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5 de julho de 2015

Grexit, os mitos


Este gráfico é revelador da austeridade na economia grega. Desde 1996 que a despesa do Estado grego não parou de aumentar até 2011, altura em que a Troika impôs a famigerada austeridade ao país heleno.
Resumindo, o Estado grego endividava-se a ritmos loucos para poder fazer face ao Estado Social. Através de impostos já não era possível financiar-se. O Estado levou um nível de vida insustentável durante quase 15 anos, aumentando em cerca de 80% a sua despesa. O mais relevante é que apenas 30% dessa despesa foi para saúde e educação. O resto foi para políticas sociais, por isso é que a austeridade se impõe. 



A história que é mal contada, é que o Estado Grego não aplicou austeridade como o português por exemplo. Os governos gregos aplicaram a austeridade tarde e mal, além disso dificultaram sempre a aplicação dos cortes de despesa pública.

O problema principal da Grécia não é o exacerbado gasto público, mas a falta de competitividade da economia e o excesso de intervencionismo estatal. A Grécia ocupa o 130º lugar no índice de liberdade económica da Heritage Foundation.
Na pratica, a maior parte das empresas privadas gregas são micro-empresas  com menos de 10 trabalhadores. Além disso o balanço comercial externo grego é bastante baixo quando comparado com Portugal. Se a Grécia tivesse duplicado as suas exportações, não teria uma recessão tão grave como a que tem.


Outro mito é sobre os credores gregos e sobre a cedência da soberania ao grande capital. Os credores gregos são os outros países da zona euro que assumiram o risco. Um credor privado no seu perfeito juízo não investiria em dívida grega. 


O que o Syriza pretende é ser um parasita dos outros países da zona euro, para manter um Estado sobredimensionado e uma economia pouco competitiva. A Grécia precisa é de iniciativa privada e de reduzir o seu gasto público.


3 de julho de 2015

Como sobreviver à burocracia em Viana do Castelo

Muitas pessoas se perguntam como é que uma cidade como Viana do Castelo se encontra deserta. O presidente da Câmara diz que são opiniões, o cidadão não sabe responder e eu digo que é pela incompetência e burocracia municipal.

Vejamos, há cerca de duas semanas pedi uma autorização por escrito à Câmara Municipal de Viana para fazer obras de recuperação num anexo, recuperar um tanque e limpar duas charcas.

Passado duas semanas recebo uma resposta que diz o seguinte:


Dirijo-me à Câmara Municipal e a senhora que me atende pergunta-me se li o segundo parágrafo. Afirmo que li e não entendi, pois não refere quais são-nos documentos que devo anexar. A senhora pergunta se sou proprietário ou arrendatário. Respondo que sou arrendatário, ao que a senhora responde que isso é ilegal e que deve ser o proprietário a pedir. 
Não estamos a falar de um anexo construído ontem. O anexo em causa, que a Câmara diz estar ilegal, foi construído há mais de 50 anos. Além disso queriam que pagasse 26,26€ por um técnico da Câmara ter perdido 1 minuto a ler a minha carta e a indiferir o processo. Disse que não pagava para lerem cartas.

Falo com o meu gestor de projectos e este aconselha-me a ir ao departamento de obras e após localizarem o arquitecto responsável pelo licenciamento, marcaram-me uma reunião para daqui a 15 dias. Esta é a burocracia e a forma como a Câmara trata quem quer inovar e quem quer criar postos de trabalho. Continuem a votar neles.


2 de julho de 2015

Como Transformar uma Rotunda numa Praça em 2 Passos


Uma da coisa que os políticos socialistas precisam como "de pão para a boca" são obras públicas. Em Viana do Castelo, enquanto escasseiam os fundos comunitários para fazer a tão desejada reabilitação urbana, transformam-se rotundas em praças.

O que é preciso para tal? Um pedaço de fuselagem em cima duma pedra e muita imaginação. O senhor escultor, muito na linha de outros atentados ao bom gosto, recebe um bom dinheiro (que estas peças nunca são baratas) e já tem o sustento para uns bons anos. O contribuinte roubado, paga por pedaços de ferro velho super inflacionado e a cidade continua deserta. São tudo opiniões e excelentes negócios para os artistas amigos da Câmara. 

