19 de novembro de 2013

A minha história infinita contigo II


Fui para a Alemanha e esqueci-a, o curso e o Lax tiravam-na da minha cabeça. Estávamos demasiado ocupados, ele era o indiano rebelde, filho de pais ricos, hindu que come beef burguers no Burger King e que fuma erva e experimenta tudo o que é proibido. É espanhol mas fala em inglês, sempre de óculos escuros e na festa. Eu vou na onda dele e começo a conhecer mulheres e mulheres e uma húngara pequenina que engraçou comigo e quer me comer esta mesma noite. Mal tinha desarrumado as coisas da mala e ja a estava a comer no meu quarto. Ela desaparece a meio da noite, viria a ser costume nos próximos dias. As coisas começam a chegar á aquele ponto em que tens de tomar uma decisão.
Serio ou não. Eu deixo arrastar, falo com ela e gosto, tem uma ideia de fiesta loca que lhe da uma energia terrível. As vezes parece um homem. Não confundam, ela era loira, olhos castanhos, bom corpo, tem presença e gosta mais de sexo do que eu. Uma argentina desperta a minha atenção, depois uma irlandesa, depois a amiga dela, beijo-as a todas na mesma noite e a argentina fica-me na cabeça. Ela era linda, de uns traços queridos, cabelos dourados, morena e com sotaque argentino. Wow. A húngara volta a aparecer. A provocar-me na escola. Não a quero mais, mas ao mesmo tempo quero-a como reserva se tudo correr mal. Tenho um plano, vou atrás da Natalie, a argentina que me faz lembrar a música dos The Killers com o mesmo nome. Believe me Natalie, que eu sou perigoso. Tento e ela só me beijar mais nada. O tempo está a acabar, isto foi tão rápido que nem me apercebi. É o ultimo dia vamos festejar o sucesso dos exames e vai ter que ser hoje. Amanhã cada um vai para diferentes lados da Europa. Estamos num bar eu vou com a Natalie para o hotel dela, a húngara ficou furiosa, começa a chorar de raiva e tenta comer tudo o que lhe aparece, amigos, gays e mulheres. Eu faço coração de gelo, sou tão bom nisso. Vou com a Natalie, chego ao hotel, as coisas estão quentes e ela diz-me que está com o período. Não pode! Não pode ser tanto azar! No entanto durmo com ela e o sexo acaba por ocorrer. Ela era boa na cama e fodemos com sangue. Selvagem, mas não tanto como a húngara que usava o sexo como vingança e uma porta de saída. Era como se fosse uma arte, uma droga, um sentimento. Falar no diabo e aparece-me ela na porta do quarto dela, parecia que me esteve a espera a noite toda. Fecha-me no quarto á chave e diz que só saio dali quando a foder. Eu chamei-a de maluca, eu ainda tenho alguma vergonha. Não agi bem com ela e ela está-se a cagar para a relação, só não a comas á minha frente. Não a fodo. A amiga dela chegou e vou-me aproveitar e fujo. Assim fiz e na mesma noite estava deitada na minha cama á minha espera.

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