25 de janeiro de 2015

Escravos do Salário


"Estuda e arranja um bom trabalho para toda a vida."

A geração dos anos 80 e 90 foi educada com esta frase repetida até à exaustão. A verdade é que o que nos ensinaram já não se aplica numa economia global, onde a informação corre ao microsegundo e onde são poucos os insubstituíveis.

A procura desse trabalho estável, criou na minha geração, um hábito profundamente limitador que é a de ser escravo do salário.

Martin Seligman escreveu um livro bastante interessante sobre este tema, chamado "Salary Slave and Learned Helplessness". Seligman apresenta um estudo no qual demonstra que cães traumatizados, que tiveram alguma lesão depois de um salto; não voltavam a saltar como seria de esperar de um cão normal.

Isto aplicado aos humanos demonstra que teoricamente tanto podemos ser escravos ou empreendedores. Tudo depende da forma como encaramos o trauma. 
A sociedade oferece-nos duas ferramentas poderosas para enfrentar os traumas, desde que estejamos dispostos a enfrentar os medos:

Medicina: oferece uma possível cura para quando estamos debilitados.
Falência: tira a empresa não rentável do caminho, para que esses recursos mal utilizados sejam melhor geridos por outra empresa.

Normalmente estamos numa zona de conforto que nos dá tudo aquilo que queremos que nos habituamos a isso e raramente corremos riscos por medo de falhar.

Falhar faz parte, é uma parte do caminho onde aprendemos dos nossos erros e reconstruímos tudo com novas fundações. 

Ter tudo aquilo que queremos é possível alterando a nossa forma de pensar e os nossos hábitos. O Arnold Schwarznegger conseguiu tudo aquilo que queria, qualquer um de nós também pode.

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