São Opiniões - Praias Viana do Castelo



A Câmara Municipal decide fazer a requalificação costeira no Verão, como Viana nem é uma cidade turística e os locais nem desfrutam das praias, acho muito bem que sejam feitas as obras no Verão. Fazer no Inverno seria incompreensível já que a época balnear começa em Novembro e iria atrapalhar os banhistas.

1 de julho de 2015

Desabafo sobre a Cultura Vianense

NOTA: Este texto já é de Abril de 2015, foi escrito para o Mises Portugal, com referência posterior no Insurgente, decidi publica-lo hoje porque torna-se bastante actual com a notícia que o Presidente da Camara de Viana do Castelo foi pedir ajudas ao secretário de Estado da Cultura para suportar um grupo de teatro. 

Sendo eu designer sempre estive ligado e interessado ao sector da cultura. As pessoas que fazem parte desse sector sempre me desagradaram por algum motivo desde jovem. Na Universidade encontrava nos meus colegas de todo o tipo de tribos (a maior parte eram hippies loucos) e os professores ditavam o pensamento único das suas torres de marfim.

Ontem decidi dar mais uma oportunidade e fui a um evento onde se discutia o estado da cultura em Viana do Castelo. A moderadora ser a Ilda Figueiredo deixou-me a salivar. Quando lá chego a audiência era composta por gente com idades não inferiores aos 50 anos. Um óptimo sinal que mostra que os jovens não estão interessados na cultura destes senhores.
Ouvi durante mais de uma hora os disparates que iam dizendo, nomeadamente o facto do Estado ter cortado a “torneira” dos subsídios ou dos eventos que eles organizam não terem participação. Curiosamente as criaturas estavam em estado de contradição, dado que diziam que era possível fazer cultura sem dinheiro, mas volta e meia diziam que tinham necessidades monetárias para organizar os seus eventos a que ninguém vai.

Então decidi participar e perguntar-lhes o que era a cultura. Será que o Tony Carreira e o Anselmo Ralph são cultura como são o Mozart e o Beethoven? E se não são porque é conseguem encher pavilhões, enquanto os concertos eruditos estão às moscas? Vamos pedir o renascimento do Ministério da Cultura para apoiar filmes que ninguém vê com o dinheiro dos contribuintes? Um artista precisa mesmo de subsídios para produzir alguma obra? Os senhores são contra a mercantilização da arte e da cultura? Mas se a cultura tiver qualidade e apelar ao público vende por si própria sem o auxílio de subsídios.

A tudo isto responderam-me que a distribuição da cultura era uma obrigação estatal que para alguma coisa se paga impostos. Portanto o Estado devia ser o monopolista e o planificador e que a cultura como mercadoria era uma abominação.
Irrita-me profundamente que o mundo das artes esteja cheio de parasitas que eram sustentados pelo Papá Estado e que quando lhes cortam os subsídios dizem arrogantemente que não precisam deles, mas que o Estado é que devia controlar a cultura. Ou seja o que está gente quer é uma revolução cultural como a do Mao.

30 de junho de 2015

Reabilitação Urbana à moda socialista vianense


É mais que sabido que a reabilitação urbana é o fetiche do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, aqui está uma das suas obras faraónicas que parece ter beneficiado algum carpinteiro; a julgar pelo labirinto de madeira que fizeram.
As imagens são da recém reabilitada praia de Afife, não sei qual seria a ideia do arquitecto paisagista (?)  mas um labirinto feito com troncos de madeira, que precisa de sinalização de metro em metro, penso que não serve o propósito funcional de um parque de estacionamento e penso que o leitor concordará comigo que a nível estético tampouco.
Uma obra de qualidade duvidosa paga com o dinheiro dos contribuintes, cujo retorno duvido que seja pago algum dia através da utilização.
De referir que as estruturas que existiam antes como o restaurante abandonado e o café de praia desapareceram. Mais alguns postos de trabalho destruídos.

