16 de agosto de 2015

Os últimos serão os primeiros

Provavelmente já ouviste falar da “vantagem do pioneiro”: se és o primeiro a entrar num mercado, podes conquistar uma grande participação nele enquanto os concorrentes lutam para se pôr em marcha. Mas sair na frente é uma táctica, não uma meta. O que realmente importa é gerar fluxos de caixa no futuro, de modo que ser pioneiro não traz nenhum benefício se outra pessoa aparecer e te desalojar. É bem melhor ser o último — ou seja, fazer o último grande progresso num mercado específico e desfrutar anos ou mesmo décadas de lucros monopolistas. A forma de fazê-lo é dominar um nicho pequeno e aumentar a escala a partir dali, rumo à tua visão ambiciosa de longo prazo. Neste aspecto particular, ao menos, os negócios são como o xadrez. O grande mestre José Raúl Capablanca exprime-o bem: para ter sucesso, “Precisas de estudar o fim do jogo antes de qualquer outra coisa”.

Peter Thiel, excerto de "Zero a Um"

Muros e dúvidas

Como é que civilizações afastadas por milhares de quilómetros conseguiram cortar, mover e juntar pedras tão pesadas com tanta precisão?

Sharon Stone a Preto e Branco

Aos 57 anos, Sharon Stone, despiu-se para a Harpers's Baazar. Wow

Logo PSD Alto Minho


Logo feito para o PSD Alto Minho em 2009.

Bandeiras e Comida

India: Caril, arroz e espinafres salteados
Ideia concebida pela agência de publicidade WHYBIN/TBWA para o Sydney International Food Festival.

Os Impostos ao Trabalho em Portugal


Vamos fazer contas. Quanto custa a um empresário criar um posto de trabalho em Portugal? Vamos supor que uma empresa decide criar um posto de trabalho e que dispõe de 1.000,00 euros brutos mensais para pagar ao funcionário, multiplicado por 14 meses. Para simplificar, vamos imaginar que esse trabalhador é solteiro. De acordo com a lei do trabalho, a empresa teria de contribuir para a Segurança Social um 23,75% do salário bruto, ou seja teria que pagar mais 237,50 euros sobre esses 1.000,00 euros. No final do ano o empresário pagaria 14 mil euros (duodécimos) ao empregado e mais 3318 euros à Segurança Social. 



O trabalhador também contribui 11% para a TSU (Taxa Social Única), vê retido o IRS na fonte que neste caso seria 13,5% mais a sobretaxa de IRS. Aos 1.000,00 euros juntamos as taxas e retiramos no total 253,75 euros. Se juntarmos os duodécimos no final as taxas são de 274,90 euros.

Só em impostos entre trabalhador e entidade patronal são 6.616,80 euros por ano que vão para os cofres do Estado. 

Um trabalhador que tem um rendimento bruto de 1.000,00 euros, recebe no final do mês de 746,25 euros. É com este salário que vai consumir, adquirindo bens e serviços e pagando o IVA que sobre eles recai, nas taxas de 6%, 13% e 23%. É também com este salário que paga outros impostos indirectos como as taxas dos combustíveis, imposto automóvel, IMI etc. É difícil contabilizar os impostos indirectos, já que as taxas são diferentes e estão sempre escondidas.

Feitas estas contas, é caso para dizer somos todos funcionários do Estado e que o sector privado sustenta um Estado sobre dimensionado e atrofiado. Portugal a nível de pressão fiscal na OCDE só fica atrás da Turquia e de Espanha. Um salário modesto na Europa é taxado em Portugal como se fosse milionário. 
Pressão Fiscal na OCDE
A questão que se coloca é: se o Estado taxa o tabaco e o álcool para desincentivar o seu consumo, taxando o trabalho não está a desincentivar a sua criação? Taxando 1/3 dum salário modesto não obriga os trabalhadores a ficarem mais pobres? Esse dinheiro não estaria melhor no bolso do trabalhador que saberia melhor o que fazer com o dinheiro do que um grupo de burocratas para a troco nos oferecerem segurança?


Podem fazer a simulação do vosso salário aqui

14 de agosto de 2015

As botas do Estado

O não direito a fazer touradas

Artigo escrito para o Minho Digital de 14 de Agosto de 2015

Temos direito de fazer touradas? Não, ninguém deve ter esse direito. O que me revolta nesta situação, como liberal, é que o Estado se intrometa na vida de cada um dizendo o que é ou não é permitido. Muito menos o Estado (neste caso a Câmara Municipal) deve reconhecer direitos quando se trata apenas de gostos e preferências de cada um. Não existe o direito de fumar, de beber álcool, de ir ao cinema ou de fazer touradas etc.

De igual forma não existe o direito de martirizar um animal num espectáculo público bruto, sanguinário e idiota, por muito que lhe chamem arte ou cultura. A arte e cultura de Viana são as mordomas trajadas, os tapetes de sal da Ribeira ou a procissão ao mar. Com este legado tão rico parece-me idiota tentar elevar um espectáculo medieval decadente ao mesmo patamar. Tenho vergonha que se associe as touradas às Festas da Agonia e a Viana.

Quanto à proibição, parece-me claro que a defesa dos direitos dos animais nunca foram o motivo para tomar essa decisão. Os maus tratos nunca estiveram presentes na discussão pública. E já que se continuam a permitir circos com animais, como o que foi organizado a semana passada ou nas feiras medievais onde se proíbe o porco no espeto, mas deixa-se que estejam aves selvagens presas em exposição, é no mínimo hipócrita usar a desculpa da defesa dos animais para a proibição. Portanto, "ou há moral ou comem todos."

Desconheço os motivos da proibição das touradas, mas penso que proibir a organização de qualquer evento é próprio de regimes autoritários, algo que pauta este executivo municipal. O que se deve proibir são os maus tratos aos animais e a lei já cobre essa situação, portanto se as associações querem organizar uma festa tauromáquica, sem mal tratar os animais, devem ser livres de o fazer. No momento em que infringirem a lei, aí sim as autoridades competentes terão que fazer cumprir a lei, responsabilizando os potenciais culpados. E o resto são histórias.

13 de agosto de 2015

A Agricultura do Futuro



A Quinta Polyface cria galinhas, bovinos, perus, coelhos, porcos e produz ovos, além de tomates, milho verde, morangos e amoras, em 40 hectares de pastagens interrompidas por outros 180 hectares de florestas, mas, se perguntarmos a Joel Salatin como é que ele ganha a vida (ele dedica-se maioritariamente à criação de gado? Ou de aves?), ele responderá com grande convicção: “Eu planto erva.” Esta expressão é bastante estranha, a erva parece a menos importante (e a menos comestível) das muitas culturas, além disso Joel não vende um fardo sequer.

11 de agosto de 2015

Robinson Crusoe rico e Robinson Crusoe pobre


Como funciona a teoría do capital e dos juros segundo a escola austriaca de economia.

A Pobreza

Há 200 anos atrás a probabilidade de viveres na pobreza era de 94%. Hoje é 14%.
O capitalismo vem reduzindo a pobreza.

Liberdade e Segurança

Quando entregas a tua segurança ao Estado, este retira-te a liberdade. No fim ficas sem liberdade e sem segurança.

Posts parecidos

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...