O Rendimento Basico Universal é uma falácia, é acreditar que os papéis coloridos que temos na carteira (euros, dólares etc.) tem um valor intrínseco. Que as notas valem por si mesmas e não pela confiança que nós cidadãos lhes damos.
A alimentação, a habitação e a vestimenta, infelizmente, não podem ser direitos natos a cada ser humano. Tudo pelo simples facto de cada uma destas coisas, levaram outros humanos a investirem o seu tempo e a sua energia a troco de lucro que posteriormente pode ser gasto em coisas onde outros humanos gastaram tempo, recursos e energia.
Se a roupa for oferecida ou adquirida com algo que toda a gente (ricos e pobres) têm, quem vai produzir roupa? O dinheiro tem de ser escasso para que realmente possa ser valorizado. Quem vai trabalhar no campo de a comida é oferecida? Quem vai construir apartamentos se a renda paga pelo meu inquilino não vale nada?
O que move o mundo é a expectativa de lucrar com a minha energia e o meu tempo, para que possa depois gastar esse lucro em coisas que eu valorizo e onde outros gastaram o seu tempo e energia. O lucro não pode ser condenado, a ganância ou a ambição são motores para o desenvolvimento humano é só podem ser considerados nefastos quando em tempos de abundância. Aí a ganancia torna-se num egoísmo infundado. Quero recolher o máximo de dinheiro dos outros para os controlar. Aí a ambição torna-se numa ferramenta de controlo e manipulação.
Para pagar um salário a cada cidadão do planeta só pelo simples facto de existir é necessário que hajam empresas e indivíduos a produzir bens e serviços por altruísmo e isso a história já demonstrou diversas vezes que isso não funciona.
Não podemos escolher o caminho mais fácil e querer que os outros produzam para nos. Se cada indivíduo gerar riqueza e a intercambiar com outros pensando no lucro, a sociedade será um lugar bem melhor.