5 de agosto de 2015

Lexus Hoverboard e o Regresso ao Futuro

A Lexus brincou com a nossa imaginação ao divulgar um vídeo com hoverboard funcional. A empresa prometia uma prancha que poderia flutuar alguns centímetros acima do chão. Mesmo estando longe do que vimos em Regresso ao Futuro 2, o facto fez o Marty McFly dentro de cada um de nós dar saltinhos de alegria. Mas essa felicidade vai durar pouco: o hoverboard de facto existe e funciona mesmo. Só que não será comercializado (por enquanto) e está longe de funcionar como o do filme, ou até mesmo como um skate normal.

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O hoverboard da Lexus está em desenvolvimento há mais de 18 meses por equipas na Alemanha e em Inglaterra. Ele flutua graças ao poder de supercondutores arrefecidos a nitrogénio líquido (é por isso que ele solta fumaça pelos lados), algo parecido com os comboios-bala do Japão. O protótipo foi testado por skaters profissionais numa pista construída especialmente para o hoverboard em Barcelona, na Espanha.


A Lexus convidou jornalistas de diversos canais para testar o hoverboard. E mesmo que a ideia pareça incrível, na prática ela atinge resultados infelizes.
Conforme explica o Jalopnik, quando parada e sem ninguém sobre ela, a prancha chega a atingir cerca de 10 cm acima do chão. Quando o skater profissional Ross McGouran fica sobre ela, a prancha flutua a 5 cm acima do chão, porém: “Como eu sou uns 40 kg mais pesado que McGouran, quando eu subo para a prancha, o meu peso deixa-a apenas 2,5 cm acima do chão”, explica Robb Holland, do Jalopnik.
Além disso, por serem dois ímans que controlam a flutuação, um de cada lado, a sensação quando se está sobre a prancha é a de estar caminhando na corda bamba. E caso o skater não saiba distribuir bem o próprio peso por ela (o que ocorre bastante), os 2,5 cm não serão altos o suficiente para evitar que a base toque o chão. “O deslize suave que eu esperava ter ocorreu por apenas alguns instantes, já que me equilibrar provou ser o maior desafio”, explica o repórter do The Verge.
Para flutuar, a prancha precisa ser arrefecida; e para arrefece-la é usado nitrogénio líquido que pode atingir até -180 °C. Cada passeio com o hoverboard “carregado” dura cerca de 20 minutos, dependendo do peso do skatista e da temperatura ambiente. Quando a prancha “descarrega”, é necessário preenchê-la com mais nitrogénio líquido — o que leva mais ou menos 20 minutos também.

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Além disso, existe outro ponto negativo: o hoverboard não pode ser usado em qualquer lugar. Ele funciona apenas na pista construída pela Lexus e sobre os trilhos traçados dentro dela — que foram muito bem escondidos, como aponta o The Verge:
O parque é feito de madeira que foi pintada para parecer cimento, com uma pista magnética que foi claramente coberta com algum tipo de adesivo para escondê-la. Strike um: a prancha da Lexus não pode ser usada em qualquer lugar que você queira. Marty McFly ficaria desapontado.
O The Verge aponta ainda que a prancha nem foi feita pela Lexus, mas por uma agência de publicidade contratada por ela. E, não, a prancha não será comercializada. Mesmo porque não existiriam lugares adequados para usá-la — não dá para levar o hoverboard para a uma pista de skate e utilizá-lo como um skate normal — e não dá para comprar nitrogénio líquido por aí da mesma forma que compramos gasolina.

O hoverboard da Lexus, infelizmente, não passa de uma jogada de marketing da fabricante de veículos para promover a marca. Diferente da Hendo, que trabalha para tornar o hoverboard uma realidade.
A tecnologia existe, precisa avançar, mas existe. Ainda estamos longe de um skate igual ao de Marty McFly e não será a Lexus que vai trazer o hoverboard para o resto de mortais.


Fonte: The Verge

Cartões Metro Bilbao

Design de Cartões Metro Bilbao (Teste) (2011)

Magia de Andaime

Ilustração para a Revista Viu (2007)

Os novos BMW vão saber quando o semáforo vai ficar verde antes de ti

A BMW fez uma pareceria com a EnLighten, uma App para iOS, para integrar o sistema nos novos modelos da marca alemã. A tecnologia funciona através duma ligação aos sistemas de gestão de trânsito das cidades e define a localização do veículo através de GPS. No futuro será impossível passar um semáforo vermelho sem passar impune.

Não julgues as pessoas pela aparência


A Viana Festas e a fixação de preços


Numa divulgação feita através da página do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Viana Festas (empresa pública que organiza as festas da cidade) lançou este curioso comunicado.

