os objetos inanimados.Deterring disse que sentia a mesma coisa.
Bruce mantinha-se ocupado escrevendo, com seus ombros magros debruçados sobre o bloco de notas, como um psicanalista vienense. O cientista! No entanto, ele não tinha a menor idéia do que estava presenciando e essa descoberta profissional me pareceu imensamente divertida. Risadas e mais risadas. Eu não consegui parar de rir.Todos olhavam para mim espantados. A admiração deles aumentava minha vontade de rir. Bruce olhava com a língua mexendo no meio da vasta barba.
Eu ri novamente da minha pompa diária, da arrogância tacanha dos acadêmicos, da presunção do racionalismo, da impotência asseada das palavras em contraposição à riqueza bruta e dinâmica dos panoramas que inundavam meu cérebro. Dettering me acompanhou, observando.- Você percebe, Dick, como nossas mentes são pequenas?Ele fez que sim. Ótimo, ele percebia. E começou a rir.Cedi ao prazer da mesma maneira que os místicos fizeram por séculos, quando olhavam pelas cortinas e descobriram que este mundo - tão obviamente real - era na verdade um pequeno palco construído pela mente. Havia um mundo de possibilidades lá fora (lá dentro?), outras realidades, uma série infinita de programas para outros futuros.Voltando ao terraço. Opa! O meu andar transformara-se em um arrastar-se com pernas de borracha. A sala parecia estar preenchida com um líquido invisível. Flutuei até a poeta Betty. Sua face clássica desabrochou como um girassol. Ela estava em algum ponto do êxtase. Lá está Ruth Dettering em pé, ao lado da porta. Nadei até ela.- Olhe Ruth - falei, e minha voz me pareceu surpreendentemente normal -, estes cogumelos são mais fortes do que eu esperava. Acho que você deveria mandar as crianças para o cinema e dar folga à empregada. Fique por perto e de olhos abertos.
Depois disso, entrei no departamento óptico da imaginação. Palácios do Nilo, templos hindus, bordéis babilônicos, tendas dos prazeres beduínas, pedras preciosas cintilantes, trajes de seda esvoaçantes com cores esfuziantes, mosaicos flamejantes de esmeraldas de Muzo, rubis da Birmânia, safiras do Ceilão. Aí vieram aquelas serpentes feitas de jóias, os répteis mouros deslizando, enrolando-se, sugados por um orifício bem no meio da minha retina.
Em seguida, o tópico da viajem mudou para a evolução, garantida a todos que haviam embarcado nessa jornada pelo cérebro. Vou, pelo túnel do tempo, para as antigas salas de projeção centrais do cérebro: a era das serpentes, a era dos peixes, a era das florestas de palmeiras gigantes, a era das samambaias verdes de flores rendadas.Observo calmamente a primeira criatura do mar rastejando para a praia, deito-me com ela, a areia raspando meu rosto, e depois flutuo no profundo oceano verde. Olá, eu sou o primeiro ser vivente.
A viajem durou pouco mais de quatro horas. Assim como quase todos que atravessam as cortinas, voltei um homem mudado.
São João da Cruz, Aldous Huxley, seu irmão mais novo, William Blake, John Lennon, Platão depois de Elêusis, Lucy in the sky with diamondse assim por diante - todos eles concordam quanto aos reinos extraordinários e inexplorados do cérebro.Todos nós ouvimos e lemos uma porção de histórias emocionantes de "viajantes', mas essa descoberta é, mesmo assim, uma surpresa gloriosa. Místicos voltam com relatos delirantes sobre níveis superiores de percepção, por meio dos quais uma pessoa vê realidades cem vezes mais bonitas e significativas do que a tranquilizadora rotina familiar. Para a maioria das pessoas é um choque saber que o seu circuito de realidade quotidiana é apenas um entre as dezenas de circuitos que, quando acionados, são igualmente reais, pulsando com formas estranhas e sinais biológicos misteriosos. Aceleradas ou amplificadas, algumas dessas realidades alternativas podem ser microscópicas, riquíssimas em detalhes; outras, telescópicas.Visto que as drogas psicodélicas expõem-nos a níveis diferentes de percepção e experiência, usá-las significa entrar em uma aventura filosófica, obrigando-nos a confrontar a natureza da realidade com os nossos frágeis sistemas subjetivos de crenças. A diferença é a causa do riso, do terror. Nós descobrimos abruptamente que fomos programados todos esses anos, que tudo que aceitamos como sendo realidade é apenas uma construção social.Nesses 21 anos, desde o dia em que comi cogumelos em um jardim no México, venho dedicando a maior parte de meu tempo e energia à exploração e à classificação desses circuitos cerebrais e de suas implicações na evolução, no passado e no futuro. Em quatro horas, à beira da piscina em Cuernavaca, aprendi mais sobre a mente, o cérebro e suas estruturas do que nos quinze anos anteriores como psicólogo dedicado. […]
Timothy Leary
Pitch anything - a arte da persuasão
Pouca gente que conheço gosta de vender. Persuadir os outros e pedir dinheiro é uma tarefa chata e parece que só alguns é que nascem com o talento de vender qualquer coisa.
