Num mundo onde a oferta é cada vez mais e as barreiras geográficas cada vez menores, é cada vez mais complicado escolher.
Em que baseamos as nossas escolhas para comprar um produto? Como fazemos para contratar alguém para certa posição numa empresa? Como escolhemos um médico?
Imaginemos que alguém tem uma doença grave e procura tratamento. O instinto natural seria esta pessoa escolher o melhor médico que exista para o tratar, o especialista. Para quê arriscar a vida a procurar opções, quando podemos ir ao melhor do mundo?
Quando o tempo é limitado queremos encontrar o especialista o mais rápido possível e tempo é coisa que está limitada nesta sociedade.
Toda a gente procura os melhores, não procuram os bons, nem os razoáveis. A recompensa por ser o melhor é enorme e isto não é uma escala linear, onde se chega ao topo aos bocadinhos; é uma curva e é bastante acentuada.
Outra das coisas que faz valorizar os melhores é a escassez. Existem bastantes marcas de água engarrafada, r não existe uma marca que se distingue das outras e portanto raras são as pessoas que procuram a melhor marca. Com o champanhe é diferente, o Don Perignon está no topo e não nos importamos de pagar um pouco mais para ter o melhor. A recompensa é sempre enorme por ser o melhor.