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26 de janeiro de 2015

Hábitos

 
"Os hábitos podem ser alterados, desde que entendamos como funcionam"
Charles Duhigg

Quando acordaste esta manhã qual foi a primeira coisa que fizeste? Que habitos te ajudaram ou te prejudicaram hoje? Pensa de que forma os teus habitos ajudaram ou prejudicaram os que te rodeiam.

Charles Duhigg, autor do livro "Poder dos Hábitos" investiga qual o impacto dos hábitos na vida do indivíduo e como está afecta a sociedade. Ensina como remover mais hábitos e criar novos, explorando os mais domésticos e próximos a todos até ás grandes organizações e sociedades.

Pensamento do dia


"Não me espezinhes"

25 de janeiro de 2015

Escravos do Salário


"Estuda e arranja um bom trabalho para toda a vida."

A geração dos anos 80 e 90 foi educada com esta frase repetida até à exaustão. A verdade é que o que nos ensinaram já não se aplica numa economia global, onde a informação corre ao microsegundo e onde são poucos os insubstituíveis.

A procura desse trabalho estável, criou na minha geração, um hábito profundamente limitador que é a de ser escravo do salário.

23 de janeiro de 2015

Focar


Se tentares caçar dois coelhos, no final não caças nenhum. O segredo do sucesso é o foco. A concentração numa única tarefa ou actividade é o que nos permite destacar dos outros e elevar a fasquia.

20 de janeiro de 2015

Pensamento do dia


"É mais fácil resistir no princípio do que no fim"

Leonardo Da Vinci

18 de janeiro de 2015

O que aprendemos na escola está errado


O que aprendemos na escola é que basta este bem rodeado é o segredo do sucesso. Nada mais errado.
Imaginemos dois alunos na mesma turma. Um tirou dois 4, dois 3 e um 2 e o outro tirou um 5 e quatro 2.  Diríamos que o primeiro tem boas notas e que é bom aluno e que o segundo provavelmente está a caminho de reprovar.
Se aplicarmos o pensamento no qual escolhemos os especialistas. Em que aluno iríamos depositar as confianças, no mediano que tinha boas notas ou no aluno que tinha tirado 5 na área da sua especialidade?
Quantas vezes procuramos alguém que seja apenas bom naquilo que faz? Ou desde quando procuramos uma contabilista que saiba muito de história?

No mercado apenas o excepcional é recompensado.

Frase do dia


“Ainda estou para encontrar o homem, seja qual for a sua situação, que não tenha feito melhor trabalho e nele posto maiores esforços sob um espírito de aprovação do que se tivesse que fazê-lo sob o espírito da crítica.”

Andrew Shwabb

15 de janeiro de 2015

O Pecado Original

Uma das histórias que sempre me fez mais confusão foi a do Génesis. Adão e Eva expulsos do paraíso por supostamente terem comido o fruto do conhecimento. Este é o pecado original, a culpa que a Igreja nos quer fazer sentir por sermos Homens. A culpa por sermos seres dotados de razão. O catolicismo não é mais que a adoração do animal e o sacrifício da razão humana.

Qual é a natureza do mal adquirido no pecado original? Como é que o Homem pode ter caído dum estado perfeito por ter adquirido conhecimento? Segundo o mito, o Homem comeu o fruto da árvore e adquiriu uma mente, tornando-se racional. Esse fruto é que lhe permitiu distinguir o bem do mal, tornando-o num ser moral. Ao ser expulso do paraíso teve que trabalhar para se alimentar e abrigar, tornando-se assim num ser produtivo. Experimentou o desejo pela capacidade sexual.

Todos os males pelos que Deus amaldiçoou o Homem são os pontos filtrais em que se deve basear o código moral humano. A busca incessante de razão, de produzir e de experimentar prazer.

O mito do pecado original condena o facto do Homem estar vivo. Fossem quem fossem, Adão e Eva antes de comerem o fruto proibido não eram Homens.

9 de janeiro de 2015

Sobre o rendimento básico universal


Ofereçam a um trabalhador um cheque em branco para que este possa pagar as suas despesas básicas e vão conhecer a preguiça, o desleixo e a desonestidade.

O Rendimento Basico Universal é uma falácia, é acreditar que os papéis coloridos que temos na carteira (euros, dólares etc.) tem um valor intrínseco. Que as notas valem por si mesmas e não pela confiança que nós cidadãos lhes damos.