Oren Klaff pensava o mesmo até que decidiu estudar programação neurolinguistica e descobriu que a ciência por trás da persuasão é bastante simples e recorre a instintos primitivos.
Todos nós temos um cérebro primitivo ou réptil que comanda todos os nossos pensamentos. Essa parte do cérebro é a responsável pela sobrevivência e portanto filtra toda a informação, contrastando-a é só depois a envia para a parte racional do nosso cérebro.
Um livro bastante interessante para quem se interessa por vendas e comunicação.
19 de novembro de 2014
Frase do dia
O problema do mundo é que não há "solucionadores de problemas" suficientes, as pessoas esperam que o governo ou outros resolvam os seus problemas.
Robert Kyosaki
18 de novembro de 2014
Os 10 impossíveis
É impossível fortalecer os fracos enfraquecendo os fortes.
É impossível ajudar o pequeno derrubando o grande.
"É impossível ajudar os funcionários difamando empregadores.
É impossível ajudar os pobres destruindo os ricos.
É impossível criar estabilidade baseada em dinheiro emprestado.
É impossível criar fraternidade entre as pessoas, incitando o ódio entre classes.
É impossível manter longe os problemas gastando mais do que você tem. "
"É impossível as pessoas criarem carácter e serem audazes destruindo a iniciativa e a independência.
E é impossível ajudar os homens permanentemente, fazendo o que eles podem e devem fazer por si mesmos."
W. J. Boetcker
La Madre de Todas las Batallas
Daniel Lacalle é um gestor de fundos de investimentos na City de Londres. Recentemente foi promovido a vice-presidente da Pimco, depois da saída de Bill Gross.
Este é o seu terceiro livro, depois do sucesso de "Nós os mercados" e "Viaje a la liberdad economica" e fala sobre o mercado energético e de como o excesso de regulações e certos lobbies façam com que a energia seja tão cara na Europa. Lacalle repassa temas como as taxas verdes, energias renováveis, petróleo, fracking, entre muitos outros...
O poder dos introvertidos
Susan Cain decidiu escrever sobre um assunto que quase todos têm opinião, mas raramente se discute profundamente sobre este assunto.
No mundo ocidental, a introversão é vista como uma doença. Não é normal alguém ser calado, não querer socializar na maior parte do tempo e preferir actividades solitárias como a escrita ou a pintura. Susan Cain reflecte sobre a vida dos introvertidos e sobre o valor que trazem á sociedade, neste que foi um dos livros mais influentes de 2012.
Street Smarts
O famoso investidor e sócio de George Soros no Quantum Fund, escreve este livro depois dos sucessos de "Adventure Capitalist" e "Investiment Biker". Rogers conta como funcionam os mercados em diversos países e dá a sua opinião sobre o sector financeiro e como a agricultura jogará um papel fundamental no futuro.
17 de novembro de 2014
The Culture High - A guerra contra a Marijuana
The Culture High é um documentário que desmonta os argumentos e as mentiras dos governos sobre a "Guerra contra a Droga", mais precisamente contra a marijuana. Produzido por Brett Harvey e Adam Scorgie, totalmente financiado com crowdfunding, conta com convidados como Joe Rogan, Graham Hancock, Snoop Dogg entre muitos outros. Vale a pena ver!
2 de novembro de 2014
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