29 de junho de 2015

São Opiniões

Começa esta campanha desenvolvida por mim para denunciar graficamente os atentados nefastos da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

10 de junho de 2015

Crónicas de uma Viana às moscas


A música da Amália Rodrigues "Havemos de ir a Viana" parece um presságio do potencial que a cidade tem por cumprir há várias décadas. Viana do Castelo tem imenso potencial, uma cidade lindíssima, com bons acessos, bem localizada e com recursos naturais incríveis como mar, rio, montanhas e lagos. Além disso conta com uma cultura riquíssima que devia ser mais divulgada. No entanto, os seus habitantes têm-na dotado duma gestão socialista durante as últimas duas décadas, que tornou a cidade num marasmo.

Sob o lema de "Cidade Saudável" e de "Meca da Arquitectura", o executivo camarário, cuja filosofia se mantém inalterada há mais de 20 anos, vem cometendo atentados ao livre comércio e a todo aquele que queira empreender. Através de uma economia planificada de obras públicas desnecessárias, a Câmara desperdiça recursos e dinheiro em elefantes brancos, enquanto a cidade se encontra às moscas.

Um dos exemplos mais gritantes é o Coliseu da Praça da Liberdade. A sua arquitectura pode ser de gosto duvidoso, mas a sua utilidade não deixa margem para dúvidas. Projectado para ser tudo, acaba por ser inútil para tudo. Não cumpre a sua função para acolher provas internacionais de desporto, como pavilhão de exposições é demasiado pequeno e como centro de espectáculos (função actual) é uma miséria. Desconfortável, possui uma acústica terrível e ver um concerto pode tornar-se numa dor de pescoço terrível já que temos de espreitar por cima do ombro do espectador da frente. 
Não vou sequer mencionar as infiltrações de água ou o facto de ser usado 2 ou 3 vezes por mês. Os seguranças que vigilam o espaço 24h por dia, é a prova física do keynesianismo que o presidente José Maria Costa tanto gosta. Mas infelizmente já se provou que a oferta não cria por si só procura.

Outro exemplo interessantíssimo é a Praça de Touros. O executivo PS, à moda de Cuba ou de qualquer regime totalitário e num gesto nobre de defender os animais, mas atentando contra a liberdade da população ao mesmo tempo, decide proibir as touradas. Expropria-se o espaço por uma ninharia e deixa-se ao abandono. Quando começam a surgir vozes a denunciar, anuncia-se mais um plano faraônico de obras públicas. A solução: demolir e construir um daqueles centros que ninguém percebe para que servem, além de empregar os amigos. Sou contra os maus tratos animais, mas estas questões não se resolvem desta forma, que é digna de qualquer regime africano.

Para terminar, e ainda perto da Praça de Touros, mais um exemplo de planificação municipal da economia: expropriações, destruição de postos de trabalho e requalificação urbana.
A Câmara decide que a zona da praia fluvial de Argaçosa precisa de uma requalificação, apesar dos habitantes não concordarem, visto que mesmo como estava era das zonas mais frequentadas da cidade. O que é que o Sr. José Maria Costa, no alto da sua sabedoria decide fazer? Demolir os cafés e armazéns do Clube de Remo, no seu lugar ficam descampados e constrói-se um novo clube com apenas um café a 1km. O proprietário? A Câmara Municipal e mais uma PPP para o contribuinte pagar. 
No fundo, mais 3 exemplos de capitalismo de compadrio, que no caso de correr mal paga o contribuinte com os seus impostos. Depois ainda se admiram como temos uma dívida pública deste tamanho...




8 de junho de 2015

Esquerda ou Direita?



"Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas de hemiplegia [paralisia] moral"

La rebelión de las masas, "Prólogo para franceses" (1937).