A alimentação, a habitação e a vestimenta, infelizmente, não podem ser direitos natos a cada ser humano. Tudo pelo simples facto de cada uma destas coisas, levaram outros humanos a investirem o seu tempo e a sua energia a troco de lucro que posteriormente pode ser gasto em coisas onde outros humanos gastaram tempo, recursos e energia.

Se a roupa for oferecida ou adquirida com algo que toda a gente (ricos e pobres) têm, quem vai produzir roupa? O dinheiro tem de ser escasso para que realmente possa ser valorizado. Quem vai trabalhar no campo de a comida é oferecida? Quem vai construir apartamentos se a renda paga pelo meu inquilino não vale nada?

O que move o mundo é a expectativa de lucrar com a minha energia e o meu tempo, para que possa depois gastar esse lucro em coisas que eu valorizo e onde outros gastaram o seu tempo e energia. O lucro não pode ser condenado, a ganância ou a ambição são motores para o desenvolvimento humano é só podem ser considerados nefastos quando em tempos de abundância. Aí a ganancia torna-se num egoísmo infundado. Quero recolher o máximo de dinheiro dos outros para os controlar. Aí a ambição torna-se numa ferramenta de controlo e manipulação.

Para pagar um salário a cada cidadão do planeta só pelo simples facto de existir é necessário que hajam empresas e indivíduos a produzir bens e serviços por altruísmo e isso a história já demonstrou diversas vezes que isso não funciona.

Não podemos escolher o caminho mais fácil e querer que os outros produzam para nos. Se cada indivíduo gerar riqueza e a intercambiar com outros pensando no lucro, a sociedade será um lugar bem melhor.

A cultura portuguesa num excerto da Revolta de Atlas


Este pequeno excerto do livro a Revolta de Atlas, onde um trabalhador fala do sistema de trabalho de uma fábrica colectivista, onde todos recebiam por igual e os melhores tinham de se sacrificar pelos outros, fez-me lembrar a cultura portuguesa.

“Amor fraternal? Foi então que aprendemos, pela primeira vez na vida, a odiar nossos irmãos.
Começamos a odiá-los por cada refeição que faziam, cada pequeno prazer que gozavam, a camisa nova de um, o chapéu da esposa de outro, o passeio que um dava com a família, a reforma que o outro fazia na casa – tudo aquilo era tirado de nós, era pago pelas nossas privações, nossas renúncias, nossa fome. Um começou a espiar o outro, cada um tentando apanhar o outro em flagrante”.

“A revolta de Atlas”
Ayn Rand

8 de janeiro de 2015

A Motivação


A motivação é a linha que separa os vencedores dos falhados. Não interessa o que procuras na vida: amor, dinheiro, saúde ou apenas felicidade, a motivação será sempre essencial nessa procura.
Existem 2 regras essenciais para nos manter motivados e são elas:

Saber desistir: O nosso cérebro é bastante bom a discernir aquilo que não vai de encontro aos nossos objectivos de vida. Sejam eles aquele trabalho que não nos traz perspectivas futuras ou aquela pessoa que já não amamos. Ás vezes torna-se mais fácil desistir e fazer uma mudança profunda, do que enganar o nosso cérebro para nos manter motivados.

Seth Godin, celebre marketeer do Yahoo, afirma: "Ás vezes somos desencorajados por frases inspiradoras como a de Vincent Lombard que diz "Quem desiste nunca vence e os vencedores nunca desistem", no entanto é um mau conselho, já que é preciso saber desistir na altura certa. Todos os vencedores sabem disso

As recompensas para quem aguenta um bocadinho mais que os outros podem ser extraordinárias, mas também podem sê-las para quem desiste cedo e volta a planear algo novo a partir do zero. Desiste daquilo que não vale a pena. Toma decisões."

Gosto de dividir as pessoas em dois grupos: em bulldogs e em passarinhos. Os bulldogs ao primeiro sinal de perigo aguentam, os passarinhos fogem.
Não é fácil deixar de ser um bulldog ou um passarinho.

Aumentar o contraste: O professor da Universidade de Nova York, Jonathan Haidt, levou a cabo um estudo onde afirma que se alguém que faz 1 milhão de dólares por ano se muda para um bairro onde a maioria faz 10 milhões, não se vai sentir realizado enquanto não fizer 10 milhões.
O nosso cérebro tem uma espécie de vara de medir.

