10 de fevereiro de 2015

As novas notas húngaras


O designer húngaro Bernat Bárbara lançou esta criativa ideia para redesenhar os florins húngaros. Na parte da frente da nota tem representações de animais europeus e atrás flora. Aqui fica a proposta.





Bárbara disse que o foco foi manter os elementos essencial de uma nota como os números, a série e a cor e dar destaque aos elementos gráficos como são os animais e plantas.















Banner para o IMP

http://mises.org.pt

Tirar dúvidas

Na sociedade actual há quem fale sobre democracia, liberdade, capitalismo, socialismo etc. mas será que sabem o real significado dos termos? Neste meme e com o exemplo de duas vacas percorre os vários sistemas de organização social desde o colectivismo até ao individualismo.

Albúm Músicas del Mundo









9 de fevereiro de 2015

Sobre o #swissleaks


Quando ontem foi filtrada uma lista com clientes do HSBC com contas secretas na Suíça, o ódio instalou-se nos socialistas.
Para um socialista não há nada pior que um rico querer guardar o SEU dinheiro num paraíso fiscal, apenas porque pretende investir nesse país, quer proteger o seu capital dos asfixiantes impostos do seu país de origem ou simplesmente porque não lhe apetece pagar impostos. Criou-se o mito que pagar impostos é um dever de todo o cidadão e que fazê-lo é um acto de altruísmo. Nada mais errado, se assim fosse pagar impostos seria voluntário e todos sabemos que os impostos recolhem-se mediante o uso de coerção estatal.

Assim sendo, muitos sectores da esquerda (sobretudo) acham que os ricos deviam pagar mais impostos, só que se esquecem do facto mais importante que é a classe média paga demasiados impostos. Baixem os impostos à classe média e vejam como um país prospera. Aumentem os impostos aos ricos e tem um país como a Venezuela.

Só existem paraísos fiscais porque existem infernos fiscais.

Descubram as diferenças


Varoufakis é o Capitão Spok

8 de fevereiro de 2015

Sobre as drogas


Como anarcocapitalista não poderia ter outra opinião que não fosse a liberalização das drogas. Sendo a favor da liberdade do indivíduo, impedi-lo de experimentar com a sua própria consciência seria retirar-lhe o único direito nato do Homem: a sua liberdade.

Proibir seja o que for, nunca fez com que o problema deixasse de existir. Pelo contrário, apenas o agrava. 
Durante a Lei Seca nos Estados Unidos aumentou não só o número de consumidores de álcool, como fez subir exponencialmente os números da criminalidade. E desde que começou a guerra ás drogas na sociedade ocidental, o número de dependentes só tem aumentado, vidas tem sido destruídas e a liberdade individual sofre abusos todos os dias.

No que diz respeito às drogas, o mais importante é a informação. Por as drogas todas no mesmo saco é um erro tremendo que apenas revela ignorância que é precisamente o que o Estado e as suas amigas corporações pretendem.

Só porque uma droga é vendida nas prateleiras dos supermercados como são o açúcar e o álcool ou se são vendidas por um farmacêutico como é o Prozak ou o Xanax não quer dizer que seja algo não prejudicial à saúde humana e que seja mais seguro de usar que a cocaína ou a heroína. Aliás, o açúcar e o álcool (drogas aceites socialmente) matam mais que todas as drogas combinadas.

O verdadeiramente importante é que as pessoas tenham conhecimento sobre as drogas, os seus efeitos e consequências. O indivíduo tem de ser livre para poder experimentar e tem também de ser responsável pelas consequências. Num cenário assim é claro que um sistema público de saúde tendencialmente gratuito não faz qualquer sentido, já que o indivíduo é responsável pelos seus actos e não pode pedir que os outros se sacrifiquem pelos seus erros e lhe paguem os cuidados de saúde. 

Proibir mostrou-se um tremendo erro. Nestes 40 anos de guerra contra as drogas não houve qualquer progresso para a sociedade. O consumo nao diminuiu e a vida de milhões de indivíduos ficou arruinada seja pela prisão por motivo de consumo ou tráfico ou pela destruição da reputação quando não existe respeito pela propriedade privada.

A única solução é liberalizar e deixar os indivíduos escolherem.

Pensamento do dia


Quando atingimos um objectivo na vida festejamos. Quando fracassamos, ponderamos. Tudo na vida é conseguido ponderando e pensando. Portanto não devemos dizer que o fracasso é algo a evitar.

7 de fevereiro de 2015

Os 5 P's das redes sociais

O Google+ é para paixões; Facebook é para pessoas; LinkedIn é para promoção pessoal;
Pinterest é para pictogramas e Twitter é para percepção.”