2 de junho de 2015

Estado e intervenções


Quanto mais intervencionista o Estado é, mais difícil é a vida dos empreendedores. As regulações e burocracias estatais servem apenas para beneficiar grupos de interesse à custa dos impostos de toda a população. A interferência estatal no mercado cria dificuldades para os que querem investir em um sector, beneficiando os que lá já estão estabelecidos, poupando-os da concorrência e desincentivando a melhoria dos produtos oferecidos. 

27 de maio de 2015

O Socialismo e a Cerveja


Planeando o consumo da cerveja

Imagine o que seria necessário, em termos de informações, para colocar em prática um sistema socialista de distribuição de cerveja em Portugal. Algumas pessoas, como os não apreciadores, não a consomem. Há outros lares, porém, que consomem grandes quantidades: aqueles que gostam de beber uma cerveja geladinha a ver o futebol ou até aqueles que a usam com frequência para cozinhar etc. Outros podem variar no seu consumo: no Inverno, a família pode dar preferência ao vinho, mas, no Verão, pode consumir quantidades maiores de cerveja.
Além do cálculo das quantidades, existem outras questões a serem respondidas: preta, lager, ale, sem álcool etc.? Prefere a cerveja artesanal, mais cara; ou a mais barata, produzida em fábricas? Caso prefira a primeira, quanto estaria disposto a pagar por ela? Preferiria consumir cerveja nacional ou estrangeira? Tem alguma preferência por marca?

Existem 6 milhões de lares em Portugal. Se imaginarmos um orçamento semanal do consumo de cerveja para cada um desses lares, teremos 42 milhões de planeamentos semanais a serem feitos. Acrescentando uma lista altamente restritiva de variantes — quantidade de zero a vinte litros por semana, quatro níveis de teor de álcool, artesanal ou industrial, preta ou branca, além de três tipos de sabores —, terminamos com biliões de opções de planeamento semanal.

São essas as escolhas para o nosso comité de planeadores centrais — e vamos considerar que esses estejam entre os melhores e mais inteligentes planeadores que o mundo tem para oferecer, todos com o personalidade de um anjo, completamente incorruptíveis pelas questões quotidianas envolvendo a política ou a influência dos vários lobbies rivais da indústria da cerveja (ou seja, consideremos que não sejam seres humanos como aqueles que conhecemos).