Um dos segredos para o sucesso é dividir os nossos amigos e conhecidos em 3 grupos: os que estão melhores que nós, os que estão ao nosso nível e os que estão pior que nós. Desta forma podemos contrastar a nossa situação e ver onde podemos melhorar e o que devemos evitar. A motivação parte de observar quem nos rodeia.

Outro aspecto que pode influenciar negativamente a motivação é a quantidade de tempo que dedicamos ao divertimento. O trabalho pode influenciar mais a felicidade e a motivação do que propriamente o divertimento.

Elie Wiesel, prémio nobel da paz, no seu livro "Open Heart" diz que quando tinha 15 anos e estava no campo de concentração de Auschwitz, viu a sua irmã ser morta. Quando foi libertado, deu-se conta do contraste. Sabia que a vida podia ser "bastante madrasta". Aos 82 e depois de uma operação a "coração aberto" afirmou: "Agora sei que cada momento é um novo começo e cada aperto de mão uma nova promessa." 

O segredo para uma vida de sucesso é não permanecer na zona de conforto. Conhece gente mais pobre e gente mais rica que tu. Mantém sempre o contraste na tua vida.

6 de janeiro de 2015

Seguir os instintos


Seguir os instintos é problemático. Existe um livro muito bom: Salt, Sugar, Fat: How the Food Giants Hooked Us do jornalista e vencedor do prémio Pulitzer Michael Moss. Ele demonstra como evoluímos naturalmente para nos alimentar-mos de sal, açúcar e gordura. Se recuarmos aos tempos das cavernas, onde a oportunidade de ganhar umas calorias extra era algo raro, faz todo o sentido que o nosso corpo se habituasse a esses três ingredientes.

Mas esse instinto natural, hoje tornou-se num hábito horrível, já que comer Big Macs e batatas fritas nos torna gordos, feios e doentes. É a chamada Teoria da Evolução Divergente.

Características que antes estavam em período de adaptação num ambiente natural, hoje tornaram-se características "naturais" nesse mesmo ambiente. No entanto essas características podem trazer um sem numero de problemas para os organismos naturais.
Um exemplo claro disso são os alimentos que incluem açúcar ou gordura. No período do Pleistoceno eram relativamente raros esse tipo de alimentos na dieta humana.
Hoje esse tipo de alimentos são abundantes e aliados aos instintos naturais dos humanos podem ser problemáticos já que foi provado cientificamente que esse tipo de alimentos acaba por provocar obesidade ou síndrome metabólico.
A evolução divergente levou-nos a preferir este tipo de alimentos através do instinto. No entanto, prova-se que o instinto está errado.

Outro exemplo é ao gastar o dinheiro. Poucos portugueses poupam dinheiro (triste) uma vez que os instintos naturais nos dizem que não sabemos quando vamos morrer, portanto devemos gastar o dinheiro da forma mais correcta possível. Esse instinto natural de gastar, torna-nos mais pobres.

O racismo também é um dos motivos de seguir os próprios instintos. Quando nascemos, estamos naturalmente programados para ter precaução para todos aqueles que são diferentes de nós. Quando julgamos pessoas, está mais que provado que o nosso instinto natural falha.

Essa falha natural, o racismo, pode ser eliminada através da educação e do conhecimento. Não pode ser eliminada procurando respostas interiores. Se nos guiássemos pelos instintos, a humanidade não teria chegado onde chegou.

Como diz Warren Buffett "É bom aprender dos erros, mas é melhor aprender com os erros dos outros". A resposta para os problemas da vida adquire-se através do conhecimento, do estudo e na aquisição de sabedoria.
Sê humilde. Quem é humilde herda a Terra. No entanto humildade é diferente de submissão, que é o que os nossos pais costumam aconselhar. A humildade é aceitar a existência de algo ou alguém maior do que nós.

Lembra-te que se te estiveres a afogar, não te consegues auto ajudar puxando os teus próprios cabelos. Precisas sempre de alguém que esteja em terra. Como os Alcoolicos Anónimos, precisas de admitir que não consegues resolver o problema sozinho e que precisas de algo maior que tu para que te possam ajudar.

Esse "Algo Maior" é o conhecimento acumulado por pessoas mais experientes e inteligentes que tu. Procura alguém que tenha uma vida fantástica, aprende o máximo que puderes e aplica-o à tua vida. Lê livros ou procura alguém que esteja 30 anos à tua frente.

