Já passaram 6 anos desde o início da crise, contudo há gente que diz que o pior ainda está por vir e que a esta crise económica vai suceder uma crise energética. O modelo que vivemos durante estes anos no Ocidente baseou-se em algumas premissas que mais tarde se provou que estavam erradas.
- Acreditou-se que a quantidade de matérias-prima (petróleo, gás, água, energia) era ilimitada. Por ilimitada entenda-se que se pode usar como quisermos e dar-nos ao luxo de desperdiçar.
- Acreditou-se também que a capacidade de consumo das pessoas também era ilimitada. Com o consumo a crescer ilimitadamente á base de crédito, pensou-se que toda a gente podia comprar matéria-prima.
- Por outro lado a população mundial não parou de aumentar. Ou seja mais gente a consumir.
- O que assistimos em 2013? Um aumento do preço do petróleo e todas as formas de energia em geral.
- Desde os anos 70 começamos a consumir mais do que devíamos. Segundo alguns ecologistas, hoje, a Terra precisa de um ano e meio para produzir aquilo que consumimos durante um ano.
- Os EUA e a China consomem cada um cerca de 25% dos recursos naturais. Manter o estilo de vida de um americano custa 3,5 vezes mais do que a média.
- Segundo a OPEP, 2 terços da produção de petróleo mundial provém de países em vias de desenvolvimento. As maiores reservas encontram-se na Arábia Saudita e na Venezuela. Estima-se que as actuais reservas acabem dentro de 50 anos.
- A tensão crescente com o Irão fez com que o preço do petróleo batesse o máximo nos últimos 10 anos.
- As reservas de gás natural de Russia, Irão e Qatar estima-se que acabarão em 60 anos.
- Com a população mundial a aumentar haverá mais procura de alimentos o que vai fazer com que o preço também aumente. Rússia, Brasil e EUA são quem podem abastecer o mundo por possuírem a maior área de terra para cultivo.
- Segundo dados da ONU, se a população aumenta em 2 biliões de pessoas, em 2050 a população mundial passará fome.
- A água também é um bem escasso. Quem mais possui recursos hídricos no mundo são o Brasil e Rússia, porém quem consome mais tem menos recursos como são os casos de EUA, China e Índia. Se a população em 2025 chegar aos 8 biliões assistiremos a mudanças radicais no mundo.