22 de maio de 2015

30 conselhos aos

  • Pensa a longo prazo: não subestimes o presente (as tuas acções ou omissões têm repercussões no futuro), mas nem o sobrevalorizes (muitos dos prazeres e das dores presentes vão ser esquecidos no futuro).
  • Aproveita o curto prazo: A vida é uma soma de pequenos momentos. Não a desperdices e saboreia cada momento.
  • Reconcilia o curto e o longo prazo: Aprende a ser feliz em todas as fases da tua vida. Tu não podes viver aos 10 como nos 20 ou aos 25 como nos 15; então tenta viver intensamente.
  • Tu és o teu maior património: cuida dele. (Nota: "Tu" és tu e o que te rodeia.)
  • Cuida da tua família.
  • Cuida dos teus amigos. Precisas de alguns amigos a quem possas confiar qualquer problema em qualquer circunstância.
  • Aumenta a tua rede de contactos: Nunca percas a oportunidade de conhecer novas pessoas. O mundo é uma rede: se não tiveres uma rede ou mais, vais ficar isolado.
  • Vive e constrói a tua vida com quem amas, confias, suportas, respeitas e disfrutas.
  • Cuida da tua saúde (capital biológico): dieta e desporto são importantes.
  • Presta atenção à tua imagem pública (capital social).
  • Presta atenção à tua formação (capital humano): A aprendizagem nunca termina, mas, acima de tudo, lembra-te que o estudo não começa nem acaba na escola.
  • Lê tudo e de todos, mas especialmente dos melhores no seu campo.
  • Especializa-te: é bom ler tudo, mas não se pode ser aprofundar em todas as áreas do conhecimento.
  • Assume o mais cedo possível que vais ser um analfabeto funcional em muitos campos. Não tenhas vergonha: acontece com toda a gente mesmo que muitos não saibam disso. Reconhecer os teus pontos fracos é um dos seus pontos mais fortes.
  • Cerca-te de pessoas mais inteligentes e mais hábeis que tu, especialmente nas áreas que não são a tua especialidade: ajuda-os e eles ajudar-te-ão (sem reciprocidade nada funciona).
  • Reconhece a quem te ensinou ideias e valores fundamentais, ou seja, mostra gratidão para com aqueles que te deram mais do que tu lhes deste.
  • Tem convicções e usa-as como um princípio orientador, e não como dogma.
  • Atreve-te a pensar contra a corrente, apesar de não parecer, vais ter razão em muitas ocasiões. 
  • Não dês demasiada importância aos erros.
  • Não estranhes a crítica atribuir má-fé, mas muitas vezes você vai correr com ele: Pensar que alguém que você critica é "mau" é mais confortável que admitir que você está errado. E admitir que você está errado é essencial para parar. Quem se esforça para criticar a base que você está dando o seu tempo e expertise: agradeço-lhes.
  • Se você aspira a transmitir as suas ideias, infelizmente, o continente é mais importante do que o conteúdo. Mas um continente sem conteúdo está expirando fumaça desaparecer sozinho ou algum outro golpe.
  • Encontra um emprego que gostes, aprende e cresce intelectualmente. O trabalho mal pago provavelmente acaba por não compensar.
  • Define dez sonhos e esforça-te para alcançá-los: corres o risco de frustração, mas a alternativa é um impasse insatisfatório. Se realizares os teus sonhos, volta a sonhar, mas sonha mais alto.
  • Aprende a rentabilizar o teu património pessoal e capitalizá-lo na forma de activos financeiros: as tuas energias e habilidades não vão durar para sempre. E mesmo que durem, acaba sempre por aparecer alguém superior a ti. As vantagens competitivas eternas não existem.
  • Poupar, poupar, poupar.
  • O dinheiro não te vai dar felicidade, mas a autonomia financeira ajuda a encontrá-la.
  • O tempo é o mais escasso de todos os bens: planeia-o corretamente e procura sinergias com outras facetas da sua vida. Se o tempo é limitado não fizer isso, você está fazendo algo muito errado.
  • Viagem e misture com outras culturas e estilos de vida. Abre a tua mente e esforça-te para ver o mundo como uma grande sociedade aberta e variada.
  • Sê tolerante com os outros e aprecia a diversidade. A uniformidade é decadente e chata.
  • Tenta melhorar a sociedade em que vives, se apenas porque vive nele e não isolado em uma ermida. As mudanças sociais que são realmente vale são aqueles que não precisam da violência para prevalecer.

8 de março de 2015

O Princípio de Pareto

O Princípio de Pareto diz que 80% das consequências advém de 20% das causas. Este principio conhecido por Regra dos 80/20 foi descoberta pelo economista italiano Vilfredo Pareto.
Pareto enunciou este principio baseando-se apenas no conhecimento empírico, já que dizia que havia "muitos de poucos" e "poucos de muitos". O italiano procurou fundamentar e chegou à conclusão que o 80% das terras italianas pertenciam a uma minoria de 20%.

2 de março de 2015

A culpa é do neoliberalismo

É com pena que vejo que em 2015, a palavra neoliberalismo tenha sido ligada a algo que não tem nada a ver com a defesa das liberdades individuais, como a própria palavra "liberal" indica. Em Portugal, neoliberalismo tem sido confundido com neoconservadorismo, uma vez que ainda que haja alguns liberais nos "quadros" do PSD e do CDS, são uma minoria quase insignificante.

Liberalismo não é intervencionismo, nem subida de impostos, nem taxa de sacos de plástico, nem encerramento do Pirate Bay e nem lei da cópia privada. Liberalismo. Já que a palavra neoliberal não representa nenhuma escola de liberais ou libertários, defende a redução de impostos e de leis que permitam que os indivíduos invistam o dinheiro ganho com o seu trabalho e pago em impostos naquilo que eles bem entenderem.