4 de agosto de 2015

Como o capitalismo diminuiu a violência no mundo


Steven Pinker é um brilhante semântico do MIT que infelizmente vive na sombra de Noam Chomsky. Pinker lançou este livro onde demonstra como a violência e a pobreza tem diminuído desde que os países adoptaram a democracia como sistema vigente de organização social. O autor revela uma teoria formulada por um jornalista do New York Times durante a década de 90 chamada a teoria dos Arcos Dourados que defende que dois países com McDonalds jamais se enfrentaram entre si.

Uma democracia implica que haja capitalismo, ou seja que os cidadãos possam fazer contratos entre si sem a intervenção do Estado. No entanto há alguns casos interessantes como a China, onde o Partido Comunista governa o país numa espécie de autocracia com um mercado livre, ou a Índia onde  o socialismo continua a ser o sistema vigente apesar de alguma abertura ao mercado internacional.

É um livro bastante grande, no entanto a ideia central é que o comércio entre nações diminui a violência e a guerra. Na Europa há 300 anos atrás era comum os países, à mínima tensão, entrarem em guerra. Hoje é muito difícil que isso aconteça. O Ser Humano vem ficando cada vez mais pacífico desde que descobriu que o capitalismo funciona.

Os príncipes da Disney na vida real



O designer finlandês Jirka Vaatainen decidiu recriar os príncipes da Disney na vida real e o resultado foi este. 

Os usos da Cannabis


A Cannabis Sativa não é só uma planta para fumar. Tem diversos usos entre os quais medicinais, alimentares, têxteis, construção etc.

Em Portugal que tem um clima favorável ao cultivo, seria um grande valor para a nossa economia a legalização da planta. Com uma indústria têxtil de grande valor, a fibra seria um valor acrescentado a este sector produtivo. A nossa agricultura também se podia beneficiar das qualidades da planta. No entanto, o sector que mais impacto positivo teria com a legalização seria o turismo. Portugal poderia tornar-se na Holanda do sul da Europa. Os bons exemplos da legalização vem da Califórnia, Colorado ou Uruguai.

A descriminalização iniciada há 15 anos foi um sucesso e o nosso país é diversas vezes apontado como exemplo a seguir em vários países. A legalização seria o passo lógico que se segue. Aguardemos. 


Frase do Dia



Vida Inteligente


Culpados


PSD/CDS e PS não criam emprego

Quem cria emprego são os empresários, os políticos apenas criam leis, impostos e regulações para impedir a criação de emprego.

3 de agosto de 2015

Que reformas fez Portugal durante esta legislatura?

O programa de ajuste que Portugal levou a cabo baixo o governo de Pedro Passos Coelho ficou marcado, em primeiro lugar, pela trégua que os mercados de dívida pública deram aos governos europeus.

No gráfico abaixo percebe-se como os juros da dívida portuguesa baixaram depois das palavras mágicas de Mario Draghi:


Em segundo lugar, os ajustes aplicados entre 2010 e 2014 incluíram uma progressiva redução do défice público. Se no início do programa o défice era de 11,2% do PIB, em 2014 foi reduzido para 4,5%. Dessa queda, o aumento da receita supôs 3,9 pontos e a redução da despesa o 2,9% restante.
Estes números incluem a contabilização de medidas pontuais de despesa que convém ajustar para evitar distorções. Se fazemos esta correcção, o défice real registado em 2014 foi de 3,3% do PIB, um ganho adicional de 1,2 pontos que vem exclusivamente pela via da redução da despesa pública.
Em 2015 espera-se que o défice caia para os -2,7%. Desta forma,a diferença entre receitas e despesas passou de 2.000 a 5000 milhões de euros nos últimos cinco anos.

Aquila - o drone do Facebook

 

O Facebook divulgou imagens do drone movido a energia solar que levará internet a sítios remotos da Terra. O Aquila parece um enorme boomerang com cerca de 35 m – a mesma envergadura de um Boeing 737.
Segundo o Facebook, 10% da população mundial vive em locais remotos sem infraestruturas de internet, onde seria muito caro instalar cabos de fibra óptica ou torres de telefonia. Aqui entram os drones. O Aquila voará em altitudes elevadas, entre 18 km e 27 km do solo, fora do alcance de balões meteorológicos e de outras aeronaves, e conseguirá cobrir um raio de até 80 km.
O Aquila é grande, por ter muitos painéis solares – dessa forma, pode voar por até três meses – mas até é relativamente leve, com 400 kg. A parte interna é feita de espuma, e a camada externa usa fibra de carbono. Possui também um laser que pode transmitir dados a 10 gigabits por segundo, “cerca de dez vezes mais rápido que o recorde anterior na indústria”. O Facebook diz que esse laser foi testado num alvo do tamanho de uma moeda de dez cêntimos a mais de 15 km de distância.
A ideia é usar lasers para que os drones comuniquem com o solo e entre si, criando uma espécie de rede estratosférica. O Facebook pretende criar uma frota de 1000 drones que farão parte do projecto internet.org que pretende levar a internet a todos os sítios do planeta.

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