5 de janeiro de 2015

A resposta não está dentro


Os Anacletos de Confúcio é um dos melhores livros de sempre. A par do Tao Te Ching de Lao Tsu são os livros de filosofia oriental mais influentes na minha vida.
Há uma frase nos Anacletos que diz o seguinte:
"Um dia resolvi não comer e não dormir durante a noite para pensar melhor, mas não tive qualquer beneficio. Se soubesse tinha passado esse tempo a estudar."

4 de janeiro de 2015

Pensar como Bobby Fischer


Ou pensar como se a vida fosse um jogo de Xadrez. Pensar no melhor cenário e pensar no pior cenário e estar 4 movimentos á frente. O que acontece se amanhã perdes o emprego, se a economia entra em recessão, se o teu melhor amigo te trai ou se consegues grandes lucros?

Como diz Lao Tzu "Prepara-te para o difícil quando é fácil". Mais fácil fazer a manutenção de um avião em terra do que arranjar o motor em pleno voo. Não vais querer planear no meio de uma dificuldade.

Prepara-te para o amanhã, hoje. Quando te sentares sozinho e pensares, não vais procurar pela "verdade interior", mas sim assimilar a informação absorvida dos livros e das ideias que recebeste ao longo do dia. Como diz Dale Carnegie "A único conhecimento que interessa é aquele que é utilizado".

Pensa, pensa, pensa! O mundo não é movido pelos consumidores ou pelos idiotas, mas sim pelos pensadores.

Ouvir música é uma perda de tempo?

É indiscutível que a música faz as pessoas serem mais felizes. Mas será que tudo o que nos faz felizes é benéfico?


2 de janeiro de 2015

A verdadeira rede social


Ser social é complicado. O professor da Universidade de Harvard, Daniel Lieberman, afirma que o estado normal do cérebro é ser social.

Quando não pensamos estrategicamente, o nosso cérebro volta ao seu estado normal, formulando algumas destas questões:

Ela/ele gosta de mim?
Será que falam de mim pelas costas?
Será que vou ser promovido?
Em quem posso confiar?

Pensar de forma profunda

"A raiz de todos os problemas da humanidade é a incapacidade de muitas pessoas não aguentarem estarem sozinhas numa sala e pensarem"
Blaise Pascal

Quantas horas conseguem estar sozinhos com os vossos pensamentos?
Com esta pergunta conseguiria adivinhar como está a vossa conta bancária e como é a vossa vida.

Mas afinal o que é a vida? Para mim é bastante simples e resume-se em duas coisas:

Planear e executar.

Para mim sem dúvida é muito mais complexo planear do que executar. Muitas pessoas são excelentes a executar, no entanto executam o plano errado.
Não há nada pior que percebermos que somos bons a fazer a coisa errada. Existem muitas pessoas que vivem angustiadas numa vida que odeiam. Trabalham por dinheiro, amam por conveniência, têm amigos para não estarem sozinhas etc.

Quando assim é, mais vale vender tudo e ser vagabundo, partir numa aventura. Fazer como o Che e partir numa viagem de mota pela América Latina (vejam o Motorcycle Diaries, excelente filme).

Há também quem seja excelente a planear e péssimo a executar. Embora seja mais raro encontrar este tipo de pessoas.

Controlar a mente é uma tarefa árdua, por isso perguntei quantas horas conseguem meditar num quarto sem iPhone, Facebook, Twitter etc.
Meditar é o segredo para ter sucesso na vida. 


26 de dezembro de 2014

Porque é que não se deve agradar a todos


"Nem Cristo agradou a toda a gente"

A maioria de nós tenta, erradamente, agradar a toda a gente. 
Num mundo de 7 biliões de pessoas é impossível agradar a toda a gente. Mesmo alguém como a Madre Teresa de Calcutá, que dedicou a vida a cuidar de crianças sem abrigo, tinha quem não gostasse dela.
Portanto se uma humanitária como a Madre Teresa não agradou a todos, tenho a certeza que a minha forma maluca e excêntrica de ser também não vai agradar.

Warren Buffett, no seu livro "A Bola de Neve" diz "O propósito da vida é amar aquelas pessoas que estão dispostas a amar-te". Buffett pensa que é importante ser amado por um pequeno grupo de amigos e familiares que ele ama de volta.

A história demonstra o mesmo. O ser humano adapta-se melhor a pequenos grupos de 100 a 150 pessoas. Isto é a tua tribo.
No entanto hoje vivemos num mundo ligado com 7 biliões e a maioria vive em cidades com milhares ou mesmo milhões de habitantes. Muitas mais do que aquelas 150 a que o nosso cérebro está programado a agradar.