Passeios na minha terra II

Carreço, Viana do Castelo, Portugal

Frase do dia



"O problema do mundo é que os tolos e ignorantes estão cheios de certezas e os sábios estão cheios de dúvidas"

Bertrand Russell

5 de fevereiro de 2015

50 Shades of Greece

Trufas psicadélicas numa tarde de Inverno

A sensação de que o universo é fractal e que tudo está ligado através de uma consciência colectiva gigantesca é a lição que se tira de uma boa dose de cogumelos psilocibinos.
Ao todo comi 20 gramas de trufas psicadélicas "Psy Dragon" e "Tampanensis". Eram 3h duma tarde fria, mas solarenga de inverno. Carreço, uma aldeia de Viana do Castelo, foi o local escolhido. A boa companhia estava assegurada pelo meu grande amigo André. A viagem seria inesperada e complicada de traduzir em palavras.

Fomos para o Monte de Carreço. Trilhos fantásticos, rodeados de pinheiros, eucaliptos, rochedos de granito sólido, terra fértil e vida por todo o lado. A sinfonia era orquestrada pelos pássaros, os galhos das árvores a mexerem-se com o vento, o cão que ladrava e os insectos que trabalhavam incessantemente mostrando que atras da pacatez de uma aldeia se esconde um nível de vida frenético, essencial para a nossa sobrevivência.

Ao experimentar cogumelos magicos é notório que os nossos sentidos ficam mais apurados.
A visão torna-se mais nítida, com foco, mais detalhada. Reparamos em coisas que normalmente ignoramos, tornamo-nos em seres contemplativos. Observamos cada detalhe de uma folha, o brilho de uma pedra, a forma de um galho ou as cores vivas de uma flor.
A audição torna-se mais aguçada, precisa e detalhada. Conseguia alcançar sons como o caminhar de formigas ou identificar por onde passava o vento entre as folhas. É uma experiência bastante sensorial.
A nossa mente prega-nos partidas constantemente. Será que é de mim ou é mesmo assim? É a pergunta constante durante a primeira hora. Será que aquilo está mesmo ali? O que está acontecer? Vejo cores e movimento por todo o lado e tudo me faz rir até ficar sem fôlego. Nada parece fazer sentido, mas de repente, olho para uma flor e vejo os detalhes nítidos da sua existência e podia ficar ali uma eternidade. As cores vibram, a flor altera a sua forma, procuro padrões, identifico formas neles, as formas transformam-se e tudo isto Á frente dos meus olhos. Parou tudo! Onde estava eu? Estava aqui ou estava a viajar na minha mente? O meu corpo e a minha consciência separam-se e quando dou por ela o meu ego tenta juntá-los.
Enquanto o ego não é dissolvido, não se experiencia a melhor parte da viagem. Quando o ego sai do caminho, começam a vir as respostas. Tudo parece estar ligado e cada ser tem uma função específica na dança da vida. O universo é uma grande teia de aranha de conhecimento e informação.
As conversas filosofais vem a seguir, qual é o sentido da vida, há vida depois da morte, pode a alma e o corpo serem independentes, o que fazemos nesta nave espacial biológica a viajar pelo cosmos, haverá vida extraterrestre, qual o papel da religião ou o que é Deus?

Entre estas conversas, a mente começa a pregar partidas. Uma neblina verde parece cobrir as ruas de paralelo granítico de Carreço, as nuvens lembram estranhas formas de cogumelos, as árvores parecem ter forma de animais, vejo desenhos de corujas entre manchas na parede, entre as pedras da calçada uma mancha vermelha sem forma vai-se movendo aleatoriamente e a noite vai caindo.

A Lua demora em aparecer e as luzes da aldeia vão acendendo até se assemelharem a mil sois risonhos. Cada luz emite dez mil raios que ofuscam os meus olhos. Fecho os olhos e vejo padrões fractais, algo parecido a uma cauda de pavão, onde uma infinidade de olhos rodam constantemente. Os padrões vão alternando sempre com formas naturais: sejam elas padrões de leopardo, terra seca, um emaranhado de veias, ou a textura de folhas. 

Abro os olhos e vejo a Lua, o seu espectro luminoso parecem pétalas de cor azul, castanho claro e branco. Ao focar vou apercebendo que as pétalas de luz se vão movendo. Tudo me faz lembrar caleidoscópios.

Durante o caminho para casa os efeitos vão desvanecendo e voy voltando á realidade como se fosse levado por ondas suaves á costa da realidade. À experiência foi bastante gratificante e a vontade de voltar a experimentar daqui a uns meses ficou. 

Seria estupido dizer que toda a gente precisa de psicadélicos, mas a verdade é que muita gente deveria usá-los.



Breve pensamento sobre história e economia


Espero estar enganado mas vamos assistir a um colapso económico como nunca vimos antes. O declínio desta sociedade está a ser gravemente acelerado pela ansia constante de igualdade, de reprimir o livre comércio e o capital e dar mais poder aos Estados e Bancos Centrais.

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