10 de fevereiro de 2014

O desemprego é um estado mental


O desemprego é um estado mental, é o estado no qual nos desculpamos com as nossas desgraças. Há um mundo de oportunidades para ganhar dinheiro nesta crise e é só preciso manter uma atitude mais activa. Muitas vezes as oportunidades estão debaixo do nosso nariz.

A atitude da maior parte das pessoas que conheço tem sempre mil desculpas para não fazer as coisas. É algo cultural, já na escola tínhamos uma desculpa para não fazer os trabalhos de casa.

No mundo laboral é a mesma coisa. Procuramos a segurança financeira que os nossos pais nos ensinaram. Estuda, arranja um bom trabalho e poupa. No tempo deles era um bom conselho, mas hoje não podia estar mais errado.
Estudar sai muito caro se formos para uma universidade e o retorno em conhecimento é bastante baixo quando se entra no mercado laboral. 

A internet neste sentido é um mundo de oportunidades, uma vez que veio democratizar o acesso á informação. Hoje aprendemos mais rapidamente e portanto a informação precisa de ser actualizada constantemente. As universidades não oferecem essa possibilidade, um curso tirado há 5 anos está desactualizado. Páginas como o Youtube ou o Udemy oferecem a informação necessária para aprender por preços mais baixos que qualquer universidade.

A menos que queiras algo extremamente qualificado, como neurocirurgia, engenharia etc. ir á universidade é uma perda de tempo nos dias de hoje. A pergunta que se coloca é se as empresas vão aceitar um currriculum com cursos tirados na internet em vez de uma licenciatura? Eu acredito que as empresas querem gente dinâmica que saiba vender e que seja um expert na área, um diploma só interessa para a certificação das minhas capacidades. 
O networking ou a rede de contactos é outro dos factores que se coloca a favor da Universidade. Não se pode negar que é algo bastante útil para o futuro, mas através da internet é possível criar uma rede ainda maior, ligada a todo o mundo e aos melhores profissionais.

A maior parte dos empreendedores não frequentou a universidade ou desistiu a meio. A razão é quase sempre a mesma: a escola não ensina a pensar, endoutrina o que pensar. Cria empregados obedientes famintos por segurança e um cheque no final do mês. O mundo mudou depois da crise de 2008 e as empresas precisam de se reinventar e de cortar gastos. Que o digam os accionistas ou investidores que esfregam as mãos depois de um anúncio de desemprego colectivo. O mercado adora que as empresas se tornem mais rentáveis e isso reflecte-se na subida do preço das acções. Exemplos recentes como a Macy's ou a Coca Cola confirmam o que vos digo. 

A situação global pede empreendedores que criem o seu negócio, o mercado está saturado de empregados. Não é tão difícil criar uma empresa. Todos temos algum talento, só é preciso descobri-lo e saber vendê-lo. 

A maior parte dos meus amigos diz-me sempre para me candidatar ao fundo X ou Y da União Europeia, mas para começar acho que os negócios com investimento zero são os melhores. O risco se correr mal é menor e é uma excelente forma de aprender a gerir o dinheiro. Se não sabes gerir pouco, como vais gerir quando tiveres muito?
Conheço alguns exemplos de gente que começou a vender comida para fora na cozinha de casa e acabou por montar restaurantes. No mundo dos negócios o que conta é a ambição. É diferente querer abrir um restaurantes tua cidade ou uma cadeia de restaurantes por todo o mundo. Empresas como a Apple, Microsoft, Google são óptimos exemplos disso.

O que conta é a atitude e o estado mental. Aprender a vender é essencial na vida. É a arte de persuadir os outros, influenciar os outros de que precisam algo que tu tens e isto vai desde vender um carro até persuadir o teu filho a comer a sopa. 

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