A peça que o José Rodrigues dos Santos fez tem causado muito mau estar entre a esquerda portuguesa, que diz que "aquilo não é trabalho público","um jornalista deve apresentar factos e não opiniões" etc. Na peça não vi nenhuma opinião a ser expressada, vi a apresentação de um facto já sobejamente conhecido que é: a sociedade grega é corrupta. Pode-se não gostar do estilo, mas não há como negar esse facto. Ou se houver pede-se a uma alma caridosa que se desloque à Grécia e que prove que os gregos são mais idóneos que os dinamarqueses.
Quando uma sociedade é corrupta, não são só os banqueiros e políticos que praticam corrupção. Esta extende-se por todos os sectores da sociedade, torna-se uma questão de sobrevivência. A honestidade não é recompensada, portanto vou ser corrupto para sobreviver.
27 de janeiro de 2015
Lições de história
Will Durant escreveu um livro bastante interessante sobre história, aqui ficam as ideias básicas:
"O homem que nasce sem saber o que aconteceu antes de ele ter nascido será sempre uma criança"
Winston Churchill
Como todos os supermercados deviam ser
O supermercado berlinense Original Unverpakt partiu de uma campanha de crowdfunding para financiar esta brilhante ideia contra o desperdício. O supermercado vende mais de 350 produtos e todos eles estão em contentores dosificáveis, onde o consumidor apenas compra aquilo que precisa, diminuindo assim o desperdício.
26 de janeiro de 2015
Hábitos
"Os hábitos podem ser alterados, desde que entendamos como funcionam"
Charles Duhigg
Quando acordaste esta manhã qual foi a primeira coisa que fizeste? Que habitos te ajudaram ou te prejudicaram hoje? Pensa de que forma os teus habitos ajudaram ou prejudicaram os que te rodeiam.
Charles Duhigg, autor do livro "Poder dos Hábitos" investiga qual o impacto dos hábitos na vida do indivíduo e como está afecta a sociedade. Ensina como remover mais hábitos e criar novos, explorando os mais domésticos e próximos a todos até ás grandes organizações e sociedades.
25 de janeiro de 2015
Sobre a vitória do Syriza
Escravos do Salário
"Estuda e arranja um bom trabalho para toda a vida."
A geração dos anos 80 e 90 foi educada com esta frase repetida até à exaustão. A verdade é que o que nos ensinaram já não se aplica numa economia global, onde a informação corre ao microsegundo e onde são poucos os insubstituíveis.
A procura desse trabalho estável, criou na minha geração, um hábito profundamente limitador que é a de ser escravo do salário.
23 de janeiro de 2015
Focar
Se tentares caçar dois coelhos, no final não caças nenhum. O segredo do sucesso é o foco. A concentração numa única tarefa ou actividade é o que nos permite destacar dos outros e elevar a fasquia.
20 de janeiro de 2015
18 de janeiro de 2015
O que aprendemos na escola está errado
Imaginemos dois alunos na mesma turma. Um tirou dois 4, dois 3 e um 2 e o outro tirou um 5 e quatro 2. Diríamos que o primeiro tem boas notas e que é bom aluno e que o segundo provavelmente está a caminho de reprovar.
Se aplicarmos o pensamento no qual escolhemos os especialistas. Em que aluno iríamos depositar as confianças, no mediano que tinha boas notas ou no aluno que tinha tirado 5 na área da sua especialidade?
Quantas vezes procuramos alguém que seja apenas bom naquilo que faz? Ou desde quando procuramos uma contabilista que saiba muito de história?
No mercado apenas o excepcional é recompensado.
Especialistas
Num mundo onde a oferta é cada vez mais e as barreiras geográficas cada vez menores, é cada vez mais complicado escolher.
Em que baseamos as nossas escolhas para comprar um produto? Como fazemos para contratar alguém para certa posição numa empresa? Como escolhemos um médico?
Imaginemos que alguém tem uma doença grave e procura tratamento. O instinto natural seria esta pessoa escolher o melhor médico que exista para o tratar, o especialista. Para quê arriscar a vida a procurar opções, quando podemos ir ao melhor do mundo?
Quando o tempo é limitado queremos encontrar o especialista o mais rápido possível e tempo é coisa que está limitada nesta sociedade.
Toda a gente procura os melhores, não procuram os bons, nem os razoáveis. A recompensa por ser o melhor é enorme e isto não é uma escala linear, onde se chega ao topo aos bocadinhos; é uma curva e é bastante acentuada.
Outra das coisas que faz valorizar os melhores é a escassez. Existem bastantes marcas de água engarrafada, r não existe uma marca que se distingue das outras e portanto raras são as pessoas que procuram a melhor marca. Com o champanhe é diferente, o Don Perignon está no topo e não nos importamos de pagar um pouco mais para ter o melhor. A recompensa é sempre enorme por ser o melhor.
Frase do dia
Andrew Shwabb
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