8 de fevereiro de 2015

Sobre as drogas


Como anarcocapitalista não poderia ter outra opinião que não fosse a liberalização das drogas. Sendo a favor da liberdade do indivíduo, impedi-lo de experimentar com a sua própria consciência seria retirar-lhe o único direito nato do Homem: a sua liberdade.

Proibir seja o que for, nunca fez com que o problema deixasse de existir. Pelo contrário, apenas o agrava. 
Durante a Lei Seca nos Estados Unidos aumentou não só o número de consumidores de álcool, como fez subir exponencialmente os números da criminalidade. E desde que começou a guerra ás drogas na sociedade ocidental, o número de dependentes só tem aumentado, vidas tem sido destruídas e a liberdade individual sofre abusos todos os dias.

No que diz respeito às drogas, o mais importante é a informação. Por as drogas todas no mesmo saco é um erro tremendo que apenas revela ignorância que é precisamente o que o Estado e as suas amigas corporações pretendem.

Só porque uma droga é vendida nas prateleiras dos supermercados como são o açúcar e o álcool ou se são vendidas por um farmacêutico como é o Prozak ou o Xanax não quer dizer que seja algo não prejudicial à saúde humana e que seja mais seguro de usar que a cocaína ou a heroína. Aliás, o açúcar e o álcool (drogas aceites socialmente) matam mais que todas as drogas combinadas.

O verdadeiramente importante é que as pessoas tenham conhecimento sobre as drogas, os seus efeitos e consequências. O indivíduo tem de ser livre para poder experimentar e tem também de ser responsável pelas consequências. Num cenário assim é claro que um sistema público de saúde tendencialmente gratuito não faz qualquer sentido, já que o indivíduo é responsável pelos seus actos e não pode pedir que os outros se sacrifiquem pelos seus erros e lhe paguem os cuidados de saúde. 

Proibir mostrou-se um tremendo erro. Nestes 40 anos de guerra contra as drogas não houve qualquer progresso para a sociedade. O consumo nao diminuiu e a vida de milhões de indivíduos ficou arruinada seja pela prisão por motivo de consumo ou tráfico ou pela destruição da reputação quando não existe respeito pela propriedade privada.

A única solução é liberalizar e deixar os indivíduos escolherem.

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