1 de março de 2015

As 7 etapas dos Impérios

Todos os historiadores concordam que os impérios passam por ascensão, crescimento, estabilidade e queda. O filosofo alemão Hegel dizia que aprendermos com a história não faria com que tomássemos melhores decisões no futuro e dizia "Se há uma coisa que a história nos ensina sobre o povo e os governos é de que nunca aprendem com a história".

26 de fevereiro de 2015

Socialismo e o ambiente

Aqueles que afirmam que o capitalismo foi a pior coisa que aconteceu ao meio ambiente é porque desconhecem os feitos do socialismo.

Depois da queda da União Soviética e enquanto os americanos gastavam milhões de dólares em estudos sobre a protecção ambiental, os russos continuavam a fazer explosões nucleares no Ártico para fins de mineração. Desastres como Chernobyl ou o Mar de Aral contabilizam-se como os piores desastres ambientais da história da humanidade.
Nessa altura, um sexto do território russo continuava inabitável graças à poluição. 

A poluição das águas atingiu níveis extremos é um terço da água potável russa era desperdiçada, sem qualquer reacção por parte dos planificadores centrais.

Hoje é fácil dizer que o socialismo tem preocupações ambientais, já que os governos devem regular e supervisionar as práticas dos privados, mas esquecem-se que os governos têm os seus próprios incentivos económicos para negligenciar ou abusar do meio ambiente — e, em muitos casos, os planeadores estatais tratam pior a natureza do que muitas empresas.

As 10 cidades mais poluídas do mundo

Em 2009, a revista Time fez uma lista das dez cidades mais poluídas do mundo. Todas se encontravam em países socialistas ou ex-socialistas. Eis a lista:
• Linfen, China
• Tianying, China
• Sukinda, Índia
• Vapi, Índia
• La Oroya, Peru
• Dzerzhinsk, Rússia
• Norilsk, Rússia
• Chernobil, Ucrânia
• Sumgayit, Azerbaijão
• Kabwe, Zâmbia”

Comparando o programa do Syriza com o acordo alcançado com a Troika

Este é o programa económico do Syriza para 2015 e hoje comparamos com o acordo alcançado na Terça-Feira com a Troika.

Declarar a restruturação da maior parte do valor nominal da dívida pública para um valor sustentável.

Nein. O governo grego concorda em pagar todas as dívidas, manter o saldo primário positivo, respeitar o que foi acordado no memorando de entendimento anterior e não tomar medidas que possam comprometer o pagamento da dívida.

• Incluir uma clausula de crescimento no pagamento da dívida para que esta possa ser financiada em função do crescimento do PIB e não dos orçamentos.

Nein.
Incluir um período de carência (moratória) no pagamento da dívida para salvaguardar fundos para o crescimento através de despesa pública.

Nein.

O comunismo cuida o ambiente

O Lago Aral era o quarto maior lago do mundo e com o comunismo na União Soviética acabou por ficar dividido em 3 pequenos lagos que não tem nada a ver com o que foi. A foto da esquerda é de 1988 e a da direita de 2004.

A partir dos anos 60, a União Sociética começou a desviar as águas do lago para regadio das enormes produções de algodão nas explorações comunitárias.

A administração socialista dos recursos de água uzbeques e cazaques levou ao que alguns observadores se referem como “ecocídio”. Muitos concordam que a catástrofe do mar de Aral é um dos piores desastres ambientais da história da humanidade. O mais impressionante é que não foi um acidente e sim algo planeado pelos agentes burocráticos do Estado.




22 de fevereiro de 2015

A Alemanha tem razão!


Todos os Sábados gosto de sair para jantar fora e depois paro num bar para beber uns copos. Os meus gostos são caros e como já fazem parte da minha rotina, já são uma despesa "essencial". Este gasto só se torna num problema quando não posso pagar. E quando é assim, corta-se nessa despesa.
O meu avô que era poupado dizia-me sempre "Cuidado com as despesas que se tornam num hábito". Repetia-me vezes sem conta "Se tens 100, nunca gastes mais de 90." Não sei quando se assumiu na consciência colectiva que nas despesas não se toca e que é preciso gastar mais e mais.

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