Portugal poderia juntar-se ao grupo dos primeiros países a adoptar uma cripodivisa ajustada á realidade da economia portuguesa. Porquê continuar ligado a instituições como o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia ou a Troika? Instituições corruptas que manipulam o dinheiro.
Podemos usar o protocolo da cadeia de blocos. Estabelecer os parâmetros necessários e construir uma sociedade mais justa para todos. Desta forma todos teríamos voz e voto na sociedade já que qualquer um podia aceder ao livro público de contabilidade. A cadeia de blocos mostra todas as transacções efectuadas e não oferece a possibilidade de falsificar, nem adulterar dados. É um sistema á prova de falsificação. Podemos ligar o sistema de contagem de votos, o sistema bancário e até a justiça. Criaríamos um sistema á prova de fraude e tenho a certeza que a maior parte dos cidadãos se interessaria bastante.
Não se trata apenas de usar uma criptodivisa, trata-se de implementar a tecnologia por trás dessa criptodivisa em todos os sectores da sociedade como a justiça, a política, finanças ou correios. Muitos não entendem que as criptomoedas tem uma cadeia de blocos que mais não é que um sistema de contabilidade ou um livro público que faz com que todas as acções se façam de forma transparente.
Podemos usar este sistema para guardar todo o tipo de documentos públicos como a constituição. Seria um sistema descentralizado, sem burocracia e totalmente transparente. É a melhor oportunidade de começar uma nova economia do zero.
A ideia não é difícil de implementar, seria apenas necessário criar uma aplicação para computadores, telemóveis e tablets que nos permita efectuar e receber pagamentos. A infraestrutura já está montada e a tecnologia também. Convencer as pessoas a utiliza-la seria o mais complicado.
Na Islândia, 10 milhões de Auroracoins serão distribuídos pela população de 330 mil. É uma ideia experimental num país pequeno. Em 2011 também ninguém acreditou que prender os banqueiros mafiosos e recusar-se a pagar a dívida podia recuperar a economia e prosperar como foi o caso da Islândia, facto escondido vergonhosamente pelos media.
O tugacoin teria as mesmas propriedades que qualquer criptodivisa. Portugal teria uma justiça rápida, eficaz e transparente. Anónima, segura, limitada e quase impossível de corromper. Adaptar a tecnologia da cadeia de blocos ás Câmaras Municipais seria uma óptima forma de gerir o dinheiro público e evitar casos de corrupção como os de Felgueiras, Oeiras ou Marco de Canaveses.