Algo que me revolta profundamente é o dinheiro dos contribuintes (pago em impostos) ser esbanjado como se não houvesse amanhã. A Praia de Carreço é um bom exemplo, como muitos outros, de dinheiro deitado fora ou como costumo dizer "cavar buracos para depois os tapar".
Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que esta praia precisava era de uma melhoria do acesso da nacional 13 até ao parque de estacionamento. Não é preciso um curso de física quântica para entender isso. No entanto o que a Câmara Municipal decide fazer (estranhamente) é mais sítios para estacionar a 100 metros dum parque de estacionamento e restaurar parte da estrada que liga à praia.
Construiu também esta espécie de coisa, que não faz sombra e deixa passar o sol. Deve ser um bronzeador para as zebras saírem com as riscas ainda mais bem vincadas. Como pode constatar nem uma alma utiliza este espaço num dia de sol quente ou num dia de chuva.
Como só se refez meia estrada, reabilitar este edifício para alguma coisa torna-se desnecessário e os cerca de 400 mil euros gastos em refazer meia estrada mostra que a estratégia urbanista desta câmara é andar à deriva e ao "sabor" das comissões dos amigos empreiteiros. As premissas são colocadas de forma errada, ou seja, não é preciso atrair utilizadores para a estrada criando pontos de atracção no local. Primeiro reconstroi-se a estrada e os utilizadores já virão, é só preciso esperar.
Uma vez mais. É preciso ter muito cuidado com o dinheiro dos contribuintes, ainda que o dinheiro venha de fundos europeus.