Quando jovens somos postos em escolas com milhares de outros jovens e isto cria um stress incrível já que como adolescentes temos a tendencia para nos integrarmos e ser universalmente aceite.

Mesmo como adultos continuamos a insistir no mesmo erro. Michael Gerber no seu livro "E-Myth" afirma que a 80% dos negócios fecha após 5 anos por essa mesma razão. 

Tentamos criar um sítio de negócio onde 99% das pessoas comprariam. 

É certo que Jeff Bezos (CEO da Amazon) descobriu a fórmula de sucesso para essa premissa, mas para nós, resto dos mortais, é extremamente complicado criar uma marca global nos dias que correm.

Das 100 marcas globalmente mais aceites como a Coca-Cola, Apple, Microsoft, Nike, Visa, IBM, Disney etc 70 já existiam há 25 anos.
Todas estas marcas cresceram quando era mais simples e fácil fazê-lo. Todas estas marcas souberam manter a sua posição e foram eliminando a concorrência que não soube preencher o vácuo no mercado.
Apenas uma dessas 100, é fruto da exposição nos últimos 10 anos. O AOL gastou milhoes de dolares em publicidade para se tornar numa marca valiosa. Outros tentaram e todos eles falharam.

Portanto a questão é "Se apenas 1 de 100 marcas conseguiu utilizar a publicidade tradicional para relembrar o público sobre os seus produtos, porque é que a mesma estratégia resultará contigo?"

Sethi Godin, no livro "Vaca Púrpura" diz que a melhor estratégia é ser extraordinário para um pequeno grupo de clientes, no entanto é preciso estofo para aguentar as críticas.
"Ser extraordinário é saber lidar com as críticas, porque apenas quem se sobressai tem o "privilégio" de receber críticas. 

O real crescimento aparece quando se vende produtos que irritam, que ofendem, que são muito caros, muito baratos, muito simples, muito complicados, muito "alguma coisa". É certo que para alguns será perfeito e para outros será demasiado "alguma coisa".

Num mundo globalizado ser muito bom já não chega. É preciso ser excelente para se sobressair do resto é é impossível agradar a todos.

Há quem goste de rap, outros odeiam. Há quem viva para a religião e outros nem suportam ouvir essa ideia. Uns gostam de usar All-Stars e outros preferem andar descalços sobre vidros partidos.

Godin diz "ser muito bom é uma ocorrência quotidiana e já nem sequer é digno de referência". 

Hoje é preciso ser extraordinário em alguma coisa para ser reconhecido. É preciso fazer parte dum 5% capaz de fazer alguma coisa com excelência.

Alan Nation dizia "A beleza de viver num mundo com 7 biliões de pessoas é que vendas o que venderes, haverá sempre 1 milhão disposto a comprar."

No fundo se estudarmos Jesus Cristo, Maomé, Buda, César Augusto, Marx, JFK, Gandhi, Darwin ou outro qualquer personagem influente, todos seguem o mesmo padrão. Amar muito um pequeno grupo é viver com o criticismo de muitos.

10 de dezembro de 2014

Tempos fascinantes


Vivemos numa época fascinante. Quando há 500 anos um barco dava á costa num país diferente, num continente diferente era sinónimo de sarilhos. Escondiam-se as mulheres e as crianças e rufavam os tambores de guerra para proteger a cultura e a civilização. Assim se dizimaram várias civilizações como os Aztecas, Incas ou tribos africanas.
Hoje quando um barco dá á costa, é motivo de excitação. É turismo. Convidam-se os passageiros para experimentarem a comida, verem as atracções e cultura do povo local, que tragam a família e os amigos e que deixem dinheiro.
O paradigma dos últimos 12 mil anos alterou-se. A humanidade antes vivia num cenário de guerra permanente. Hoje vivemos num tempo de troca comercial permanente. E já dizia Montesquieu:
“O comércio cura preconceitos destrutivos, e é uma regra quase geral que em todos os lugares onde há costumes esclarecidos, há comércio, e que em todos os lugares onde há comércio, há costumes esclarecidos... [A escravidão] não é boa por sua própria natureza. Não é útil nem para o mestre nem para o escravo; para o escravo, porque ele não poder fazer nada por virtude; para o mestre, porque ele adquire toda sorte de maus hábitos de seus escravos, porque ele imperceptivelmente se acostuma a não praticar todas as virtudes morais, porque ele se torna orgulhoso, rude, áspero, raivoso, voluptuoso e cruel”.

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